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quinta-feira, 6 de março de 2014

ARARI - Prestação de contas irregular motiva manifestações contra ex-presidente de Câmara de Vereadores


O Ministério Público do Maranhão (MPMA) ajuizou Ação Civil por Ato de Improbidade Administrativa e ofereceu Denúncia contra o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Arari (a 154 km de São Luís), Israel Oliveira Alves, por irregularidade na prestação de contas do exercício financeiro de 2009.
Além da Ação e da Denúncia, o ex-presidente é objeto de Ação Civil Pública de Execução Forçada, que cobra débito de R$ 206,4 mil, resultante do julgamento, pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA),  da prestação de contas.
As manifestações, datadas de 18 de fevereiro, foram subscritas pela titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Arari, Sílvia Menezes de Miranda.
Na Ação, a promotora de justiça cita 13 irregularidades constantes da prestação de contas apresentadas ao TCE-MA, referentes, em sua maioria, à falta e incorreção de empenhos e relatórios de gestão fiscal.
A representante do MPMA destaca que não foram realizados procedimentos de dispensa de licitação para compra de material de expediente e limpeza e contratação de serviços de assessoria contábil, engenharia e assessoria jurídica, totalizando R$ 117,5 mil.
SUBSÍDIO EM DOBRO
Ainda de acordo com a promotora, os subsídios dos vereadores foram pagos em valor menor do que os R$ 3.715,25, estabelecidos em resolução legislativa. Por outro lado, o ex-presidente recebeu subsídios de R$ 7.430,50, o dobro do valor permitido por lei.
"Ele recebia verbas de representação pelo cargo, quando, na verdade, deveria receber apenas subsídio, constituindo os valores percebidos irregularmente, haja vista ausência de autorização na Resolução Legislativa", explica Sílvia Menezes. O valor recebido ilegalmente totaliza R$ 22,2 mil.
Também não foram recolhidos R$ 9,9 mil, referentes às contribuições previdenciárias retidas de servidores e vereadores.
Outra irregularidade verificada foi que a prestação de contas foi elaborada e assinada por profissional não ocupante de cargo efetivo ou comissionado.
SANÇÕES
Na Ação Civil por Ato de Improbidade Administrativa, o MPMA requer que a Justiça condene o ex-gestor ao ressarcimento de R$ 194,1 mil e à suspensão dos direitos políticos por prazo que pode variar de oito a dez anos.
As sanções incluem a proibição de receber benefícios e/ou incentivos e contratar com o Poder Público e o pagamento de multa de até 100 vezes a remuneração recebida em 2009 e de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial durante o período em que Israel Oliveira exerceu o cargo de presidente da Câmara de Vereadores.

Na Ação de Execução, a promotora requer que o ex-gestor pague, em três dias após sua citação, R$ 206,4 mil monetariamente atualizados. Em caso de não pagamento, bens do ex-presidente podem ser penhorados até o limite do débito.

Mortes de presos prosseguem e mostram fracasso de Roseana

CAOS NOS CÁRCERES DO MARANHÃO
Oito detentos já foram assassinatos neste ano no sistema prisional maranhense – cinco deles por estrangulamento ou enforcamento
Por OSWALDO VIVIANI (JP)
Os assassinatos de detentos no sistema carcerário maranhense prosseguem, e mostram que as “medidas emergenciais” levadas a cabo pelo governo Roseana Sarney (PMDB) para conter a séria crise que se instalou nos presídios no fim do ano passado fracassaram.
Vinte e cinco presos (a maioria formada por líderes de facções) foram transferidos para um presídio federal de segurança máxima, em Campo Grande (Mato Grosso do Sul); o Batalhão de Choque, da Polícia Militar do Maranhão, e a Força Nacional (federal) tomaram conta das sete unidades do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, realizando revistas quase diárias nas celas; um órgão com nome pomposo – Comitê Gestor de Ações Integradas – foi criado pelo governo estadual para enfrentar a crise prisional; e um mutirão para analisar os processos dos apenados foi realizado pela Defensoria Pública do Estado.
No entanto, nada disso parece estar dando resultados efetivos. As mortes nas prisões do Maranhão continuam. Oito apenados foram mortos neste ano no estado, quatro em Pedrinhas, um na CCPJ do bairro do Anil e três em cidades do interior (Santa Inês, Balsas e Itapecuru-Mirim). Apenas mudaram os meios utilizados.
Com acesso restringido, pelas revistas periódicas nas celas, a armas de fogo e brancas – revólveres, “chuços” (faca artesanal), facões –, os presos agora estão usando, para matar seus desafetos, o que a Secretaria de Segurança do Maranhão chama de “outros meios”: enforcamento (com lençóis, fios elétricos ou o que estiver à mão); estrangulamento (com objetos ou com as próprias mãos); ou espancamento. Sete dos oito detentos mortos neste ano no sistema penitenciário do Maranhão foram assassinados dessa forma. Um foi morto a “chuçadas”.
Veja a relação dos presos assassinados no sistema carcerário do Maranhão neste ano:

Jô Nojosa foi achado enforcado com uma ‘teresa’ numa cela da CCPJ de Pedrinhas em 21 de janeiro

Cledeilson de Jesus foi morto por estrangulamento e jogado num balde, em Santa Inês



Valdiano da Silva: assassinado por espancamento numa prisão em Balsas


Josinaldo e Sildener: ambos foram mortos no dia 2 de janeiro, no CDP de Pedrinhas
OS 8 PRESOS ASSASSINADOS EM 2014 NO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO MARANHÃO
1 Josinaldo Pereira Lindoso, 35
Encontrado estrangulado na manhã de 2 de janeiro, na cela 9 do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pedrinhas. Tinha condenação por assalto.
2 Sildener Pinheiro Martins, 19
Morto a “chuçadas”, igualmente no dia 2 de janeiro, à tarde, também no Centro de Detenção Provisória (CDP), numa cela do Bloco Alfa. Acusado de assalto e homicídio. Sem condenação.
3 Jô de Sousa Nojosa, 21
Assassinado por enforcamento, com uma “teresa” (corda improvisada), no dia 21 de janeiro, na cela 7 do bloco D da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas. Tentou entrar com maconha e um celular, numa visita a um detento. Preso porque já havia um mandado de prisão contra ele, por porte ilegal de arma. Sem condenação.
4 Cledeilson de Jesus Cunha, 37
Assassinado por estrangulamento na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Santa Inês (a 245 quilômetros de São Luís) em 22 de janeiro. Cumpria condenação por assalto e respondia também por participação no homicídio de Josinaldo Pereira Lindoso, no CDP de Pedrinhas, em 2 de janeiro.
5 Valdiano Fernandes da Silva, 27
Espancado no domingo (26) por quatro presos, na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Balsas (a 790 quilômetros de São Luís), morreu na terça (28), no Socorrão de Imperatriz. Estava preso por assalto. Sem condenação.
6 Joelson da Silva Moreira, o ‘Índio’, 29
Espancado no dia 7 de fevereiro (sábado), por outros detentos, na Delegacia Regional de Itapecuru-Mirim (a 120 quilômetros de São Luís). Foi trazido no mesmo dia para a capital e internado no Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão 2), com múltiplos ferimentos, em estado grave. Morreu na noite de quarta-feira (12).
7 João Francisco Diniz Pereira, 25
Encontrado enforcado na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do bairro do Anil, na tarde do dia 26 de fevereiro, na cela 4 do Pavilhão Externo. Tinha 6 presos na cela. João Francisco cumpria pena de mais de 17 anos por assaltos e tráfico de drogas. Havia ingressado no dia 25 de janeiro de 2012 no sistema prisional maranhense.
8 Pedro Elias Martins Viegas, 30, o ‘Jacaré’
Assassinado por enforcamento na tarde (15h09) de 1º de março, no Bloco 1 do Centro de Detenção Provisória (CDP – Pedrinhas). Preso por tráfico de drogas, “Jacaré” havia sido transferido do Centro de Triagem para o CDP um dia antes de ser morto (28 de fevereiro). Não tinha condenação.
Do blog do John Cutrim

PRF registra 155 mortes em estradas federais durante carnaval no país


A Polícia Rodoviária Federal divulgou, nesta quinta-feira (6), que 155 pessoas morreram em acidentes nas estradas federais durante a operação de carnaval de 2014. O dado foi divulgado emContagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Ao todo, foram registrados 3.201 acidentes, com 1.823 pessoas feridas, entre 0h de sexta-feira (28) e a 0h desta quinta-feira.
Em 2013, 157 pessoas morreram em 3.149 acidentes nas estradas federais durante os seis dias de operação de carnaval, entre 8 e 13 de fevereiro, com 1.793 feridos.



“A maioria dos acidentes ocorre por imprudência, ou seja, mesmo que se invista muito em tecnologia, em aumento de fiscalização, em rodovias, se não investirmos em educação no trânsito, nós ainda vamos ter muitos problemas pela frente”, disse a diretora-geral da Polícia Rodoviária Federal, Maria Alice Nascimento Souza.

 2014, 155 mortes para 82,5 milhões de veículos.
No país, 61 mortes foram causadas por colisões frontais e 22 por atropelamentos.
Maria Alice Nascimento destaca que a identificação dos pontos mais críticos na malha viária nacional tem sido fundamental para a prevenção de acidentes. "Fazer o diagnóstico dos pontos mais críticos e potencializar tanto os nossos recursos tecnológicos quanto os nossos recursos humanos nesses locais", descreveu.
Segundo o coordenador-geral de Operações da Polícia Rodoviária Federal, Giovanni di Mambro, os estados deMinas Gerais e da Bahia tiveram atenção maior durante a operação por terem as maiores malhas viárias. Como resultado, o número de mortes em Minas Gerais caiu 23% e na Bahia, 38%.
Os estados que registraram mais mortes foram o Paraná, com 25, Minas Gerais (24), Bahia (14),  Rio Grande do Sul (11) e Santa Catarina (9).
Ainda de acordo com a polícia, 406 motoristas foram presos por alcoolemia, e 1.650 foram autuados por ingestão de bebida alcoólica. No país, 1.742 carteiras de motoristas foram recolhidas. A operação contou, ainda, com 130 novos radares.
Minas Gerais
No estado, foram registrados 547 acidentes, com 338 feridos e 24 mortes. Somente no sábado de carnaval, foram 15 mortes. No ano passado, Minas registrou 439 acidentes, com 347 feridos e 29 mortes.



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MORTES EM RODOVIAS FEDERAIS NO CARNAVAL
Ano
Total de mortes
Mortes por milhão de veículos
2004
147
4,0
2005
148
3,8
2006
130
3,1
2007
145
3,2
2008
128
2,6
2009
127
2,3
2010
144
2,4
2011
216
3,3
2012
192
2,7
2013
157
2
2014
155
1,9
Fonte: Polícia Rodoviária Federal

NoMaranhão foram 53 acidentes com 17 feridos e 5 mortes 


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta quinta-feira (6), o resultado da Operação Carnaval, realizada entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março, nas estradas federais que cortam o Maranhão. 
De acordo com os dados da operação, em relação ao mesmo período em 2013, houve redução de 10% no número de acidentes e de 51% no número de feridos. O número de mortes, entretanto manteve o mesmo. Foram registrados 53 acidentes, com 17 pessoas feridas e 5 mortes. A Operação do ano passado registrou 59 acidentes, 35 pessoas feridas e 5 mortes.

Engavetamento

Durante a manhã da Quarta-Feira de Cinzas, foram registrados três acidentes de trânsito no na BR-135, na altura do Campo de Perizes, todos sem vítimas. Um destes envolveu cinco veículos que ficaram engavetados e deixaram o movimento lento ao longo do trecho. Foram registradas ainda 34 conduções de motoristas, destas, 21 prisões por uso de alcool ao volante e comprovados os estados de embriaguez. 


Batida mata motociclista e capacete fica 'cravado' na lataria de caminhão


Valcilei Alves de Moura, de 25 anos, morreu em um acidente na Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença (SP-101), no quilometro 50, em Rafard (SP), na manhã desta quinta-feira (6). Ele pilotava uma moto e bateu de frente em um caminhão. Com o impacto, a motocicleta e o capacete da vítima ficaram "grudados" na lataria do caminhão. Moura morreu no local e o motorista não teve ferimentos.
De acordo com informações da Polícia Militar Rodoviária, o choque aconteceu por volta das 6h50 e havia neblina no trecho. No local, que é de pista simples, há faixa dupla contínua, o que significa que é proibido realizar ultrapassagens.

Ainda conforme informações da polícia, o caminhão tem placas de Araras (SP) e seguia sentido Capivari-Rafard, enquanto a moto, com placas de Capivari (SP), estava no sentido contrário. A batida ocorreu na faixa em que o caminhão estava.

Uma ambulância da Rodovias do Tietê, concessionária responsável pela via, foi ao local, mas a vítima já estava morta. Após o choque, o caminhão foi para o acostamento e não houve bloqueio do tráfego de veículos. No entanto, houve lentidão no trecho por conta de curiosos que queriam ver o que tinha acontecido, de acordo com a Polícia Rodoviária.