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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

INFLAÇÃO VOLTA À META SEM SACRIFÍCIO DO EMPREGO



Alvo central da totalidade dos críticos da política econômica – do ex-ministro que deixou o cargo com mais de 80% de carestia ao ex-presidente do BC que jogou no mercado cerca de US$ 50 bilhões em reservas para segurar o câmbio, passando por jornalistas não especializados, donos de fortes currículos acadêmicos e até consultores de bases empíricas – a inflação está entrando na categoria de assunto do passado.
Divulgado nesta sexta-feira 8, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrou variação de 0,01% sobre junho, quando também havia subido abaixo das expectativas, em 0,40%. O indicador confirmou o que todas as projeções do mercado já indicavam: ao contrário das previsões em cascata sobre descontrole e disparada, feitas nos últimos meses, a taxa inflacionário fechará o ano dentro da meta de 6,5%, mais para o centro do que para a banda de cima. A explicação a baixa taxa de julho está na queda dos preços dos alimentos e das passagens aéreas.
Nas apresentações dos executivos do BC ao mercado, a expressão "inflação resistente" já foi abolida dos slides. Isso significa que a autoridade monetária está segura do prosseguimento da estabilidade nos preços. O mercado já está convencido, por outro lado, de que não haverá mais aumentos de juros até o final do ano.
Essa realidade esvazia as conclusões e prejudica os argumentos de inúmeros comentaristas da cena econômica, que apostavam em nada menos que no descontrole e o caos.
Pelo Itaú Unibanco, que acaba de reportar lucro de R$ 4,2 bilhões no 2º trimestre e redução da inadimplência ns contratos de crédito, o economista-chefe Ilan Goldfjan chegou a pedir e insistir, mais de uma vez, na adoção de um plano de desemprego como única forma de domar dragão. Formou ao lado dele nessa espécie de cruzada cívica ao contrário, o também ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman. Ex-economista chefe dos bancos ABN-Amro e Santander, ele atualmente ocupa o cargo de colunista do jornal Folha de S. Paulo.
A atividade da economia, é certo, esfriou nos últimos meses, com redução na criação de novas vagas de trabalho, mas ainda com saldo positivo. E não foi preciso chegar aos níveis da recessão para controlar a inflação. Com o instrumento, basicamente, de elevações na taxa Selic, o BC está provando que vai sendo possível manter a taxa na meta sem provocar a crise social resultante de um reivindicado desemprego. Agora, segundo indicam alguns dos principais executivos da autoridade econômica, poderá ocorrer, paulatinamente, uma apreciação do câmbio – outra reivindicação dos críticos –, com o objetivo de dinamizar o setor exportador. Isso sem deixar com que, nas contas do governo, a inflação volte a ser um problema de graves proporções.
As previsões oficiais são de crescimento do PIB de pouco mais de 1% este ano. Este parece ser o preço a pagar pelo controle da taxa, o que foi, repita-se, solicitado com ênfase pelos comentaristas da cena pelo campo da oposição. O bom resultado está sendo confirmado a cada dia. Há, é claro, quem não enxergue nisso nenhuma vitória. Em informe a investidores, o fundador da consultoria Empiricus – que deixou o anonimato ao ser proibida, na semana passada, de divulgar análises consideradas partidarizadas pelo Banco Central -, Felipe Miranda, saiu-se com a tese da "inflação escondida", que aumentaria em até 2% os índices apurados por fontes confiáveis.
Miranda é mais um que ficou falando sozinho, atropelado pela realidade. Como mostra a montagem de imagens da manchete de 247, quem está acertando, de fato, quanto a inflação, é a trinca formada pela presidente Dilma Rousseff, o ministro Guido Mantega e o presidente do Banco Central, Alexadre Tombini. No lado esquerdo.
Abaixo, notícia da Agência Brasil a respeito:
Inflação em julho recua e acumulado fica no teto da meta de 6,5%
Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
 O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de julho em  0,01%, divulgou hoje (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com o resultado, a taxa acumulada em doze meses ficou em 6,5%, que é o teto da meta do governo.
O indicador, que mede a inflação oficial, havia encerrado o mês anterior acumulando valor superior à meta, aos 6,52%, com uma alta de 0,4% em junho. Em julho do ano passado, o IPCA havia sido de 0,03%.
As contribuições que se destacaram no mês de julho foram dos grupos transportes e despesas pessoais que puxaram a taxa para baixo. Em 2014, a inflação acumulada em sete meses está em 3,76%, acima dos 3,18% do mesmo período de 2013.
Abaixo, notícia do site Diário do Poder sobre manifestação do ex-presidente do BC Armínio Fraga:
ARMÍNIO FRAGA CRITICA ‘ARTIFÍCIOS’ USADOS PARA CONTER INFLAÇÃO
EX-PRESIDENTE DO BC DISSE QUE INTERVENÇÕES NO CÂMBIO SÃO POPULISTAS
Rio - O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, que esteve aconselhando o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, criticou o uso dos preços da gasolina e da eletricidade, por parte do governo, para controlar a inflação. Em entrevista à agência de notícias Dow Jones na semana passada, o economista chamou as ações do governo de “artifícios” e afirmou que essas manobras já estão se mostrando ineficientes.
“Eu não me colocaria à disposição se não estivesse profundamente incomodado, e eu estou”, disse Fraga sobre sua decisão de apoiar o tucano Aécio Neves nas eleições deste ano. Segundo reportagem da Dow Jones, o economista fala até em voltar ao governo, talvez se tornar ministro da Fazenda, se seu candidato ganhar a disputa em outubro.
Embora a presidente Dilma Rousseff ainda esteja à frente nos levantamentos de intenção de voto, Aécio se aproxima cada vez mais da possibilidade de um segundo turno. De acordo com a última pesquisa Ibope, divulgada nesta quinta-feira, se as eleições fossem hoje, Dilma ganharia com 38% dos votos, ante 23% de Aécio.
Fraga também criticou as intervenções do Banco Central no mercado de câmbio para controlar a alta do dólar, uma medida que chamou de “manobra populista”. O ex-presidente do BC acredita que o Brasil precisa voltar ao modelo do tripé econômico, com restrição dos gastos públicos, metas de inflação e taxas de câmbio variáveis.
Segundo Fraga, o País precisa focar nos fundamentos de longo prazo, como o aumento dos investimentos privados e o controle fiscal. “Nós precisamos nos livrar desses artifícios, que têm muitos efeitos colaterais, e focar no controle da inflação”, disse à Dow Jones.
Ele acredita que muitos brasileiros sentem que o País está no caminho errado e que o pessimismo atual sobre a economia é bem fundamentado. “Nossa história prova que inflação alta e balança de pagamentos fraca nunca foram boas para o crescimento, muito pelo contrário”, ele afirma.
Para o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, que participou das campanhas tanto de Dilma quanto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Sila, as ideias de Armínio fraga já foram colocadas em prática e não trouxeram crescimento robusto para o Brasil. “Eles falam sobre o tripé econômico como se fosse a santíssima trindade, mas o fato é que durante os oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso o País cresceu muito pouco, numa média de 2,3%”, criticou Belluzo. 


Surto de ebola matou 961 pessoas em 2014


Os mortos pelo surto do ebola no Oeste da África chegam a 961. Segundo dados divulgados hoje (8) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), entre os dias 5 e 6 surgiram 68 novos casos e 29 mortes na Guiné, em Serra Leoa, na Libéria e na Nigéria. Até agora, 1.779 pessoas contraíram a doença nos quatro países este ano.
A Guiné não teve nenhum novo caso entre os dias 5 e 6. No mesmo período, a Libéria teve 38 casos, com 12 mortes, Serra Leoa com 36 casos e 12 mortes e a Nigéria, país com o menor número de ocorrências, teve quatro novos casos e uma morte. A OMS declarou hoje que o surto de febre hemorrágica pelo vírus ebola é uma emergência de saúde pública de alcance mundial.
Na segunda-feira a OMS fará um painel de especialistas de ética médica para começar a considerar o uso de tratamentos experimentais para o controle da epidemia. Ainda não existem medicamentos registados ou vacinas contra o vírus, no entanto, segundo a organização, várias opções experimentais estão em desenvolvimento. Esta semana um americano que contraiu o vírus apresentou melhora depois de começar um tratamento experimental.
Segundo o Ministério da Saúde, não há casos de ebola no Brasil. Para manter a situação, o governo brasileiro anunciou hoje (8), que reforçou os procedimentos em portos e aeroportos para a identificação de casos suspeitos e ativou um centro de operações de emergência para monitorar as informações sobre a doença no Brasil e no mundo.


Lobão Filho é multado pelo TSE por propaganda antecipada

O senador Lobão Filho (PMDB) foi multado em R$ 5 mil pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por propaganda eleitoral antecipada negativa contra o pré-candidato do PSDB à presidência da República Aécio Neves. Em maio, Lobão Filho (PMDB) teria participado de um ato público, realizado no Clube da Maçonaria de Barra do Corda (MA), quando sustentou, em discurso, que Aécio Neves seria contrário ao programa Bolsa Família.
A decisão aconteceu após os membros do TSE seguirem o voto do ministro Gilmar Mendes, que considerou que as críticas feitas senador são uma espécie de propaganda eleitoral antecipada negativa. “Esse tipo de propaganda negativa nós temos que evitar. Isso não faz bem à política”, afirmou o ministro Dias Toffoli.

Os ministros foram contrários aos votos do relator do processo, Tarcísio Vieira, que anteriormente havia negado liminar que pedia a condenação do senador. Segundo o ministro, as críticas feitas por Edison Lobão fora do Congresso Nacional e antes do período eleitoral e de qualquer formalização de candidaturas “não denotaram ofensas à condição de senador nem ultrapassaram as raias da crítica à atuação parlamentar”.

Câmara de vereadores de Vitória do Mearim retoma os trabalhos co homenagem aos pais


Seção do dia 08/07/2014, vereadores presentes: Helio Silva, Zé Maria, Sandra, nego mauro, DD Aboiador, Baitó Maciel, George Paz, e Cristiano Falcão.
O presidente Helio Silva deu inicio ao segundo semestre do legislativo municipal.
O presidente féis um comentário sobre a campanha eleitoral, e pediu uma campanha limpa. Em seguida deu inicio às homenagens ao dia dos pais que será no dia 10 domingo, o vereador DD Aboiador parabenizou os pais de Vitória do Mearim e pediu reparos na avenida principal do povoado São Benedito.
O vereador Nego Mauro pediu informações sobre a obra que esta sendo realisada no bairro novo, e também parabenizou todos os pais presentes.
O vereador Cristiano Falcão féis um requerimento verbal solicitando recuperação de ruas no povoado coque, e também homenageou seus pares e todos os pais Vitórienses.
O vereador Zé Maria falou dos desafios de ser pai nos dias de hoje com o mundo moderno.
A vereadora Baitó Maciel desejou muita saúde e paz a todos os pais de Vitória do Mearim, pelo seu dia que será no domingo.
O vereador George paz fez uma homenagem ao seu pai Adão paz que também foi político e hoje se encontra doente. O vereador parabenizou os pais que se dedicam aos seus filhos.
A secretaria da casa distribuiu aos vereadores o projeto de lei nº 455 que fixara normas de fiscalização, no município de Vitória do mearim para a industrialização, o beneficiamento, e comercialização de produtos de origem animal, serviço  de inspeção municipal, (SIM).

Em seguida foram entregues lembranças para os vereadores e funcionários, em homenagem ao dia dos pais.










HÁ 12 ANOS, BRASIL PEDIA O COLO DO FMI PELA ÚLTIMA VEZ


Está fazendo aniversário de doze anos a última vez que o Brasil precisou recorrer ao Fundo Monetário Internacional. Na gestão do ministro Pedro Malan, na Fazenda, no governo Fernando Henrique, o País anunciou oficialmente que havia acabado de assinar um pacote de US$ 30 bilhões de empréstimo junto ao Fundo. Não fora a primeira vez naquela administração. Em 11 de novembro de 1998, também com FHC-Malan, o Brasil fechou um acordo para poder sacar do Fundo US$ 20 bilhões nos três meses subsequentes à assinatura.
Outros US$ 32 bilhões ficaram disponíveis para serem sacados no ano de 1999, em novo acordo assinado pelo Brasil. Marcado para ser encerrado em novembro de 2001, o contrato anterior com o FMI foi prorrogado pelo governo às vésperas de seu encerramento. Assim, o País tomou emprestados mais US$ 15 bilhões, pagando juros de 4,5% ao por por 25% desse dinheiro e fortes 7,5% pelo restante. Àquela altura, o Brasil já lançava mão de uma soma equivalente a 400% de sua cota no próprio FMI.
Ainda assim, todos os empréstimos do Fundo se mostraram, para a equipe econômica, insuficientes para garantir estabilidade econômica ao País. Em junho de 2002, por exemplo, houve um saque de US$ 10 bilhões junto ao Fundo, além de ser estabelecida uma redução de garantias de reservas a serem apresentadas pelo Brasil. O mínimo de US$ 20 bilhões em caixa para tomar empréstimos foi reduzido para US$ 15 para facilitar novas operações. A dependência dos recursos do Fundo estava explícita.
Em agosto de 2002, uma última linha de crédito foi tomada, de US$ 30 bilhões, completando a terceira ida do País ao FMI na gestão tucana. A obtenção desse dinheiro, que não totalmente sacado, ficou apresentada como uma necessidade em razão da volatilidade ampliada pela disputa eleitoral daquele ano, entre Lula, do PT, e José Serra, do PSDB. Logo após a assinatura, o Brasil precisou fazer um saque de US$ 6 bilhões.
No governo Lula, logo em abril, o Brasil pagou US$ 4,2 bilhões ao FMI, adiantando a parcela de quitação dos recursos tomados no ano anterior. Depois desse movimento, o País não precisou recorrer novamente ao Fundo. Bem ao contrário. Em outubro de 2009, mais precisamente no dia 6, o ministro Mantega e o então diretor-gerente do Fundo, Dominique Strauss-Khan, anunciaram uma importante troca de posições.
Agora, era o Brasil que emprestava US$ 10 bilhões ao Fundo. Àquela altura, as reservas internacionais brasileiras já chegavam á casa dos US$ 220 bilhões. Em 2011, já no governo Dilma Rousseff, mais uma vez o Brasil foi procurado pelo Fundo para ficar de prontidão em relação à necessidade de um novo empréstimo. Outra vez, por solicitação do FMI.
Doze anos depois da última ida ao Fundo, o País tem uma posição considerada bastante sólidas em termos de reservas internacionais. Com todas as obrigações pagas junto ao FMI, o Brasil conta, em 6 de agosto, com um total de US$ 379,44 bilhões de dólares. Uma soma que descarta quaisquer ilações sobre um possível pedido de ajuda para fechar contas, como acontecia às vésperas da derradeira ida ao Fundo. Abaixo:


Justiça autoriza saída de 288 presos no Dia dos Pais

As juízas Ana Maria Almeida Vieira e Sara Fernanda Gama, titular e auxiliar da 1ª Vara de Execuções Penais de São Luis, respectivamente, assinaram portaria na qual autorizam a saída temporária de presos para passarem o Dia dos Pais em casa. Os detentos que possuírem esse direito, estarão liberados a partir desta sexta-feira (8), devendo retornar na quinta-feira (14). Segundo a portaria, 288 apenados estão aptos a receber o benefício.
De acordo com os artigos 122 e 123 da Lei de Execuções Penais, os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos: visita à família; freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução; e participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.
Versam ainda os artigos, citados pelas juízas na portaria, que a autorização será concedida por ato motivado do juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos: comportamento adequado; cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente; e compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.
A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano. Ao conceder a saída temporária, o juiz imporá ao beneficiário as seguintes condições, entre outras que entender compatíveis com as circunstâncias do caso e a situação pessoal do condenado: fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser encontrado durante o gozo do benefício; recolhimento à residência visitada, no período noturno; proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres.

A portaria destaca que os internos contemplados com a saída temporária do Dia dos Pais não poderão se ausentar do Estado. “Deverão os dirigentes dos estabelecimentos prisionais de São Luis, comunicar à VEP sobre o retorno dos internos e eventuais alterações. A Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária, a Secretaria de Estado de Segurança, a Superintendência da Polícia Federal, a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal, já foram notificados sobre a portaria.