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sábado, 18 de janeiro de 2014

Recapturados dois foragidos de Pedrinhas em Matinha



A polícia recapturou Antonielson, mais conhecido como “Neguinho da Praia” e Daniel, conhecido como “Galinha Pintadinha”. Os dois são foragidos da penitenciária de Pedrinhas e foram recapturados na noite de ontem (17), na cidade de Matinha, no Maranhão.
Eles são suspeitos de matar duas pessoas a tiros no clube de reggae Angelim, daquela cidade. O clube estava fechado há quatro anos e foi reaberto.
Segundo informações da polícia, o motivo da briga foi um desentendimento com uma das vítimas e proprietário do clube, identificado como Claudinei Alves Silva, de 37 anos, que morreu no local.
A policia informou ainda, que existe outra vítima não identificada até o momento, no Instituto Médico Legal da cidade de Viana.

Operação Éskhara: Ernesto Vieira é preso em Carolina

IMPERATRIZ - A Polícia Federal confirmou na tarde deste sábado (18) a prisão de um dos suspeitos de envolvimento na fraude milionária contra a Caixa Econômica Federal. Ernesto Vieira de Carvalho Neto (PMDB), suplente de deputado federal de Estreito (MA), foi preso quando fugia pela BR-230, entre os municípios de Carolina e Estreito, no sul do Maranhão. Ele estava em um veículo da família, com parentes, e teria tentado comprar passagens aéreas, mas não conseguiu.
Ernesto Vieira está na sede da Polícia Federal em Araguaína (TO), onde ainda será ouvido pelo 
 delegado, depois deve ficar detido na Central de Presos Provisório (CPPA), em cumprimento ao mandando de prisão preventiva.
Operação Éskhara
A operação da Polícia Federal foi deflagrada para desarticular uma organização que teria cometido uma fraude de R$ 73 milhões por meio de um falso prêmio da Mega-Sena no fim do ano passado.
Devem ser cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, 10de busca e apreensão e um de condução coercitiva nos estados de Goiás, Maranhão e São Paulo. As investigações mostram que o grupo criou uma conta falsa para receber um prêmio, com a participação do gerente da agência da Caixa em Tocantinópolis (TO).
Segundo a PM, o prêmio foi "pago" no dia 5 de dezembro de 2013 e no mesmo dia teria acontecido um problema no sistema da Caixa, que facilitou o desenrolar operação. O gerente está preso desde o dia 22 de dezembro e o dinheiro desviado, de acordo comas invetsigações, foi redistribuído em contas espalhadas em vários estados como Ceará, Maranhão, Goiás e São Paulo. A PF não descarta a existência de mais contas que receberam o dinheiro.

Agentes penitenciários do Maranhão ameaçam entrar em greve




Brasília – Agentes penitenciários do Maranhão ameaçam entrar em greve em meio à crise que mobilizou os governos federal, estadual e o Poder Judiciário para tentar encontrar soluções para os problemas no sistema prisional maranhense. Uma assembleia geral foi convocada para a tarde da próxima quarta-feira (22).
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário (Sindspem), Cezar Castro Lopes, a ameaça de greve é uma resposta a uma iniciativa da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão (Sejap). Esta semana, a secretaria publicou no Diário Oficial uma portaria que, segundo Lopes, transfere para o Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), da Sejap, a responsabilidade integral pela segurança dos estabelecimentos prisionais estaduais.
A reportagem não conseguiu verificar a íntegra da Portaria nº 001/2014, pois a última cópia digital do Diário Oficial disponibilizada no site oficial é do dia 7 de janeiro. Os agentes penitenciários estaduais passarão a cuidar apenas da escolta de presos convocados para audiências judiciais e da custódia de detentos hospitalizados. A segurança dos presos no interior dos presídios será feita apenas pelo Geop.
Entre as unidades afetadas pela medida estão o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA). Maior estabelecimento prisional do estado, Pedrinhas abriga 2.200 detentos em 1.700 vagas. De acordo com relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), só no ano passado, 60 detentos sob custódia do estado foram assassinados no interior do complexo.
A crise no sistema prisional resultou em violência nas ruas da capital maranhense. Segundo as próprias autoridades do governo estadual, ataques a ônibus e delegacias registrados nos primeiros dias do ano foram comandados de dentro do presídio, por líderes de facções criminosas que disputam o comando do tráfico de drogas no estado. Em um dos cinco ônibus incendiados no último dia 3, cinco pessoas ficaram gravemente feridas – entre elas a menina Ana Clara, de 6 anos, que teve 95% do corpo queimados e morreu.
“Enquanto órgãos como o Ministério Público exigem que o governo estadual convoque agentes concursados e reduza a terceirização no setor prisional, que fragiliza toda a segurança pública, a secretaria vem com esta iniciativa. Quando se busca solução para uma crise, a secretaria cria outra”, disse Lopes à Agência Brasil. Segundo o sindicalista, enquanto há 382 agentes penitenciários concursados para garantir a segurança das mais de 20 unidades prisionais maranhenses, os terceirizados ultrapassam os 1,5 mil.
“O último concurso para preencher 41 vagas foi feito no primeiro semestre de 2013, mas ainda não foi concluído. Há 115 pessoas ainda disputando essas vagas e mais de uma centena que recorreram à Justiça contra falhas e irregularidades no processo”, acrescentou o sindicalista, destacando que a categoria cobra a construção de mais unidades prisionais, na capital e no interior do estado, e a contratação urgente de mais profissionais concursados.
A Agência Brasil não conseguiu contactar os assessores e representantes do governo maranhense.

CNJ terá novo relatório sobre presídios no Maranhão




Brasília – Um novo relatório sobre as condições do sistema penitenciário do Maranhão deverá ser divulgado no início de fevereiro. O novo retrato está sendo feito pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do estado. Ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o grupo é responsável por acompanhar as condições dos presídios, coordenar os mutirões carcerários e desenvolver projetos de ressocialização dos detentos.
De acordo com o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Luiz Carlos Rezende e Santos, após os últimos acontecimentos no Maranhão, é necessária uma apuração das medidas que têm sido tomadas para resolver problemas como superlotação e violência. Segundo Luiz Carlos, os juízes que compõem o grupo maranhense foram notificados para que acompanhem as atividades promovidas na resolução dos problemas carcerários.
"Estou aguardando a movimentação do grupo para o início de fevereiro. Precisamos saber o que está acontecendo para que possamos desenvolver um projeto de acompanhamento daqui para adiante, já que é uma situação diferenciada do resto do Brasil", disse, em entrevista à Agência Brasil.
Para Luiz Carlos, após a criação pelo CNJ do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), em 2009, os grupos de acompanhamento estaduais passaram a monitorar de perto a condição dos presídios no Brasil. "O Judiciário tem como obrigação principal a boa condução dos processos judiciais e ao Executivo compete a estrutura física, cuidar e melhorar as estruturas. Com o tempo, o grupo também passou a ter legitimidade de levar ao Executivo preocupação sobre as imperfeições físicas do sistema", explicou o juiz.
Foi assim que, em fevereiro de 2011, após rebelião que deixou seis presos mortos, foi instituído mais um grupo, desta vez para apurar casos de abuso de autoridade, tortura e qualquer tipo de violência de agentes públicos contra detentos no estado. O relatório, assinado em conjunto por representantes do CNJ e do Tribunal de Justiça do Maranhão, diagnosticou a precariedade e superlotação dos presídios e delegacias do estado e a falta de agentes penitenciários qualificados.
O documento contém recomendações para a construção de pequenas unidades prisionais em diferentes cidades e realização de concurso público para suprir a administração penitenciária. As propostas foram encaminhadas à governadora do Maranhão, Roseana Sarney, aos seus secretários, bem como à Procuradoria-Geral de Justiça do estado e ao Tribunal de Justiça do Maranhão.
Luiz Carlos disse que o grupo de monitoramento do sistema carcerário tem também outras missões, como promover mutirões carcerários, que revisam as penas de presos definitivos e provisórios, e o Programa Começar de Novo, que oferece oportunidades de educação e capacitação profissional aos detentos.
O cumprimento dos objetivos no Maranhão, porém, foi dificultado pela falta de estrutura. "Como vamos capacitar pessoas em presídios superlotados, onde o Estado não está presente, onde quem manda são as facções criminosas?", indaga. Para ele, isso fez com que os projetos "não estejam deslanchando como poderiam".
Luiz Carlos é favorável à tese de que a construção de presídios em diversas cidades do Maranhão é importante para que os condenados cumpram pena próximos de suas famílias. "Estamos convencidos que essa distância dos presos de suas famílias é sempre algo prejudicial no trabalho de recolocação na sociedade. Tudo isso contribui para um embrutecimento do presidiário", avaliou.
No âmbito nacional, os juízes e desembargadores que compõem os grupos estaduais se reúnem periodicamente com membros do CNJ. "Eles sempre se mostram preocupados com o excessivo número de detentos e com a situação da pessoa que tem problema mental e está presa, sendo que deveria estar em tratamento", destacou o juiz. O objetivo dos encontros é compartilhar experiências boas e más do sistema carcerário de cada estado, no intuito de melhorar as condições dos presídios e dos detentos, prestando melhor serviço à sociedade

Vaticano expulsou 400 padres por denúncias de pedofilia em dois anos



ROMA - O Vaticano confirmou neste sábado que cerca de 400 padres foram expulsos da Igreja por acusações de pedofilia em apenas dois anos durante o pontificado de Bento XVI. A informação faz parte de um documento obtido pela agência de notícias Associated Press (AP) e refere-se aos anos de 2011 e 2012.
O porta-voz da Santa Sé Federico Lombardi disse inicialmente que a AP havia feito uma leitura equivocada dos dados. Mas depois confirmou a informação.
- Em 2012, foram por volta de 100, enquanto em 2011 foram cerca de 300 - declarou Lombardi.
As últimas estatísticas revelam que o número de padres que deixaram o sacerdócio em 2011 e 2012 foi mais que o dobro dos religiosos expulsos em 2008 e 2009, quando o Vaticano forneceu números pela primeira vez, revelando que 171 deixaram a Igreja.
Os números foram compilados a partir de relatórios anuais do próprio Vaticano sobre as atividades de seus diversos escritórios, incluindo a Congregação para a Doutrina da Fé, que lida com casos de abuso sexual. Embora públicos, os relatórios anuais não estão prontamente disponíveis e não são vendidos fora de Roma. Normalmente, são encontrados em escritórios do Vaticano ou bibliotecas universitárias católicas.
O Vaticano também enviou outros 400 casos para serem julgados por um tribunal da Igreja ou para serem tratados administrativamente.
A pena máxima para um padre condenado por um tribunal da Igreja é essencialmente perder o emprego: ser destituído, ou ter seu estado clerical removido. Não há penas de prisão.
Na quinta-feira, o Comitê da ONU para os Direitos das Crianças pediu à Igreja Católica que atue fortemente contra os abusos sexuais dos quais menores de idade são vítimas, em um enorme escândalo em relação ao qual o papa Francisco, que substituiu Bento XVI este ano, expressou sua 'vergonha'.



Ex- vereador de Arame é executado a tiros em festa



O ex-vereador do município de Arame, Alcides Ferreira Neves Filho, foi executado com diversos disparos, na noite desta sexta-feira (17). Alcides estava na festa de emancipação do município de Arame, distante 459 quilômetros de São Luís, quando foi assassinado de forma brutal.

Alcides Ferreira estaria retornando do banheiro, quando foi abordado pelos criminosos que o atingiram com diversos tiros. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. No momento dos disparos, seis pessoas que estavam nas proximidade, também teriam sido também atingidas. Após o crime, os suspeitos fugiram em uma motocicleta de placa não identificada.

Segundo informações, Alcides Ferreira havia perdido o pai no ano passado da mesma forma. O empresário conhecido como Alcides Ferreira Saboia, teria também sido executado a tiros.

A polícia informou que as primeiras investigações já estavam sendo realizadas. Investigadores da Delegacia de Barra do Corda estão no município de Arame para as apurar as causas do crime.