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sábado, 23 de agosto de 2014

Horário de visitas termina em tumulto no Presídio de Pedrinhas em São Luís


Terminou em tumulto o horário de visitas deste sábado (23), no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. A informação foi confirmada pela assessoria da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão (Sejap-MA).

Em nota enviada ao G1, a secretaria disse que houve "um princípio de tumulto", que teria sido contido por homens do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) e da Polícia Militar. A nota não informa o que motivou a confusão, nem como aconteceu a ação de controle ou se alguém ficou ferido. Leia a íntegra da nota abaixo:
A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que o princípio de tumulto registrado no fim do horário de visita, neste sábado (23), na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís, foi contido com ação da Polícia Militar e do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop).
O tumulto em Pedrinhas foi o segundo registrado neste sábado, no sistema prisional do estado maranhense. Durante a madrugada, um detento foi morto e outros seis ficaram feridos na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Pedreiras, a 245 km de São Luís.
De acordo com nota da Sejap, na noite dessa sexta-feira (22), dois detentos teriam simulado mal-estar e sido levados a um hospital. Na volta, ao serem reconduzidos às celas, os presos teriam avançado sobre agentes e monitores.
A secretaria explicou que somente o uso de balas de borracha não foi suficiente para que os policiais militares contivessem os presos e que foi necessário o uso de arma de fogo. Morreu o detento Aleandro da Conceição Sousa, conhecido como Pequeno, que cumpria pena por assalto à mão armada. Os outros seis teriam sido encaminhados para o Hospital Geral de Pedreiras. O G1tentou entrar em contato com o hospital por telefone, mas ninguém atendeu as ligações.
A secretaria não informou os nomes detentos que teria simulado mal-estar, nem o hospital para o qual eles teriam sido levados. Os nomes dos feridos também não foram divulgados. Leia a íntegra da nota abaixo:
A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que frustrou uma tentativa de fuga, na noite desta sexta-feira (22), no Centro de Ressocialização de Pedreiras.
Familiares na frente do presídio, em busca de informações.
Por volta das 22h, detentos simularam que estavam precisando de atendimento médico, sendo dois deles levados ao hospital. Na volta, durante a recondução à cela, os presos avançaram sobre os agentes e monitores. Policiais militares foram acionados, usaram balas de borracha, mas os presos avançaram e a PM precisou contê-los com arma de fogo.
O detento Aleandro da Conceição Sousa, foi morto. Um inquérito foi aberto para apurar as circunstâncias do ocorrido.


Polícia Rodoviária apreende drogas em Porto Franco

Em Porto Franco, na BR 010 Km 156, na madrugada deste sábado (23) a equipe do GPT ( Grupo de Policiamento Tático) de Imperatriz, abordou veículo Agile placa NMY 1219 de São Luís, conduzido por Paulo Henrique Moreira dos Santos, 24 anos, com mais dois comparsas.

Após abordagem padrão da equipe, foi verificado logo na primeira bolsa que havia cerca de 10 kg de maconha. Ao ser dada a ordem de prisão, aos elementos no mesmo instante confessaram estar trazendo 80 quilos de maconha, 12 quilos de crack e 2 quilos de cocaína. Todos foram conduzidos para o posto da PRF de Porto Franco para os devidos procedimentos legais e posteriormente encaminhados a Depol de Porto Franco.

ÉPOCA: AVIÃO FANTASMA PODE ATÉ IMPUGNAR MARINA

Reportagem da revista Época deste fim de semana sugere que o PSB cometeu crime eleitoral ao usar a aeronave PR-AFA, que caiu em Santos (SP), matando Eduardo Campos e outras seis pessoas; legalmente, o avião, que serviu a Eduardo e também a Marina Silva, não poderia ter sido usado pela campanha e, além disso, as horas de voo não constam da prestação de contas do partido; “Em último estágio, pode haver até mesmo a impugnação da candidatura”, disse à revista o advogado Bruno Martins, especialista em direito eleitoral


A campanha de Marina Silva à presidência da República mal começou e já pode ter de enfrentar sua primeira séria turbulência. Reportagem da revista Época deste fim de semana sugere que a campanha do PSB cometeu crime eleitoral ao utilizar um avião fantasma – sim, o PR-AFA que desabou em Santos (SP), matando Eduardo Campos e outras seis pessoas.
Documentos obtidos pela revista (leia aqui a reportagem de Murilo Ramos, Marcelo Rocha e Diego Escosteguy), apontam que o avião continua sendo de propriedade do grupo AF Andrade, do setor sucroalcooleiro, que enfrenta grave crise financeira. Desta forma, não poderia ter sido cedido para a campanha de Eduardo Campos e Marina Silva, que também voou na mesma aeronave.
Ainda que pudesse ser utilizado como táxi aéreo, o que não é o caso, o avião deveria constar nas prestações de contas apresentada à Justiça Eleitoral pelo PSB, o que não foi feito. Confira um trecho:
ÉPOCA procurou a campanha do PSB à presidência da República com perguntas sobre o uso da aeronave PR- AFA. Entre outros questionamentos, perguntou se a chapa fizera pagamentos para usar a aeronave, se arcara com as despesas de manutenção e se declarara tais despesas na prestação de contas eleitoral. Na prestação parcial, referente ao mês de julho, não há citação às empresas BR Par e Bandeirantes. ÉPOCA perguntou, ainda, quantas vezes a candidata Marina Silva voou no avião e se ela tinha conhecimento sobre quem arrendara a aeronave. Até o fechamento desta reportagem, o PSB não respondera aos questionamentos. De acordo com a legislação eleitoral, uma empresa não pode fazer doações de bens ou serviços sem relação com sua atividade fim. Por isso, uma empresa do ramo sucroalcooleiro, como da AF Andrade, não poderia emprestar um avião. Se o alugasse, teria de comunicar a Anac. “A Anac não foi informada sobre nenhuma cessão onerosa da aeronave”, informou em nota.
A revista também ouviu um especialista em direito eleitoral, que falou até na hipótese de impugnação da candidatura:
Para o especialista em direito eleitoral Bruno Martins, se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegar à conclusão de que houve omissão nas informações prestadas pela chapa, pode haver uma desaprovação das contas. “Em último estágio, pode haver até mesmo a impugnação da candidatura”, afirma.