Funcionários do Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) entraram em greve, por tempo
indeterminado, nesta sexta-feira (13), em São Luís. Eles cobram melhor
estrutura para trabalhar. Segundo os socorristas, a sede do Samu está em
condições insalubres, que oferecem risco de contaminação no processo de lavagem
das ambulâncias. Ainda segundo os funcionários, faltam equipamentos e
ambulâncias.
A
Associação dos Funcionários informou que atualmente há apenas 10 veículos para
atender a uma população com mais de 1 milhão de habitantes. Outras 10 estariam
quebradas ou sem condições de funcionamento.
A
partir desta sexta-feira, o Samu em São Luís deve funcionar com apenas 30% da
estrutura, como determina a lei. Serão três ambulâncias, segundo os
socorristas, para atender apenas somente os casos mais graves.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), afirmou queo
Samu conta com 10 ambulâncias para atendimento básico, 2 UTIs móveis, 2
motolâncias e 1 veículo de intervenção rápida (4×4) para áreas de difícil
acesso. Afirmou, ainda que a secretaria se mostra aberta aos diálogos necessários
para avaliar as reivindicações apresentadas pelos servidores. Veja, abaixo, a nota na íntegra.
“A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) reconhece e sempre reconheceu
desde o início da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior a importância dos
serviços prestados pelo SAMU à população. Como prova disso estão a restauração
e os investimentos realizados desde o início do ano no Serviço de Urgência que
foi recebido pela prefeitura sucateado, com apenas duas ambulâncias funcionando
e sem ter, sequer, combustível para rodarem. Nos últimos 11 meses houve a
recuperação das ambulâncias já existentes, aquisição de novos veículos,
inclusive com a inserção de outros de intervenção rápida.
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde trabalha ainda, com
processos já em tramitação, na reforma e readequação da atual sede do SAMU no
Itaqui-Bacanga e o plano de governo prevê para o início do próximo ano uma nova
sede no bairro Alemanha, além de cinco novas bases descentralizadas de
operação.
Hoje, o SAMU conta com 10 ambulâncias para atendimento básico, 2 UTIs
móveis, 2 motolâncias e 1 veículo de intervenção rápida (4×4) para áreas de
difícil acesso. Além disso, a prefeitura já prepara seletivo para aumentar o
número de equipes técnicas e, consequentemente, o número de atendimentos que em
2013 já superou em mais de 50% (quase 8 mil atendimentos a mais) os realizados
em 2012, durante a gestão passada.
Mesmo ciente da responsabilidade e seriedade com que a gestão do SAMU
vem sendo realizada e da valorização de seus profissionais, a Secretaria
Municipal de Saúde se mostra aberta aos diálogos necessários para avaliar as reivindicações
apresentadas pelos servidores e, dentro do que for plausível, buscar este
atendimento.
A Semus informa ainda que procurou a direção do sindicato da classe
para o início de um diálogo, porém não houve disposição, por parte da
representação, para a conversa. Mesmo continuando a busca pelo entendimento
entre as partes, a Secretaria Municipal de Saúde enviará ao Ministério Público
uma solicitação para que seja avaliada a legalidade da greve em questão, uma
vez que dentre as reivindicações apresentadas pelo movimento, diversas já estão
com ações implementadas para a resolução, inclusive com o reconhecimento dos
próprios profissionais”
Do jornal pequeno
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