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domingo, 12 de janeiro de 2014

DE VOLTA AO PASSADO: CONTINUAMOS NO ESCORO


E a energia nada! Estamos a mais de uma hora sem energia. Liguei novamente pro 116 disseram que há uma equipe deslocada para a área mas ate agora nada, será que estão aproveitando o friozinho e esqueceram de suas responsabilidades? Não duvido nesse nosso maranhão tudo pode, só não pode é atrasar o pagamento da conta pois o corte é o único serviço da CEMAR que funciona de verdade. Ê CEMAR. 

MARANHÃO RICO: Empreiteiras contratadas pelo governo Roseana viram doadoras de campanha



Globo - O governo do Maranhão, por intermédio da Secretaria de Saúde, contratou em 2009 três empresas com dispensa de licitação, por R$ 57,8 milhões, para construir 64 unidades de saúde com 20 leitos cada, em diversos municípios do estado. Mais tarde, essas empresas se tornaram doadoras das campanhas de Roseana Sarney e Ricardo Murad, secretário de Saúde e cunhado da governadora, do diretório estadual do PMDB e do comitê de campanha do partido, que se encarregou de repassar os recursos para os dois.

Uma auditoria da Controladoria-Geral do Estado apontou que houve irregularidade na contratação das três empreiteiras por dispensa de licitação. Ainda segundo o relatório, os projetos básicos foram mal elaborados.
As três firmas foram selecionadas em 28 de setembro de 2009. Menos de um ano depois, e antes de terem concluído as obras, elas receberam aditivos de quase 25% cada uma, somando mais R$ 14,3 milhões aos contratos. Os aditivos foram feitos em abril de 2010, dias antes de Murad se desincompatibilizar do cargo para concorrer a deputado estadual.
Uma das empresas, a JNS Canaã Construções, foi declarada inepta pela Receita Federal em janeiro do ano passado porque não funcionava no endereço informado. No total, as três empreiteiras doaram oficialmente R$ 1,9 milhão para as campanhas de Roseana e Murad. Em muitos casos, as doações ocorreram logo após elas receberem os pagamentos do governo do estado.
A Dimensão Engenharia, que manteve um contrato de R$ 20,2 milhões com a secretaria, recebeu R$ 3,4 milhões dos cofres estaduais em 22 de julho de 2010. Quatro dias depois, fez duas doações de R$ 100 mil para o comitê financeiro do PMDB/MA e, nos dias 27 e 28 de julho, o comitê repassou a quantia para a campanha de Murad. Na semana seguinte, fez duas doações de R$ 100 mil, em 2 de agosto e 6 de agosto, para a direção estadual do PMDB, que, no dia 13 daquele mês, enviou o dinheiro para a campanha de Roseana. No total, a Dimensão doou R$ 900 mil.
No caso da Lastro Engenharia, que tem contratos com o governo que somam R$ 27,3 milhões, ela recebeu um pagamento de R$ 2,4 milhões em 22 de julho e, cinco dias depois, doou R$ 300 mil para a direção do PMDB, que foram repassados para Roseana.
Situação semelhante ocorreu com a JNS Canaã Construções. No mesmo dia 22 de julho ela recebeu R$ 3,7 milhões e, no dia 3 de agosto, fez uma doação de R$ 300 mil para o comitê financeiro do PMDB e outros R$ 450 mil para o diretório do PMDB.
A oposição pretende apresentar uma queixa-crime contra a governadora e contra o secretário de Saúde por peculato.
Roseana afirma que não foi quebrado princípio da impessoalidade
A assessoria da governadora Roseana Sarney negou que a contratação de empresas de parentes e amigos configure quebra do princípio da impessoalidade. Sustenta que todas as escolhas se deram dentro da lei, sem beneficiar ninguém, e que a maioria ocorreu por concorrência pública.
Em nota, informa que “o governo obedece um rigoroso modelo de controle dos processos de licitação de todos os órgãos do Executivo. Todas as empresas questionadas foram contratadas respeitando a Lei de Licitações, sob controle dos órgãos de fiscalização e prestação de contas. No caso específico do Shopping Jaracaty, cabe esclarecer que o processo é resultado da gestão do ex-governador Jackson Lago”.
Sobre o fato de o governo ter voltado a contratar a Ducol, apesar de a empresa ser acusada de ter recebido verbas públicas sem realizar obras, a assessoria afirmou que ela presta serviço e que sua contratação ocorreu seguindo a lei.
A respeito da contratação do grupo Atlântica, que pertence a Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, ex-sócio do marido da governadora, a assessoria repetiu que “todos os contratos são realizados conforme estabelecido em lei”. Cantanhede também enviou nota na qual afirma que a contratação de sua empresa se deu a partir da adesão à ata de registro de preço do TJ-MA — o que é permitido em lei.
Sobre a escolha de Regina Lúcia de Almeida Rocha, tia do secretário de Desenvolvimento, para a vaga de procuradora-geral de Justiça, a assessoria informa que Roseana seguiu a lei, respeitando os 10 anos de atuação do escolhido e a indicação por uma lista tríplice. A assessoria diz que Regina Lúcia foi a primeira colocada.

A Secretaria da Saúde negou que tenha havido dispensa de licitação na contratação das três empresas — embora no Diário Oficial de 29 de setembro haja uma “ratificação de dispensa de licitação”, com a contratação “direta para construção de unidades”. Sobre a coincidência de doação de recursos para as campanhas de Murad e da governadora, o secretário informa que a liberação dos recursos seguiu cronograma. Dos 64 hospitais prometidos, 31 foram concluídos, segundo a nota, e outros 33 devem ser entregues este ano.

Projetos para resolver crises do Sistema Carcerário estão parados no Congresso



Depois de 38 reuniões, visita a 56 unidades prisionais de 18 estados e audiência com dezenas de autoridades, a CPI do Sistema Carcerário traçou a mais completa radiografia do setor, cujo principal resultado foi a apresentação de 12 projetos de lei. Quatro anos depois, nenhum deles está nem perto de ser aprovado na Câmara dos Deputados. A proposta mais robusta, que cria o Estatuto Penitenciário Nacional, demonstra bem a disposição dos parlamentares em se debruçarem sobre o tema. A comissão especial para analisar o projeto nunca chegou a ser criada. Aspectos hoje apontados como causas do colapso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, estão contemplados na matéria esquecida nos escaninhos da Casa - como restrições para a superlotação, separação de presos, criação de ouvidorias e assistência mínima a direitos básicos.

Entre muitos pontos fundamentais para garantir a boa gerência de um sistema tão complexo como o prisional, a separação obrigatória dos presos por tipo de crime é um dos aspectos previstos no projeto de lei em questão. Acontece que somente 31% das unidades prisionais do país cumprem essa medida. Em quase 70% dos estabelecimentos, detentos com perfis distintos são colocados lado a lado, de acordo com dados do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A falta de critérios na hora de alocar os detentos é uma das causas de rebeliões, motins e mortes, problemas que assolam Pedrinhas. Lá, presos de facções diferentes brigam entre si, bem como os da capital e os do interior. Não há uma separação racional pela natureza do delito.

Para o relator da CPI, deputado Domingos Dutra (SDD-MA), além de todos os órgãos envolvidos na execução penal e na administração do sistema, os parlamentares têm a sua parcela de culpa. “Parte da responsabilidade pelo caos do sistema carcerário é do Congresso Nacional. Quando se faz uma lei endurecendo as penas ou criando tipos de crime, a União não pergunta se o governador tem orçamento, vagas e pessoal”, critica.

Mesmo com a comoção nacional e as repreensões internacionais devido ao caso Pedrinhas - vindas da Organização das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos (OEA) -, Dutra não acredita em avanços no parlamento. “Vamos voltar em fevereiro, um mês depois tem carnaval, logo depois vem a Copa do Mundo, em seguida as eleições, e aí já é Natal de novo. Quem vai se preocupar com preso? Até porque, só tem colarinho preto. Só se lembram do problema nas tragédias, como no Maranhão, ou quando se prende quem é amigo de ministro, governador”, diz o deputado.

Ouvidorias

Além de pontos mais genéricos que já deveriam ser cumpridos pelos estados, como assistência à saúde do preso ou oferta obrigatória de educação, o projeto de lei oriundo da CPI prevê a instalação de ouvidorias exclusivas do sistema penitenciário, em cada unidade da Federação, com canal telefônico próprio. A medida é considerada importante para combater a tortura e os maus-tratos, apontados como motivos corriqueiros de rebeliões em presídios - como a que parou Santa Catarina há cerca de um ano. Mas só 15 estados têm ouvidorias direcionadas ao setor prisional, de acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).


Ex-ouvidor nacional dos Direitos Humanos, o procurador federal Domingos Sávio Dresch da Silveira diz que tão importante quanto criar órgãos para receber denúncias é dar suporte para que funcionem. “Todas as ouvidorias do país, sem exceção, não trabalham com independência e autonomia. Não adianta só ouvir, se você não pode falar e apurar para calar as injustiças”, diz Silveira. Segundo ele, integrantes de órgãos dessa natureza precisam ter mandatos. “Mesmo que sejam indicados por governadores ou secretários, devem ter a garantia de que ficarão até determinado tempo. Hoje, o que chamamos de ouvidoria só carrega um rótulo, não é a ouvidoria clássica que se vê em diversos países do mundo.”

Veja a postura dos parlamentares maranhenses em meio à crise carcerária no estado

É atribuída ao ex-presidente norte-americano Jonh Kennedy, morto em um atentado nunca totalmente esclarecido uma frase intrigante sobre crise: “Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade”, disse ele. A frase cai com uma luva para refletir a crise que se instalou no Maranhão dentro e fora do Complexo Penitenciário de Pedrinhas nos últimos dias e o comportamento dos parlamentares e pré-candidatos em relação ao tema.

O Imparcial conversou com alguns deles para tentar compreender através do que pensam e o que fizeram em relação ao ocorrido qual o perigo real para da crise para o governo e em qual sentido ela pode significar oportunidade para quem almeja um cargo público ou reeleição em 2014. Por um lado, governistas apontam a oposição de politizar os episódios e tentar tirar proveito da situação, por outro, a oposição responsabiliza o governo estadual e defende a intervenção federal, o que significaria uma derrota política ao grupo governista, ficando evidente o interesse partidário nessa situação de crise.

Enquanto a Câmara Municipal de São Luís optou pelo silêncio até agora, assim como a maioria dos vereadores. Em nenhum o presidente do legislativo divulgou alguma nota ou alguma Comissão se reuniu para discutir o assunto, mostrando o distanciamento destes parlamentares do que vem acontecendo recentemente.

Alguns deputados estaduais e federais, seja através de entrevistas, notas oficiais ou postagens em redes sociais, mesmo em recesso, pronunciaram-se em relação aos fatos o que acabou gerando um outro debate: aqueles que se mobilizaram de alguma forma ou expressaram seu posicionamento agiram com bom senso ou com oportunismo político?


O que pensam e o que fizeram
O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB) reafirmou seu total e irrestrito apoio a todas as ações que estão sendo adotadas pelo Governo do Estado para o imediato restabelecimento da segurança no Maranhão, bem como à reestruturação do sistema prisional. Além disso, ele participou da reunião com o ministro da Justiça que visitou o Estado esta semana.

Efetivamente, o chefe do legislativo estadual não falou de nenhum projeto a ser votado pela Casa em caráter de urgência por esses dias ou na volta do parlamento do recesso. Limitou-se a se solidarizar com as famílias da vítima e tranqüilizar a população em razão das ações do governo estadual.

A deputada e pré-candidata ao governo do Estado, Eliziane Gama (PPS) por exemplo, convocou uma reunião extraordinária para a última sexta-feira (10), ouviu familiares das vítimas dos atentados e visitou o Complexo Presidiário de Pedrinhas para avaliar as mudanças desde a última visita da comissão em outubro.

A deputada que responsabiliza o executivo estadual pelos últimos fatos, afirmou que a Comissão entrará com ação de indenização contra o Estado tão logo retorne do recesso parlamentar no início de fevereiro. Questionada sobre outras ações que os parlamentares poderiam executar em relação a crise no setor de Segurança Pública, Eliziane justificou que os parlamentares tem ação limitada na Assembleia: “Quando a gente pede uma CPI que tem uma força maior é sempre uma grande dificuldade por parte do bloco governista”, disse.
Mas na visão do advogado, militante dos direitos humanos e também pré-candidato ao governo do Estado pelo PSOL, Luís Antônio Pedrosa é preciso primeiro enfrentar o problema da legitimidade processual para ajuizar essas ações. Segundo ele cabe agora fazer pressão para que o plano emergencial saia do papel sob pena de a matança continuar.

“Nosso papel não se confunde com o do governo, nem com o papel do Ministério Público e do Judiciário. Nosso papel é fazer as denúncias contra esse sistema, apontado internacionalmente como um dos mais violadores do mundo”, diz Pedrosa rebatendo as críticas de omissão dos representantes dos Direitos Humanos no estado e de que a Oposição não tenha tido ações concretas em meio ao ocorrido. “Mantivemos contato com os familiares das vítimas e nos colocamos à disposição para a orientação jurídica, se for necessário, no entanto. Mas não podemos invadir a esfera de atribuição dos outros órgãos e instituições do Estado.”, explica o advogado que acompanhou a inspeção em Pedrinhas juntamente com a CDHM da Assembléia e que voltará para nova vistoria esta segunda (13) junto a CDH do Senado.

Assim como a ex-colega de partido, o deputado federal Simplício Araújo que tentará a reeleição este ano, agora no Solidariedade também defende uma judicialização da questão por parte da Oposição e aponta que cabe ao Executivo o papel de tomar medidas de efeito imediato para solucionar a crise: “Quem pode fazer algo de imediato é o Executivo. O legislativo não pode fazer nada que surta efeito imediato já que nosso trabalho depende da mudança de leis. Não se pode jogar a responsabilidade em quem não pode fazer a mudança de hora para outra.”, explica o parlamentar que acusa o governo estadual de tentar transferir a responsabilidade a parlamentares e principalmente a Oposição.

Questões políticas
Num cenário eleitoral cada vez mais próximo e ainda com características muito polarizadas no estado entre governistas e Oposição, já era de se esperar que houvesse de fato uma politização do grave problema de segurança pública no Estado. Se por um lado a população chocada e assustada busca resposta, por outro sobram críticas partindo de ambos os lados a forma como lidam com o problema.

Na página de uma rede social na internet do deputado Magno Bacelar (PV) do bloco governista, há uma postagem linkada em que um leitor de Chapadinha, Luís Carlos Jr defende o governo e alfineta a Oposição: “Três dos cinco últimos secretários de Administração Penitenciária do MA são de oposição aos Sarneys.”, aponta o leitor que continua: “Grupos de oposição a governadora Roseana Sarney (PMDB), ligados diretamente ao comunista Flávio Dino – que comanda e também participa da iniciativa, vêm diariamente se aproveitando da situação, de forma criminosa, para ganhar vantagem política, devido a proximidade da eleição ao governo estadual, em outubro próximo”, critica.

Em defesa do grupo oposicionista, Simplício indaga: “ONU e OEA são membros da Oposição?” Em recente visita a Pedrinhas o vice-líder do governo e presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, Roberto Costa garantiu que o clima de tranqüilidade foi restaurado e que a Oposição tem tentado apenas politizar o momento.

“A Oposição tem só saliva, mas não consegue ter um discurso concreto. Foram governo e não conseguiram dar saída a esse problema”, dispara Costa que lista uma série de obras do governo na área: “mais de 900 vagas no sistema prisional, presídios novos e outras em obras. O Governo cumpre sua responsabilidade.”, defende.

Para Simplício, “Costa tem que respeitar a Oposição”, que tem tentado buscar medidas de proteção à sociedade, mesmo que de forma individual em suas ações. Por sua vez, para Simplício as ações do governo federal não passam de uma tentativa de salvar a imagem da governadora Roseana Sarney, o seu governo e não o povo.

Mas para Costa que diz não acreditar no perigo de uma intervenção federal, o Governo Federal entende que tem parcela de responsabilidade com o ocorrido, e por isso tem estado mais presente no estado: “Se tiver no Maranhão vai ter que ter em todos os estados da federação. O Maranhão tem cumprido tudo que ficou acordado e tem controle total da situação”, finaliza.

Oportunismo 
O professor, empresário e pretenso candidato ao cargo de deputado estadual pelo PPS, Wellington do Curso disse a O Imparcial que pensou um pouco antes de agir, mas que depois não teve dúvidas correu o risco. Através de um sobrinho de uma das vítimas que sofreu com queimaduras em grande parte do corpo após um atentado num ônibus na capital, o professor não só mobilizou os alunos de seu curso para ajuda financeira e de mantimentos, como acompanhou de perto a transferência de Márcio para outro estado: “Nesses momentos não é só o apoio financeiro ou a transferência oferecida pelo Estado, mas elas precisam de atenção e carinho. Tenho estado próximo”, conta.


Questionado se essa proximidade não poderia caracterizar um senso de oportunismo, Wellington respondeu: “Tem determinadas ações que você vislumbra o oportunismo, visualiza principalmente o político-partidário. Mas no momento de necessidade tem pessoas que são omissas e outras que contribuem”, filosofa.

De o imparcial

AS ESCURAS: VITÓRI DO MEARIM FICA NO ESCURA


Parte da cidade de Vitória do mearim fica as escuras, já são mais de meia hora sem energia. Segundo informações colhidas por este blog através do 116 da cemar uma equipe já foi acionada para resolver  o problema.

Será que estamos voltando aos velhos tempos em que em Vitória do mearim  não podia chover?  Pois ontem por volta de 4 horas aconteceu a mesma coisa. Ê CEMAR!!!

Governadora Roseana Sarney discute crise com senadores



Brasília - O governo do Maranhão tem uma série de atividades previstas na semana para buscar soluções à crise no sistema penitenciário do estado. Segundo a assessoria do governo, amanhã (13), a governadora Roseana Sarney deve receber os senadores que compõem a Comissão de Direitos Humanos do Senado, por volta das 12h30. Os senadores farão uma visita ao complexo prisional e se encontrarão com representantes da sociedade civil.
Também está previsto para o decorrer da semana uma série de reuniões dos representantes do Comitê de Ações Integradas do Maranhão. Até sexta-feira (24), haverá uma reunião geral na qual serão apresentados os primeiros resultados dos grupos de trabalho.
A situação dos presídios ganhou destaque com os ataques a ônibus em São Luís, comandados por presidiários do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A situação gerou uma crise que mobilizou o governo local e o Ministério da Justiça.
Os ataques fizeram cinco vítimas, uma delas, Ana Clara, de 6 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. Os demais permanecem internados. De acordo com os boletins médicos divulgados hoje (12), o quadro das vítimas é estável. Os dois pacientes transferidos do Maranhão para hospitais em Brasília e Goiânia, após sofrerem queimaduras durante ataques a ônibus em São Luís, continuam em estado grave. Os dois pacientes em tratamento no estado devem receber alta nesta semana.
O boletim médico do Hospital Geral de Goiânia informou que Márcio Ronny da Cruz permanece em estado grave, porém estável. Ele respira com a ajuda de aparelhos. Apesar da gravidade do quadro de saúde - 72% do corpo queimado - os médicos estão otimistas, pois as queimaduras não atingiram os órgãos internos, nem as vias respiratórias.
O Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília, informou que Juliane Carvalho Santos também mantém quadro clínico grave, porém estável. Apesar de ainda fazer uso de oxigênio, ela apresentou discreta melhora no quadro respiratório. Está programado para amanhã um novo desbridramento, ou seja, um procedimento cirúrgico para retirada de tecido morto.
Ela é a mãe de Ana Clara e de Lorane Beatriz, de 1 ano e 6 meses, que sobreviveu ao ataque e está internada no Hospital Estadual Infantil Juvêncio Matos, em São Luís. Lorane, que teve lesões nos membros inferiores e em uma das mãos, ainda passa por curativos cirúrgicos e está recebendo antibióticos. Amanhã, ela deve passar por mais um curativo cirúrgico por volta das 7h. Após o procedimento será avaliada a possibilidade de Lorane receber alta.
Abyancy Silva Santos está sendo atendida no Hospital Geral do Maranhão, também em São Luís. Ela teve 10% do corpo queimado mas não corre risco de morte e pode receber alta a partir de terça-feira (14).


Quatro anos após terremoto, 170 mil haitianos ainda vivem em acampamentos

Brasília – Quatro anos depois da tragédia que deixou 220 mil mortos e 2,3 milhões de desabrigados, 171.974 pessoas ainda vivem em campos de desabrigados no Haiti, segundo a Anistia Internacional (AI). Em relatório, a entidade informa que a grande maioria dos acampados continua em péssimas condições sanitárias. O terremoto arrasou o país, que teve prédios públicos, hospitais, escolas e casas destruídos.
A tragédia ocorreu em 12 de janeiro de 2010, quando um terremoto de 7,3 graus na escala Richter e duas réplicas de menor magnitude atingiram o país mais pobre das Américas, gerando comoção mundial e reações por parte de organizações estrangeiras, de entidades civis e da comunidade internacional. Entre os mortos estão a médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, e 18 militares brasileiros, além dovice-representante especial do secretário-geral da ONU, Luiz Carlos da Costa.
O Brasil passou a ser um dos principais colaboradores dos trabalhos coordenado pela Organização das Nações Unidas no processo de reconstrução e capacitação profissional do Haiti e para redução da tragédia humanitária no país. A reorganização do Haiti ainda está em andamento e conta com o apoio de uma ação coordenada pelos Estados Unidos e pela comunidade internacional.
Além de ajudar na reconstrução do país, o Brasil é o maior fornecedor de tropas para a Missão de Paz das Nações Unidas (Minustah), que está no Haiti desde 2004. As tropas têm o objetivo de garantir a estabilidade e segurança do país. Os militares brasileiros trabalham também no desenvolvimento urbano com projetos de engenharia, como pavimentação de ruas e iluminação pública, além de projetos sociais.
O governo brasileiro investe ainda em projetos de cooperação técnica, especialmente na área de saúde, com a construção de três hospitais, dois laboratórios regionais, um centro de reabilitação, além da formação profissional de 2 mil agentes de saúde, no valor de US$ 70 milhões. O Brasil assinou ainda um acordo para a construção de uma usina hidroelétrica projetada pelo Exército Brasileiro, que fornecerá eletricidade para mais de 1 milhão de famílias. A usina fica a 60 quilômetros da capital, Porto Príncipe.
De acordo com a Anistia Internacional, existem 306 acampamentos que alojam desabrigados no país. Desse total, apenas 8% têm fornecimento de água; e 4%, gestão de resíduos. Apenas 54% (166) acampamentos têm banheiros, o que representa um vaso sanitário para cada 114 pessoas.
Essas condições, informa a AI, expõem os desabrigados a numerosas doenças. Desde o surto de cólera de outubro de 2010, houve 8.531 mortes provocadas pela doença. Para 2014, o Ministério da Saúde haitiano prevê 45 mil novos casos.
Além de lidarem com a precariedade sanitária, os acampados convivem com a ameaça de remoção dos acampamentos. De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), 11% dos campos de desabrigados haviam sido fechados à força até setembro de 2013, enquanto 45% da população nessas áreas estavam sob risco de despejo.
Segundo a OIM, 113.595 famílias de desabrigados foram realocadas em abrigos temporários, enquanto mais de 54.758 conseguiram se cadastrar em programas de subsídios de aluguéis, recebendo cerca de US$ 500 para alugar uma moradia durante um ano e US$ 125 para iniciar atividades geradoras de renda.

A Anistia Internacional, no entanto, questiona a capacidade de os beneficiários desses programas conseguirem se manter no longo prazo. De acordo com a entidade, uma avaliação de doadores internacionais constatou que 60% das famílias que recebem complementação para o aluguel acreditavam que não teriam recursos para manter a qualidade de acomodação após o fim dos subsídios. Além disso, 75% das pessoas que se mudaram após o fim dos contratos estavam morando em condições piores.
Agência Brasil

Carro cai em rio e quatro colegas de trabalho morrem afogados em MT


Quatro pessoas morreram na madrugada deste domingo (12) depois de sofrerem um acidente próximo ao município de Nova Olímpia, a 207 km de Cuiabá. De acordo com informações da Polícia Militar, as quatro vítimas estavam em um carro de passeio que capotou e caiu no Rio Branco.
Os quatro tinham acabado de sair de uma festa popular na Comunidade Paulista a 45 km da cidade, onde estava sendo realizado o evento. Por volta de 3h [horário de Mato Grosso], as vítimas retornavam no carro de passeio, quando o condutor teria perdido o controle da direção ao passar sobre uma ponte. O carro bateu em um barranco, capotou e caiu dentro do rio.
“Um outro grupo que seguia atrás viu o acidente e tentou socorrê-los, mas não tempo, já tinham morrido afogados. Os quatro eram colegas de trabalho de uma usina produtora de açúcar na região”, disse ao G1 o coordenador de Meio Ambiente e Defesa Civil, Valdecir dos Anjos.
Estavam no veículo duas mulheres de 26 e 27 anos e dois homens de 44 e 28, sendo que duas das vítimas eram primo e prima. Conforme a PM, a causa do acidente ainda não foi identificada, no entanto, o veículo poderia estar em alta velocidade.
Os quatro corpos foram retirados pelos bombeiros e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá.



MARANHÃO RICO! Roseana Sarney já gastou R$ 274 milhões com amigos e parentes


DE O GLOBO:
CHICO DE GOIS, ENVIADO ESPECIAL
SÃO LUÍS — A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, é uma mulher de família. Herdeira do político mais longevo do país — no ano que vem, completam-se 50 anos desde que José Sarney assumiu o governo do estado e 60 desde que se sentou na cadeira de deputado estadual como suplente —, Roseana, com 60 anos e em seu quarto mandato, mantém negócios com empresas de parentes e tem amigos e familiares ocupando postos-chaves em várias esferas de poder, o que lhe garante relativa blindagem.
Levantamento realizado pelo GLOBO com base no Portal da Transparência do governo do Maranhão aponta que, de 2009, quando ela retornou ao governo, em abril daquele ano, ao final de 2013, empresas de familiares, amigos e correligionários receberam R$ 274,1 milhões dos cofres do estado. Entre os donos das firmas aquinhoadas, há de tudo: o advogado que a representa em processo de cassação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE); o cunhado; a construtora de Luciano Lobão, filho do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; o senador Lobão Filho (PMDB-MA); e até mesmo um shopping que tem entre os acionistas o pai da governadora, o senador José Sarney (PMDB-AP).
A segunda empreiteira que mais recebeu dinheiro do governo do Maranhão no ano passado foi a Ducol Engenharia. Ela pertence a Herny Duailibe, primo do marido de Roseana, Jorge Murad. A empresa foi denunciada pelo Ministério Público por ter recebido, em 2003, R$ 1,3 milhão para realizar diversas obras de pavimentação em municípios maranhenses, mas não teria realizado os serviços. Apesar da ação, isso não impediu Roseana de contratar a mesma construtora para realizar outras obras. De 2009 até o final do ano, só a empreiteira ganhou R$ 169,7 milhões do governo.
Henry Duailibe é sócio também da Duvel Veículos, que vende carros para o governo. No período de 2009 a 2013, ele recebeu R$ 1,9 milhão. Outro membro da família Duailibe que mantém negócios com o governo de Roseana é Helena Maria, mulher do cunhado dela. A Construtora Domus, que a tem como representante, recebeu no período R$ 9,9 milhões.
Ex-sócio de Murad faz a segurança de presídio e já recebeu R$ 22 milhões
Outra empresa que vem ganhando muito dinheiro dos cofres do governo do Maranhão é a Atlântica Segurança. No ano passado, ela recebeu R$ 12,9 milhões de diversas secretarias. E, entre 2009 e 2013, foram, no total, R$ 22,2 milhões. A Atlântica, que entre outras coisas faz segurança no presídio de Pedrinhas, tem como dono Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, ex-sócio de Jorge Murad, marido de Roseana, numa pousada em Barreirinhas, cidade onde estão os Lençóis Maranhenses. Em 2002, quando estourou o caso Lunus, e a PF apreendeu R$ 1,3 milhão em dinheiro na empresa de Murad, Cantanhede argumentou que parte do dinheiro lhe pertencia. Cantanhede é dono ainda da Atlântica Limpeza e Serviços Gerais, que recebeu R$ 8,7 milhões.
Advogado de Roseana num processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pretende cassar o mandato dela, Alfredo Duailibe ganhou um contrato, sem licitação, no governo de sua cliente. Já recebeu R$ 9,5 milhões, desde 2009.
Da lista de empresas há até mesmo o shopping que tem como um dos principais acionistas o senador José Sarney (PMDB-AP), pai da governadora. O Shopping Jaracaty, que aparece na declaração de bens de Sarney, em 2006, aluga oito lojas para o Programa Viva Cidadão, que reúne vários órgãos estaduais para facilitar a obtenção de documentos. O Jaracaty recebeu R$ 1,6 milhão pelo aluguel.
Amiga íntima do clã, a família do senador Edison Lobão (PMDB-MA) também recebeu uma boa quantia em dinheiro. A Hytec Construtora, que tem como sócio um dos filhos dele, Luciano Lobão, amealhou R$ 40 milhões. Já o senador Lobão Filho (PMDB-MA) recebeu, no final do ano passado, R$ 4,6 milhões pela desapropriação de um terreno seu para obras numa via expressa que passa em frente ao shopping de Sarney. Insatisfeito com o valor, Lobão disse, por meio da assessoria, que terá que entrar na Justiça contra o governo da amiga porque diz que o terreno ocupado pelo estado valeria R$ 18 milhões.

Ainda assim, a governadora é pouco fiscalizada. Em órgãos estratégicos, ela mantém aliados e parentes. A corregedora do Tribunal de Justiça, Nelma Sarney, é sua tia. O presidente da OAB-MA, Mario Macieira, é primo dela, e a mulher dele, Luiza de Fátima, é secretária de Assistência Social. A procuradora-geral de Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, é tia do secretário de Desenvolvimento, Hildo Rocha. No Tribunal de Contas, o mais novo integrante era o vice-governador, Washington de Oliveira (PT).

Senadores viram ao MA para debater crise penitenciária

Durante toda a semana o Maranhão vai receber visitas de senadores e da presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej), para buscar soluções para a crise no sistema penitenciário maranhense. Também durante esta semana serão apresentados os resultados do Comitê Gestor de Ações Integradas do Governo do Maranhão, que se reuniu pela primeira vez na sexta-feira (10).
A agenda começa nesta segunda-feira (13), quando parlamentares da Comissão de Direitos Humanos do Senado fazem visita programada para 12h30 no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luis. Os senadores também terão encontros com autoridades, entre as quais a governadora Roseana Sarney (PMDB).
Na quarta-feira (15), a secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes, deve vir ao Maranhão para conversar com a governadora Roseana Sarney (PMDB) sobre a situação das carceragens dos presídios estaduais do estado.
Após a primeira reunião, o Comitê Gestor de Ações Integradas do Governo do Maranhão - criado para combater a crise no sistema penitenciário estadual – definiu que os primeiros resultados dos núcleos de trabalho devem ser apresentados na próxima sexta-feira (17).
Comitiva de senadores
Parlamentares da Comissão de Direitos Humanos do Senado programaram para segunda-feira (13) uma "diligência" no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luis. Às 12h30, o grupo visitará Pedrinhas, centro da crise do sistema prisional do Maranhão. Os senadores também devem se encontrar com autoridades, entre as quais a governadora Roseana Sarney (PMDB).
Além da visita ao presídio, os senadores participarão às 10h de uma reunião na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); às 14h30, terão encontro com membros do Ministério Público do Maranhão; às 16h, com a presidente do Tribunal de Justiça, Cleonice Silva Freire; e, às 17h, audiência com a governadora.
A comitiva do Senado no Maranhão reunirá pelo menos a presidente da comissão, Ana Rita (PT-ES), o vice, João Capiberibe (PSB-AP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), senadores que tinham confirmado presença até essa sexta.
Visita secretária de Justiça do PR
A secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes, deve vir ao Maranhão na quarta-feira (15), para conversar com a governadora Roseana Sarney (PMDB), sobre a situação das carceragens dos presídios estaduais do estado. De acordo com a assessoria da secretária, o pedido de auxílio partiu da governadora maranhense, que busca uma solução para a crise no sistema carcerário local.
Maria Tereza é presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej). Entre as ações implantadas por ela nos três anos à frente da pasta, está a redução da população carcerária no estado.
Comitê
Após a primeira reunião, o Comitê Gestor de Ações Integradas do Governo do Maranhão - criado para combater a crise no sistema penitenciário estadual – definiu que os primeiros resultados dos núcleos de trabalho devem ser apresentados na próxima sexta-feira (17). A informação foi confirmada ao G1 pela Secretaria de Comunicação do Estado, que por questões estratégicas, não divulgou as atividades que serão realizadas durante a próxima semana.
"Uma ação complementa a outra. E nós criamos equipes, e cada equipe vai tomar conta de uma ação, pois elas são específicas de cada área, é como se fosse um mutirão de trabalho para darmos uma resposta imediata", afirmou Roseana Sarney (PMDB).

Crise penitenciária no estado
No dia 9 de outubro, uma rebelião na Casa de Detenção (Cadet) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), deixou nove mortos e vinte feridos. No dia seguinte (10), o governo do Estado decretou estado de emergência no sistema prisional do Maranhão.
No dia 14 de outubro, a Força Nacional chegou em São Luís para reforçar a segurança nos presídios da capital.
No dia 14 de novembro, a Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu providências ao Estado para evitar mais assassinatos dentro dos presídios maranhenses. No site, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos manifesta preocupação pelo alto número de mortes violentas em presídios do Estado. Na época, 47 detentos haviam morrido no sistema penitenciário.
No dia 17 de dezembro, uma briga entre integrantes de uma mesma facção crimonosa deixou quatro mortos - três decapitados - e cinco feridos no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
No dia 19 de dezembro, a Organização dos Estados Americanos (OEA) solicitou ao governo brasileiro, por meio de uma medida cautelar da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que adote medidas para evitar mais mortes no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão.
No dia 27 de dezembro, o relatório de inspeção nos estabelecimentos prisionais do Maranhão foi enviado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assinado pelo juiz Douglas de Melo Martins confirmando a ‘precariedade do sistema prisional maranhense’.
No dia 2 de janeiro de 2014, dois presos foram encontrados mortos em Pedrinhas. Em 2013, de acordo com o relatório do CNJ 60 detentos morreram nos presídios do Maranhão.
Após operação da Tropa de Choque da Polícia Militar no Complexo Penitenciário de Pedrinhas no Maranhão, quatro ônibus foram incendiados e duas delegacias foram alvo de tiros em São Luís na noite de sexta-feira (3). O secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, disse que os ataques foram ordenados por detentos do presídio.
Cinco pessoas ficaram feridas por conta dos ataques a ônibus na Vila Sarney Filho. A menina Ana Clara, de 6 anos, não resistiu às queimaduras que sofreu e morreu na manhã de segunda-feira (6). Ela teve mais de 90% do corpo queimado no ataque. A mãe, Juliane Carvalho Santos, e sua irmã, também ficaram feridas. Em estado grave, mas estável, Juliana foi transferida do Maranhão para tratamento em Brasília-DF. A irmã de Ana Clara, Lorane Beatriz, de 1 ano e meio, está internada em um hospital infantil na capital maranhense e não corre risco de morte.
Outro paciente em estado grave, mas também estável, Márcio Ronny da Cruz, teve queimaduras em 72% do corpo. Ele foi transferido para o Hospital Geral de Goiânia, considerado referência no tratamento de queimados no país. Em tratamento em São Luís, a quinta vítima do ataque ao ônibus, Abyancy Silva Santos, que teve 10% do corpo queimado, não corre risco de vida e pode receber alta na terça-feira (14).
Na quarta-feira (8), a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu que o Brasil apure as recentes violações de direitos humanos e os atos de violência que ocorreram nos presídios do Maranhão, em especial no Complexo de Pedrinhas. No mesmo dia, o governo federal prorrogou até 23 de fevereiro a presença da Força Nacional de Segurança nos presídios do Maranhão. Inicialmente, as tropas permaneceriam no estado até 25 de dezembro.
No dia seguinte, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou em São Luís a elaboração de um plano emergencial para tentar diminuir a violência no sistema carcerário do estado. Ao todo, serão 11 medidas. Entre elas, está a criação de um comitê gestor, gerido pela governadora Roseana Sarney e supervisionado pelo governo federal, que prevê ações integradas entre Executivo, Legislativo e Judiciário.

No dia 10 de janeiro, deputados estaduais membros da comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão afirmam não ter conseguido visitar algumas das instalações que fazem parte do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Segundo os deputados, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) não autorizou a visita porque não teria sido previamente avisada.

Dom Orani diz que ser cardeal é, ao mesmo tempo, graça e responsabilidade1


Nomeado cardeal pelo papa Francisco neste domingo (12), Dom Orani Tempesta nasceu em São José do Rio Pardo (SP) e tornou-se padre em 1969, ao entrar para a Ordem dos Cistercienses. 
Ele tornou-se arcebispo do Rio de Janeiro em abril de 2009, e foi o anfitrião do papa durante sua visita oficial à cidade, na Jornada Mundial da Juventude, em julho de 2013. O religioso já tinha sido arcebispo de Belém e bispo de São José do Rio Preto (SP). 
Em sua página na internet, a arquidiocese do Rio de Janeiro informou que Dom Orani estava nos estúdios da TV Brasil, celebrando ao vivo a missa dominical das 8h, quando soube da nomeação. Ele afirmou que a nomeação é uma graça e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade.
"Em minha indignidade tenho certeza que a graça de Deus não me faltará para poder bem servir a Igreja nessa dimensão universal que é a dimensão do cardinalato. Peço a todos que continuem rezando por mim para que possa continuar servindo à Deus, à Igreja, como tenho servido até hoje, mas agora com essa responsabilidade maior, que se une às que já desenvolvo".
anúncio foi feito pelo papa Francisco durante a oração do Ângelus, celebrada na basílica de São Pedro, no Vaticano. Além de Dom Orani, foram nomeados neste domingo outros 18 cardeais.


Homens disparam vários tiros em terminal da Cohab e acabam presos


Uma semana após uma série de ataques a ônibus e passageiros de São Luís, a capital maranhense voltou a viver mais um momento de pânico. Na noite deste sábado, vários tiros foram disparados dentro do terminal de integração da Cohab provocando uma correria com os usários dos coletivos. Entretanto, desta vez a polícia agiu rápido e prendeu 14 integrantes de uma gangue. Todos foram conduzidos à delegacia do Cohatrac.

 De acordo com os policiais que comandaram a operação, entre os envolvidos, vários são menores de idade. Ainda segundo a PM, os integrantes da gangue iriam participar do bloco carnavalesco Lapada na Rachada no Cohatrac, mas como o evento foi cancelado, eles resolveram provocar pânico dentro do terminal de integração da Cohab.