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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Nova morte no Complexo de Pedrinhas, no Maranhão, expõe o fracasso de Roseana



Enxugando gelo – A notícia de que mais um preso foi encontrado morto no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, mostra o fiasco em que se transformou o governo de Roseana Sarney (PMDB), integrante do grupo que transformou o Maranhão no mais miserável estado brasileiro. Líder do grupo, o caudilho José Sarney continua atuando fortemente nos bastidores de Brasília para que sua filha não enfrente constrangimentos políticos, fato que pode provocar um enorme estrago na família que há cinquenta anos lidera o poder local, como se o Maranhão fosse uma capitania hereditária.
O preso foi encontrado enforcado em cela da Central de Custódia de Presos de Justiça, setor no qual a Polícia Militar maranhense conseguiu sufocar, há dias, uma rebelião.
A morte de Jô de Souza Nojosa escreve mais um capítulo do desgoverno que se preocupa apenas na aquisição de produtos alimentícios refinados e caros, tudo financiado com o suado dinheiro do contribuinte maranhense, que há décadas aguarda a contrapartida do Estado. Na verdade, por obra e graça do tiranete José Sarney, o Maranhão foi incensado como palco da versão brasileira do Apartheid, tão acintoso é o regime discriminatório comandado pela “famiglia” da Praia do Calhau.
Por muito menos o governo federal acenou com a possibilidade de intervenção em estados governados por adversários, mas no caso do Maranhão isso está descartado, por enquanto, pois Dilma Rousseff precisa de Sarney e companhia.
Além do conhecido e degradante cenário que reina no Maranhão, a ida do ministro José Eduardo Martins Cardozo (Justiça) a São Luís serviu para nada, quiçá para alimentar a pauta da imprensa amestrada. O que foi tratado no Palácio dos Leões, sede do Executivo estadual, poderia ser facilmente decidido em um telefonema. Contudo, Roseana e Dilma precisavam mais uma vez ludibriar a opinião pública, que não mais suporta as tantas mazelas que se esparramam de norte a sul.
Pior do que isso é o jogo de “faz de conta” entre Roseana e Dilma, pois sabe-se que a escalada do crime no Brasil é resultado imediato da pífia atuação do governo federal no combate ao tráfico de drogas, que avançam à luz do dia nas fronteiras nacionais.
Enquanto o Palácio do Planalto analisar o combate ao tráfico de entorpecentes pelo prisma ideológico, o Brasil será sempre um faroeste a céu aberto. Isso porque a Bolívia e as Farc, integrantes da esquerda chicaneira e obtusa da América Latina, dependem do dinheiro do narcotráfico, que não é devidamente combatido por causa de combinações espúrias feitas sob o mando do malfadado Foro de São Paulo.

Olhar estrangeiro do NYT vê Brasil melhor que EUA



Qual é a economia que corre melhor, a dos EUA cujo PIB acelera mas cria poucos empregos ou a do Brasil que abre vagas de trabalho acima da média global e aumenta a classe média, apesar de números macroeconômicos piores?; resposta do jornalista Joe Nocera para a pergunta que ele mesmo levantou favorece modelo brasileiro; em férias no Rio de Janeiro, o colunista do jornal The New York Times notou poder aquisitivo e distribuição de renda; de volta, ouviu economistas brasileiros mas não se convenceu do pessimismo deles; "O exemplo do Brasil dá origem a uma pergunta que não fazemos suficientemente neste país", registrou; "Qual é o ponto do crescimento econômico, se ninguém tem um emprego?"; elogio à política econômica verde-amarela começa pela dúvida: "O Brasil tem a resposta?"; íntegra



Costuma-se dizer que o olhar estrangeiro enxerga situações que, de tão corriqueiras, passam desapercebidas pelo observador local. O colunista Joe Nocera, do New York Times, provou ainda uma vez que essa sensação é correta. De férias no Brasil, ele produziu em sua volta aos Estados Unidos um artigo que toca no âmago do mais nobre objetivo de qualquer política econômica que tenha um mínimo de senso de urgência: os resultados visíveis e imediatos.
- O exemplo do Brasil dá origem a uma pergunta que não fazemos suficientemente neste País", levantou ele, referindo-se aos Estados Unidos e sua renitente taxa de desocupação no mercado de trabalho, em que pesem ganhos seguidos de produtividade:
- Qual é o ponto do crescimento econômico, se ninguém tem um emprego?, questionou.
A olho nu, Nocera exerceu no Rio de Janeiro, onde passou férias, o ponto de vista de um americano padrão. Ele afirmou que a qualidade do comércio de ponta é precária e o número de favelas e favelados continua a impressionar mal, especialmente na Zona Sul do Rio de Janeiro. Mas ele também viu, com uma medida de valor muito semelhante, uma "impressionante" quantidade de cidadãos de classe média, com carros "em toda a parte", o que mostra que uma parte considerável da população "tem dinheiro suficiente para comprar automóveis".
Para confrontar suas impressões com a de especialistas, ele escreveu que, ao voltar aos EUA, ouviu economistas brasileiros, radicados no País, para conhecer as opiniões abalizadas sobre a política econômica. O pessimismo generalizado não o convenceu de todo, em razão de ter feito ele próprio uma comparação com os resultados visíveis numa grande cidade brasileira e o que se verifica na economia americana:
- Ao ouvir os economistas , no entanto , eu não poderia deixar de pensar sobre a nossa própria economia, pontuou Nocera. "A desigualdade de renda tornou-se um fato da vida nos Estados Unidos e, enquanto os políticos criticam esse fato, eles parecem incapazes de fazer qualquer coisa sobre isso. O que me fez pensar: qual economia corre melhor?
No artigo, o colunista deixa implícito que é a economia brasileira. Abaixo, o artigo de Joe Nocera publicado na segunda-feira 20 no site do New York Times:
O Brasil tem a resposta?
Não muito tempo depois que eu voltei da minha recente viagem ao Brasil, liguei para alguns economistas para obter uma melhor compreensão de onde o país ficou economicamente . Para mim, no Rio de Janeiro você se sente um pouco como em Xangai: não havia muitas opções de compras high-end em bairros como Ipanema - e havia muita pobreza nas favelas. Mas também houve um monte de coisas nesse meio. O que é mais impressionante a um visitante é quantos cidadãos de classe média parece haver. Carros estavam em toda parte. Os engarrafamentos, eu passei a acreditar, são um sinal aqui de uma crescente classe média. Eles significam que as pessoas têm dinheiro suficiente para comprar automóveis.
O que eu vi no Rio de Janeiro não era uma ilusão. Apesar de seu ponto de partida bastante extremo, o Brasil é um país que viu a desigualdade de renda cair ao longo da última década. O desemprego está perto de níveis mínimos recordes. E o crescimento da classe média é bastante impressionante. Na maioria das estimativas, mais de 40 milhões de pessoas foram puxadas para fora da pobreza na última década. A extrema pobreza, diz o governo, foi reduzida em 89 por cento. A renda per capita continuou a crescer, mesmo que o crescimento do PIB tenha se abrandado.
No entanto, os economistas com quem falei foram uniformemente negativos sobre o futuro de curto prazo da economia brasileira . Eles apontaram, para começar, para a desaceleração do PIB, que eles esperam para breve. Apesar dos enormes ganhos econômicos do país desde o início deste século, lembram que têm havido muito poucos ganhos de produtividade a acompanhá-los.
De fato, vários economistas me disseram que o desemprego baixo é uma das principais razões para a economia estar tão terrivelmente ineficiente. Muito da economia está nas mãos do Estado, disseram-me, e, além do mais, era uma economia baseada no consumo com falta de investimento necessário. E assim por diante.
Eu tenho a sensação de que muitos economistas acreditam que o Brasil tenha tido mais sorte do que boa gestão, mas que agora a sua sorte está se esgotando. Em um artigo recente sobre a economia brasileira, The Economist colocou cruamente: "O Declínio", lia-se em sua manchete sobre o País..
Ao ouvir os economistas, no entanto , eu não pude deixar de pensar sobre a nossa própria economia.
Nosso índice G.D.P. de crescimento (PIB) foi de mais de 4 por cento no terceiro trimestre de 2013, e, é claro, a nossa produtividade tem aumentado implacavelmente. Mas, apesar do crescimento, o desemprego não parece conseguir cair abaixo de 7 por cento. E a classe média vai sendo estrangulada lentamente, graças, pelo menos em parte, aos ganhos de produtividade. A desigualdade de renda tornou-se um fato da vida nos Estados Unidos, e enquanto os políticos criticam esse fato, eles mesmos também parecem incapazes de fazer qualquer coisa sobre isso. O que me fez pensar: qual economia corre realmente melhor?
Há alguns anos, Nicholas Lemann, do The New Yorker, escreveu um longo artigo sobre o Brasil, em que citou um e-mail que recebeu da presidente do Brasil, Dilma Rousseff. "O objetivo principal do desenvolvimento econômico deve ser sempre a melhoria das condições de vida", ela disse a ele. "Você não pode separar os dois conceitos. "
Em outras palavras, o governo de esquerda do Brasil, que reconhecidamente não gasta muito tempo se preocupando com o crescimento por si só, mas o conecta com o alívio da pobreza e o crescimento da classe média. Assim, ele tem um salário mínimo elevado, por exemplo. Tem leis tornando extremamente difícil dispensar um empregado retardatário. Ele controla o preço da gasolina ajudando a tornar a condução acessível.
Por outro lado, aqui nos Estados Unidos, o Congresso se recusou a estender o seguro desemprego. A lei agrícola prevê um corte em cupons de alimentos. Vários outros programas para ajudar os pobres ou os desempregados foram reduzidos. Mesmo aqueles que se opõem a esses cortes sem coração supõe que uma vez que a economia volte, tudo ficará bem novamente. O crescimento vai cuidar de tudo. Assim, nos Estados Unidos, tende e a se ver o crescimento econômico menos como um meio para um fim mas como um fim em si.
É, naturalmente, possível que a economia do Brasil possa bater na parede e alguns dos ganhos obtidos possam ser revertidos. Uma nova ênfase no investimento e empreendedorismo, provavelmente, poderia ajudá-la.
Os protestos espontâneos no verão passado foram os resultados da nova classe média que quer o tipo de coisas que a classe média sempre quer: melhores serviços, escolas de melhor qualidade, menos corrupção.
Ainda assim, o exemplo Brasil dá origem a uma pergunta que nós não fazemos o suficiente neste país:
Qual é o ponto de crescimento econômico, se ninguém tem um emprego?


Bispos contestam Maranhão rico e pedem paz


 
 Em uma "carta aberta ao povo de Deus", 13 bispos convocam para uma "caminhada silenciosa" no dia 2 de fevereiro e fazem críticas ao estado do Maranhão, que vive atualmente uma crise de violência e no sistema carcerário. O texto reconhece que o estado governado por Roseana Sarney (PMDB) aumentou sua riqueza, mas faz menção à sua marcante desigualdade social.



 "Vivemos num Estado que erradicou a febre aftosa do gado, mas que não é capaz de eliminar doenças tão antigas como a hanseníase, a tuberculose e a leishmaniose", diz trecho da carta. "É verdade que a riqueza no Maranhão aumentou. Está, porém, acumulada em mãos de poucos, crescendo a desigualdade social. Os índices de desenvolvimento humano permanecem entre os mais baixos do Brasil", continua.
Os líderes da Igreja Católica afirmam que "a cultura de paz", que "tanto almejamos", "é também tarefa nossa", e que a caminhada do dia 2 é um "gesto concreto" nesse sentido – "como expressão do nosso compromisso com a justiça e a paz". Os bispos falam ainda da necessidade de "assumirmos nossa responsabilidade social" a fim de se construir uma sociedade de irmãs e irmãos que convivam na igualdade, na fraternidade e na paz".
Leia a íntegra da carta abaixo:
EM CARTA ABERTA AO POVO DE DEUS, OS BISPOS DO MARANHÃO CONVOCAM PARA O DIA 2 DE FEVEREIRO CAMINHADA SILENCIOSA EM DEFESA DA VIDA. VEJA A CARTA DOS BISPOS SOBRE A SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA NO ESTADO:
Ao Povo de Deus e a todas as pessoas de boa vontade
"Justiça e paz se abraçarão" (Sl 85,11)"
Ainda estão vivas em nós a forte emoção e dor, provocadas pelos últimos acontecimentos no Estado do Maranhão – a morte violenta da Ana Clara, criança de seis anos que faleceu após ter seu corpo queimado nos ataques a ônibus; os cruéis assassinatos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas; o clima de terror e medo vivido na cidade de São Luís.
A nossa sociedade está se tornando cada vez mais violenta. É nosso parecer que essa violência é resultado de um modelo econômico-social que está sendo construído.
A agressão está presente na expulsão do homem do campo; na concentração das terras nas mãos de poucos; nos despejos em bairros pobres e periferias de nossas cidades; nos altos índices de trabalhadores que vivem em situações de exploração extrema, no trabalho escravo; no extermínio dos jovens; na auto-destruição pelas drogas; na prostituição e exploração sexual; no desrespeito aos territórios de indígenas e quilombolas; no uso predatório da natureza.
Esta cultura da violência, aliada à morosidade da Justiça e à ausência de políticas públicas, resulta em cárceres cheios de jovens, em sua maioria negros e pobres. O nosso sistema prisional não reeduca estes jovens. Ao contrário, a penitenciária transformou-se em uma universidade do crime. Não nos devolve cidadãos recuperados, mas pessoas na sua maioria ainda mais frustradas que veem na vida do crime a única saída para o seu futuro.
Vivemos num Estado que erradicou a febre aftosa do gado, mas que não é capaz de eliminar doenças tão antigas como a hanseníase, a tuberculose e a leishmaniose.
É verdade que a riqueza no Maranhão aumentou. Está, porém, acumulada em mãos de poucos, crescendo a desigualdade social. Os índices de desenvolvimento humano permanecem entre os mais baixos do Brasil.
Não é este o Estado que Deus quer. Não é este o Estado que nós queremos! Como discípulos missionários de Jesus, estamos comprometidos, junto a todas as pessoas de boa vontade, na construção de uma sociedade fraterna e solidária, sem desigualdades, sem exclusão e sem violência, onde a "justiça e a paz se abraçarão" (Sl 85,11).
A cultura do amor e paz, que tanto almejamos, é um dom de Deus, mas é também tarefa nossa. Nós, bispos do Maranhão, convocamos aos fieis católicos e a todas as pessoas que buscam um mundo melhor a realizarem um gesto concreto no próximo dia 2 de fevereiro, como expressão do nosso compromisso com a justiça e a paz. Neste dia – Festa da Apresentação do Senhor, Luz do mundo, e de
Nossa Senhora das Candeias –, pedimos que se realize em todas as comunidades uma caminhada silenciosa à luz de velas, por ocasião da celebração. Às pessoas comprometidas com esta causa e às que não puderem participar da celebração sugerimos que acendam uma vela em frente à sua residência, como sinal do seu empenho em favor da paz.
Invocando a proteção de Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogamos que o Espírito nos oriente no sentido de assumirmos nossa responsabilidade social e política para construirmos uma sociedade de irmãs e irmãos que convivam na igualdade, na fraternidade e na paz.
Centro de Formação de Mangabeiras-Pinheiro - MA, 15 de janeiro de 2014
Dom Armando Martin Gutierrez 
Dom Carlo Ellena 
Dom Élio Rama 
Dom Enemésio Lazzaris 
Dom Franco Cuter 
Dom Gilberto Pastana de Oliveira 
Dom José Belisário da Silva 
Dom José Soares Filho 
Dom José Valdeci Santos Mendes 
Dom Sebastião Bandeira Coêlho 
Dom Sebastião Lima Duarte 
Dom Vilsom Basso 
Dom Xavier Gilles 

DEFESA CIVIL REALISA MEDIÇÃO DE NIVEL DO MEARIM



Uma equipe da defesa civil do estado, esteve em Vitória do Mearim na manhã de segunda feira (20), para uma visita. O objetivo desta visita é monitorar os municípios que ficam nas áreas banhadas pelas bacias do Mearim e Tocantins. Áreas estas que estão vulneráveis à enchentes, ao todo são 19 municípios entre eles esta Vitória do Mearim.
Ao visitar Vitória do Mearim, a equipe foi recebida pela coordenadora da defesa civil do município, Telma Maria chaves lima. 



Foi realizado um procedimento de medição do nível do rio Mearim. Este é um trabalho preventivo que deve ser feito diariamente para que possa ser realisado um acompanhamento pela defesa civil para que medidas possam ser tomadas em caso de elevação do nível das águas. De acordo com o levantamento feito, o nível do rio esta dentro da normalidade.
De acordo com informações da coordenação municipal, Vitória do Mearim esta com um plano de contingência com logística, assistência médica, amparo social, e outros,  pronta para ser posto em pratica, caso seja necessária.
Nos foi informado ainda que Vitória do Mearim em breve contara com um moderno sistema de monitoramento, com a instalação de três pluviômetros, que permitira passar todas as informações atualizadas diariamente ao semadem em Brasila.
Vitória do Mearim 2009 sofreu com uma forte enchente que deixou milhares de pessoas desabrigadas. Por esta razão há essa necessidade desse trabalho preventivo, esperamos não acontecer de novo mais se acontecer estaremos mais preparados pra enfrentar o problema, disse Telma.