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sexta-feira, 14 de março de 2014

Terra sem lei! Em menos de 15 dias, 34 assaltos a ônibus foram registrados em São Luís

De 1° a 14 de março foram registrados 34 assaltos a ônibus em oito das 22 empresas que funcionam em São Luís, nos mais diversos pontos da cidade, segundo o Sindicato dos Rodoviários.
Em entrevista à Rádio Mirante AM, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviario do Municipio de Sao Luís (Sttrema) , Gilson Coimbra, comenta que “existem quadrilhas que estão aterrorizando as regiões do Parque Jair, Maioba e Araçagi, por exemplo”.
Gilson Coimbra também admite que a região próxima à rodoviária de São Luís, Ipase e alguns pontos das avenidas São Francisco e Africanos sofrem com as ações dos criminosos constantemente.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários também comenta sobre o crescimento no número de assaltos nas proximidades do Mercado do Peixe, em São Luís. “Grande parte dos assaltos são feitos durante o dia”, pontua sobre a ousadia dos bandidos.
Apesar de reconhecer todos os problemas da segurança pública que afetam o transporte coletivo, Gilson Coimbra afirma que a única medida que pode ser tomada é comunicar às autoridades competentes, que, neste caso, é a Polícia Militar, já que, segundo ele, a Polícia Civil não atende às cobranças do Sindicato.

Em busca de soluções, no dia 10 de março foi realizada uma reunião do Sindicato dos Rodoviários com o Comando Geral da Polícia Militar, e há outro encontro marcado para o dia 25 deste mês. Segundo o Sindicato, todo dia dez de cada mês será realizada uma reunião para ser feito um balanço sobre os índices da violência.

BANCO DA AMAZONIA ANUNCIA LINHA DE CREDITO DE 16 MILHÕES PARA VITÓRIA DO MEARIM


Nesta sexta feira (14) a câmara de vereadores de Vitória do mearim recebeu o superintendente do banco da Amazônia Joel, e o  gerente da agencia de Vitória do mearim Edson, para uma reunião. O objetivo desta reunião foi levar ao conhecimento dos vereadores, uma linha de credito no valor de 16 milhões de reais para serem investidos em Vitória do mearim.
Estes recursos serão para investir na agricultura e pecuária, agricultura familiar, micro, pequena, e média empresa, e artesanato.
De acordo com informações existe uma dificuldade para a aplicação destes recursos por conta da informalidade, a falta de regularização de documentos das áreas, e falta de informação.  Por esta razão o banco buscou a parceria com a câmara de vareadores na intenção de levar ao conhecimento de todos, já que o vereador águe como um agente do povo pela proximidade com o mesmo.

Estiveram presentes, o presidente Helio Silva, Biné Cardoso, Sandra, Fatima Amorim, nogo Mauro,e  Zé Maria.



LULA: “DILMA FARÁ SEGUNDO MANDATO AINDA MELHOR”

O ex-presidente Lula acaba de jogar, mais uma vez, água na fervura alimentada por especulações do movimento "Volta, Lula". Em entrevista no Paraná, o petista garante que "não existe" possibilidade de ele se candidatar esse ano e afirma que a presidente Dilma Rousseff é a pessoa mais preparada para assumir como presidente no próximo ano.
"Acredito que, assim como eu tive um segundo mandato melhor que o primeiro, com a experiência destes anos a Dilma é a pessoa mais preparada para governar o país. E fará um segundo mandato ainda melhor", declarou ao jornal Gazeta do Povo. Sobre 2018, deixou o futuro em aberto. "Em política não devemos dizer nunca, mas é muito cedo para discutir 2018. Até lá espero que surjam novas lideranças", disse.
O ex-presidente também destacou importantes resultados de sua gestão, como a criação de 10,5 milhões de empregos e "a menor taxa de desemprego da nossa história". Lula citou ainda os "avanços importantes na educação, que já vinham do Prouni e o Fies", lembrando de mencionar, na área da Saúde, a implementação do programa Mais Médicos pelo governo Dilma.
Lula está em Curitiba nesta sexta-feira 14 com o plano de fortalecer a candidatura da ex-ministra Gleisi Hoffmann ao governo do estado. Nas últimas semanas, Gleisi, que deixou o ministério da Casa Civil e reassumiu o mandato de senadora, a fim de se dedicar à campanha, tem feito o papel de rebatedora de críticas ao PT e ao governo Dilma (leia mais). A presença de Lula no Paraná é um reconhecimento à petista.

Ele se mostrou confiante em relação às chances de Gleisi no estado. "Acho que o nosso partido acumulou forças, projetou grandes lideranças e se credenciou para disputar com boas chances de vitória o governo do Paraná nas próximas eleições. Temos uma excelente candidata, que será apoiada por uma ampla coligação de partidos e que tem tudo para promover um salto de qualidade no desenvolvimento econômico e social do Paraná", afirmou.

A PIADA! Maranhão é rico, avançado e será entregue "de Primeiro Mundo", diz Roseana

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), afirmou que vai deixar o Estado como "de Primeiro Mundo" e que o Maranhão é rico e avançado.
A entrevista foi dada à rádio Mirante, de propriedade grupo da família Sarney, nessa quinta-feira (13).
"Até o final do mês eu anuncio Internet de graça para toda a população de nosso Estado porque o Maranhão é avançado, o Maranhão é progressista. Então, por isso estamos fazendo tudo isso. Eu vou deixar um Estado de primeiro mundo", afirmou Roseana sobre o programa que promete levar o acesso online a todos os moradores da capital, São Luís.
Maranhão rico
Ao anunciar a implantação de rodovia de acesso para todos os municípios, que pretende escoar e ampliar a produção de grãos, a governadora disse: "O Maranhão está crescendo cada vez mais, e volto a dizer: está ficando um estado rico".
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) e do PNUD (Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento), o Maranhão tem o segundo menor PIB (Produto Interno Bruto) per capita do país –atrás somente do Piauí-- e o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano –atrás de Alagoas.
Roseana citou que parte da culpa da fama de pobreza é da oposição do Estado, e apresentou dados para comprovar o crescimento econômico recente do Maranhão.
"De tanto ser o Maranhão ser chamado de pobre pela oposição, acho que pegou aquele negócio. Temos que dizer que o Maranhão não é pobre! É um Estado que tem riquezas [...], no último ano foi o [Estado] que mais cresceu, 15%, enquanto o Brasil cresceu um e pouco", disse.
A governadora se definiu como otimista em relação à situação do Maranhão. "Só aqueles pessimistas que acham que o Maranhão é pobre e dizem: 'ah, o Maranhão'. Eu, não! Sou uma pessoa otimista sou valente, vou pra linha de frente", afirmou.
Roseana Sarney fez uma avaliação positiva de seu mandato. "Eu acredito que estou fazendo um bom governo, melhorando tanto a parte salarial e também melhorando a infraestrutura do Estado, possibilitando novos investimentos", disse. E completou: "Nosso Estado já é outro. Hoje você encontra empresas e indústrias, inclusive no interior."
Crise nos presídios
Sobre a crise nos presídios --que levou o governo federal a anunciar um plano emergencial, em janeiro, Roseana questionou a superlotação das cadeias e disse que o problema do Estado é que "os bandidos" estão brigando entre si.
"Não tem essa superlotação que todo mundo fala. O que existe é que eles estão brigando lá dentro e querendo criar disso um fato nacional. Onde já se viu bandido ser notícia nacional? Eu nunca vi. Acho que a gente fez o que tinha de fazer: estamos construindo cadeias, foram contratados 2.500 policiais, 300 viaturas compradas e vamos ter o videomonitoramento. Não vamos ter medo de bandidos, temos que enfrentá-los", disse.
Em 2013, 60 pessoas foram mortas no Complexo Prisional de Pedrinhas, em São Luís. Este ano, quatro mortes já foram registradas no local
Por fim, Roseana Sarney voltou a dizer que está em dúvida se deixa ou não o governo para se candidatar ao Senado. "Estou em dúvida. Tenho minha família que quero curtir, eu sou avó. E tenho minhas obras que quero entregar, para que o povo veja o que eu fiz", finalizou.  


IR e Bolsa Família reduzem desigualdade; outros impostos elevam, diz estudo



O Banco Mundial mediu o efeito dos impostos e das políticas de transferência de renda sobre a desigualdade econômica em países da América Latina.
Os pesquisadores notaram que, no Brasil, no Uruguai e no México, esses fatores têm gerado uma redução sensível das disparidades de renda, enquanto no Peru o impacto foi pequeno, e na Bolívia, nulo.
O estudo, intitulado “Social gains in the balance” (“Ganhos sociais na balança'', em tradução literal), constatou que a desigualdade no Brasil diminui quando são descontados do rendimento das pessoas os tributos diretos, como o Imposto de Renda, o IPTU e o IPVA, assim como quando são contabilizados os impactos dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.
Já os tributos indiretos (aqueles que são embutidos nos preços dos produtos, como o ICMS e o ISS) aumentam a desigualdade, mas não o bastante a ponto de reverter a redução provocada pelos impostos diretos e pela transferência de renda, segundo o Banco Mundial.
O trabalho mede a desigualdade econômica por meio do coeficiente de Gini, um indicador que varia de zero a um, em que zero significaria igualdade total e um seria uma situação de desigualdade extrema.
Foram definidos diferentes conceitos de renda e para cada um deles foi calculado o coeficiente de Gini, como indica o gráfico mais abaixo.
Renda de mercado: é o rendimento bruto das famílias, antes da intervenção do Estado por meio de impostos diretos e de programas de transferência de renda. Quando se considera a renda de mercado da população, o índice de Gini no Brasil é de 0,579.
Renda líquida de mercado: é a renda de mercado menos os impostos diretos. Nesse caso, o coeficiente de Gini cai para 0,565. Isso ocorre porque o Imposto de Renda é progressivo, ou seja, os que ganham menos são isentos ou pagam menos. Os impostos diretos retiram parte do rendimento dos mais ricos, diminuindo a desigualdade.
Renda disponível: é a renda líquida de mercado mais o dinheiro recebido por programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Quando esse valor é contabilizado, temos a maior queda da desigualdade, em que o coeficiente de Gini fica em 0,544.
Renda pós-fiscal: é a renda disponível menos os impostos indiretos. Os pesquisadores calcularam o peso de tributos como ICMS e ISS na renda das famílias de diversos estratos sociais. Como os pobres são mais afetados do que os ricos por esse tipo de tributação, o coeficiente de Gini teve ligeira alta nesse cenário, para 0,546.




Opinião
É possível que alguns dos leitores que chegaram até aqui estejam indignados com a informação de que os tributos, ao menos os diretos, têm o lado bom de reduzir a desigualdade econômica.
Para muita gente, imposto é sinônimo de roubo. O raciocínio é mais ou menos o seguinte: “Sou eu que acordo cedo para trabalhar, fui eu que estudei e me preparei para chegar aonde cheguei. Por mérito próprio, sem nenhuma ajuda do Estado, construí meu patrimônio e não é certo que o governo tire parte dele para transferir a quem não teve a mesma competência que eu”.
Essa ideia só parece justa para quem não percebe a enorme desigualdade de oportunidades no país. Vou tomar como exemplo um caso pessoal. O neto da empregada dos meus pais frequentou minha casa durante parte da infância. Ele se chamava Edicarlo e tinha a minha idade.
Eu sempre soube, não sei como, que teria um futuro melhor que o dele. Eu estudava em uma escola melhor e não tinha feito nada a mais que ele para merecer isso. Meus pais podem ter feito, mas eu não. Quando estávamos na terceira série, vi que ele ainda estava aprendendo multiplicação, enquanto eu já passava pela fração.
Depois, comecei a estudar inglês e francês fora da escola regular, o que, nem precisaria dizer, era impensável para o Di, como era chamado. Isso para não falar que meu pai me ensinava música e discutia comigo meus trabalhos de história e filosofia, enquanto minha mãe corrigia meu português (e até hoje lê todos os posts que escrevo, mas aí já são outros quinhentos).
Além do mais, meus vizinhos e colegas também eram filhos da classe média e desenvolvemos, juntos, padrões de comportamento que depois se revelaram adequados aos anseios dos empregadores. Mais tarde, vários dos meus amigos se infância se tornaram excelentes contatos profissionais. Enfim, tínhamos todas as condições de entrar no mercado de trabalho pelo andar de cima.
Já na faculdade, em uma determinada manhã recebi a notícia de que Di havia sido assassinado, após uma briga em um campeonato de futebol na favela. Além de não ter nenhum dos benefícios que eu tinha por ser de classe média, ele ainda enfrentava o desafio de morar em um ambiente altamente instável, para dizer o mínimo. Se Di quisesse chegar aonde eu cheguei, ele deveria ser muitas vezes mais competente do que eu.
Não considero racional, portanto, o argumento de que tudo o que tenho foi obtido exclusivamente por mérito meu. Sem falsa modéstia, acredito que aproveitei bem as oportunidades que tive, mas certamente tive mais oportunidades do que muita gente.
Há quem diga que o crescimento econômico seria suficiente para combater a desigualdade. Essa ideia está errada. A expansão do PIB (produto interno bruto) pode reduzir a pobreza, mas não a desigualdade. Pode aumentar a quantidade de bens e serviços a que parte dos pobres tem acesso, mas elevará também as posses dos mais ricos, sem diminuir significativamente a distância entre os dois grupos.
Por exemplo: os favelados só têm celular hoje por causa do capitalismo. Mas o mesmo capitalismo não deu a eles o acesso a boas escolas e hospitais nem aos contatos profissionais que os ricos têm desde pequenininhos – muito menos à herança a que os filhos de proprietários têm direito. Por mais que se melhorem as condições dos pobres, os ricos, se dependermos só do mercado, sempre terão melhores perspectivas.
A única forma que conheço de combater a desigualdade de oportunidades é o estabelecimento de políticas públicas com essa finalidade, nas áreas de educação, saúde e outras (além da transferência de renda como medida emergencial), que não podem ser bancadas senão com dinheiro de impostos. Projetos sociais de empresas são complementos importantes e talvez indispensáveis.
Mas é fundamental que existam programas sociais de Estado. Os empresários, quando desenvolvem um projeto em uma comunidade, por exemplo, podem aceitar as sugestões daqueles que são beneficiários. Porém, somente aceitam se quiserem. Já quando se trata de uma política de Estado em um país democrático, as decisões representam o conjunto dos cidadãos – até os mais pobres têm o direito de tentar influenciar e de exigir que as promessas sejam cumpridas. Se o setor público não oferece o retorno esperado, entramos em outro problema.
Aqui, precisaríamos de um complemento a esse estudo do Banco Mundial, que não examina a gestão do dinheiro público. (E nem é esse o objetivo da pesquisa, que é bastante abrangente e aprofundada ao mesmo tempo; o fato de não ter examinado essa outra seara não a torna, de maneira nenhuma, desimportante.)
Em tese, mesmo os impostos diretos podem ser usados para aumentar a desigualdade social – por exemplo, se toda a quantia arrecadada for distribuída para quem já é rico. Nessa questão, não há muito segredo. Para que o dinheiro público seja bem gasto, a população precisa acompanhar os movimentos dos seus representantes e examinar friamente suas atitudes. Friamente quer dizer: sem torcida. Sem argumentos falsos ou “memes” mentirosos.
Um exemplo clássico de argumento falso quando se fala em desigualdade de oportunidades é citar uma exceção como se ela tivesse potencial para virar regra. Claro que há pessoas que vieram de famílias extremamente pobres e subiram na vida. São casos excepcionais.

O que não faz sentido é dizer que, se um pobre ficou rico, todos deveriam ser capazes de ficar. Se isso fosse verdade, então todas as pessoas de classe média teriam de ser competentes o bastante para criar uma empresa como o Google ou Facebook. No Brasil, os que não conseguirem podem culpar os impostos, o custo Brasil etc. Mas mesmo nos EUA e em qualquer lugar do mundo, pessoas como Mark Zuckerberg são exceções. E as políticas públicas não podem ser direcionadas para as exceções.

MP acha soda cáustica em posto de resfriamento que fraudava leite no RS

O Ministério Público apreendeu soda cáustica no posto de resfriamento investigado por adulteração de leite em Condor, no Noroeste do Rio Grande do Sul. O produto foi recolhido na manhã desta sexta-feira (14), na quarta fase da Operação Leite Compensado, que investiga fraudes no produto. O dono do posto foi preso. Segundo o MP, 300 mil litros de leite adulterado foram enviados a Guaratinguetá, em São Paulo, e Lobato, no Paraná, e colocados no mercado.
É a quarta operação em 10 meses que flagra o esquema no Rio Grande do Sul. O MP relatou ainda flagrantes do transporte de leite no interior do estado, que ocorria de forma irregular e sem higiene. O produto era removido das pequenas propriedades rurais em um caminhão. Em um posto de combustíveis de Entre-Ijuís, transportadores retiravam o leite para transferir a outro veículo maior. Entretanto, o trabalho era feito sem condições de higiene e com equipamentos sujos.
Responsável pela investigação, o promotor Mauro Rockebach alertou para os perigos do consumo do produto. “O perigo é da comunidade, da sociedade, não é da indústria. Tamanha a desfaçatez com a saúde da população. Está sendo avisada a indústria que o leite está com uma substância cancerígena, ela omite a informação, manda para consumo, se nega a retirar da oferta”, afirmou o promotor durante entrevista coletiva.
Segundo o MP, o produto adulterado foi distribuído para a fábrica das marcas Parmalat, em SP, e Líder, no PR. Os lotes do produto não foram divulgados, mas os consumidores podem observar as datas de fabricação das duas marcas: 13 e 14 de fevereiro, para leite longa vida. Procurada pelo G1, a assessoria da Líder informou que está apurando a denúncia. A Parmalat foi procurada, mas ainda não se manifestou.
O dono do posto de resfriamento começou a ser investigado há um mês, quando foram coletadas 53 amostras de leite cru armazenadas no posto de resfriamento. Documentos repassados pelo Ministério da Agricultura constataram que 12 amostras apresentaram a presença de formaldeídos (formol).
Em fevereiro, as empresas Campezina e LBR foram notificadas pelo MP, Ministério da Agricultura, após análises em laboratórios. A Campezina atendeu ao pedido e não comercializou os produtos. Já a LBR, que responde pelas marcas Parmalat e Líder, enviou o leite adulterado para o mercado.
Além de Condor, a operação é realizada nas cidades de Ijuí, Santiago, Santo Augusto, São Luiz Gonzaga, Santo Ângelo, Panambi e Tupanciretã, na Região Noroeste e nas Missões, onde são cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão. Promotores também fiscalizaram um posto de combustíveis de Entre-Ijuís onde transportadores faziam a troca do produto de um caminhão para outro, sem condições de higiene. A ação tem apoio da Polícia Civil e Brigada Militar.
Operação foi desencadeada em 2013
Em maio do ano passado, o órgão desencadeou a primeira edição da Leite Compensado. As investigações revelaram um esquema que adulterou mais de 100 milhões de litros do produto. O MP descobriu que transportadores estavam adicionando água e ureia, substância usada para disfarçar a perda nutricional e que contém formol em sua composição, ao leite cru, no caminho entre a propriedade rural e a indústria.  Com isso, conseguiam aumentar os lucros em até 10%.

Embora a Justiça tenha condenado seis pessoas em dezembro de 2013, a adulteração de leite continuou no estado. Desde o ano passado, foram descobertos três núcleos de adulteradores de leite, em seis municípios gaúchos: Ibirubá, Ronda Alta, Boa Vista do Buricá, Horizontina, Guaporé e Três de Maio.

Produção de pescado no país cresce 1 milhão de toneladas


No último dia no cargo, ontem, o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, revelou que o país quase dobrou a produção de pescado em 2013 – foram 2,5 milhões de toneladas, contra 1,5 milhão de toneladas de 2012. Resultado das políticas implementadas nos últimos anos como renovação da frota e incentivo à aquicultura em tanques e represas. Mas o ministro admitiu que o desafio do Brasil é chegar a 20 milhões de toneladas. É o que cobra a FAO (FoodandAgricultureOrganization), órgão da ONU. A entidade ainda vê o Brasil como pequeno produtor em relação ao tamanho das riquezas naturais – e em comparação a outros países.
“Estamos com um volume muito abaixo de nosso potencial. A FAO nos considera displicentes diante dos recursos naturais que temos”, comentou o ministro, nesta quinta, no Seminário Nacional Pescado Brasileiro – Um Grande Negócio, realizado pela Coluna Esplanada em Brasília.
No ranking de pescado mundial, o Brasil, apesar de maior volume de água, perde em produção para países como Noruega, Índia, China e Vitenã (o 4º maior produtor).
O governo vai agir rápido, para tentar mudar este cenário. Há meses o ministério prepara em conjunto com o Palácio do Planalto um decreto, que será assinado pela presidente Dilma Rousseff nas próximas semanas, assim espera o secretário Nacional de Infraestrutura e Fomento, Eloy Araújo. Trata-se do novo ProFrota, a linha de financiamento de barcos novos. O decreto fará com que os bancos de fomento aceitem como garantias de empréstimos os barcos usados – hoje barrados nas negociações – para a aquisição de novas embarcações. O ministério espera que a modernização da frota deve alavancar a produção no país.
Além disso, com o Plano Safra da Pesca e Aquicultura o Governo Federal tem estimulado o desenvolvimento do setor para aumento da produção e geração de emprego e renda. Desde sua criação, em outubro de 2012, o plano já disponibilizou cerca de R$ 4 milhões aos pescadores cadastrados.
“O Brasil tem centenas de espécies, mas uma frota pesqueira antiquada. Não cria oportunidade de o pescador se mordenizar. No mundo todo o setor está modernizado, mas o Brasil está muito atrasado”, lamentou Crivella.
Aquicultura avança – A política para o pescado em mar associada com a aquicultura pode alavancar o setor de pesca no PIB brasileiro, preveem as autoridades da pasta. Em 2013, o ministério conseguiu licenciar mais de mil hectares em lagos e represas para o cultivo de peixes de várias espécies, nas cinco regiões do país, destacou a secretária nacional de Aquicultura, Maria Fernanda Ferreira. Há meses, numa outra frente, o ministro iniciou negociações com os estados para que os governadores, por decreto, autorizem cultivo de pescado nas hidroelétricas.
A despeito das ações do Ministério da Pesca, criado em 2003, e da ampla costa no Atlântico Sul, o Brasil ainda hoje importa muito pescado. Só em 2013 foram negociados US$ 1,5 bilhão, revelou o ministro.
Pesca predatória – Outro desafio destacado pelo Diretor de Pesca Industrial, MutusoAsano Filho, é o combate à pesca predatória na costa brasileira. Segundo Asano Filho, dados da FAO apontam que apenas um quinto do pescado mundial seja legalizado. “O combate da pesca ilegal vai permitir que a produção no Brasil aumente consideravelmente”, explicou.
Há informações, já em investigação pela Polícia Federal e Marinha, de que grandes navios cargueiros na altura da costa brasileira, mas em águas internacionais, recebem pescado de arrasto feito por pesqueiros estrangeiros, no litoral brasileiro, na clandestinidade. Segundo o diretor Flávio Bezerra da Silva, existe uma interface da Marinha com o ministério e monitoramento via satélite dessas ações ilegais no Nordeste e Norte. Este é o desafio, e em breve poderá acontecer operações.


Bandidos atiram em pessoas em farmácia na Cidade Operária em são luis


ois homens em uma moto balearam duas pessoas durante um assalto a uma farmácia da Extrafarma no bairro da Cidade Operária. Uma das vítimas foi o vigilante do local identificado como Flávio de Assis Almeida. 
Flávio de Assis foi atingido com um tiro no abdômen e levado para hospital Socorrão II. A outra vítima baleada foi uma atendente da farmácia, cujo nome não foi revelado.

Os acusados fugiram com a arma do vigilante, um revólver calibre 38 com doze munições. Segundo informações colhidas pela policia, o estado da atendente é grave, ela teria sido submetida a uma intervenção cirúrgica.