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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Condenado por estupro, pastor Marcos vai para o regime semiaberto



Condenado pela 2ª Vara Criminal de São João de Meriti a 15 anos de prisão por estupro, o pastor Marcos Pereira da Silva pode ser solto a qualquer momento, depois de seis meses preso. A ordem da Vara de Execuções Penais acaba de chegar no Complexo Penitenciário de Bangu. O pastor e líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias vai cumprir a pena agora em regime semiaaberto.

Mãe da menina Ana Clara diz que jamais entrará em um ônibus novamente


Juliane Santos, queimada gravemente em um ataque a ônibus em São Luís, fala pela primeira vez sobre a morte da filha, o tratamento no Hran e os planos para o futuro




Juliane Santos, 22 anos, não sabe como vai seguir em frente. Uma das poucas certezas, no entanto, é jamais entrar em um ônibus novamente. Ela é uma das vítimas dos ataques ordenados por detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, em represália a uma operação da Tropa de Choque da PM no local. Em 3 de janeiro, a jovem estava no coletivo que fazia a linha Vila Sarney Filho, por volta das 19h30. No atentado, uma das filhas dela, Ana Clara, de seis anos, ficou gravemente queimada e morreu três dias depois. Mas a mãe só soube da morte da menina na semana passada, em Brasília.
Sob efeito de cinco tipos de calmantes, Juliane entende os motivos que levaram a família a esconder dela a morte da filha. “Eles foram muito corajosos. Eu estava muito fragilizada. Quando minha irmã me contou, saí do meu juízo normal. Mesmo com dor, me joguei no sofá. Não fossem as queimaduras, teria saído correndo, sem rumo. Estava desvairada”, diz. Ela teve 45% do corpo queimado e hoje vive uma rotina voltada ao tratamento, que inclui três visitas semanais ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), sessões de fisioterapia e exercícios físicos, atendimento psiquiátrico e psicológico, além de pomadas, óleos e comprimidos.

As drogas, no entanto, não são capazes de apagar as imagens daquela noite. “Lembro-me de tudo. Da angústia que tive antes de entrar no ônibus e da vontade de não ir. Do cara fazendo sinal e, já na escada, sacando uma arma. De pedir compaixão, mostrando as crianças. De correr e já não ver mais a Clarinha depois de atearem fogo. De me jogar no chão com a Beatriz (a outra filha, de 1 ano). De reencontrar Clara toda queimada, sentindo dor. Se eu gemia de dor, imagine uma criança”, conta. Com a voz baixa, ela diz ter sido essa a última imagem da filha.

No Maranhão, ela passou oito dias deitada. “Na primeira vez que levantei, aqui em Brasília, gritei tanto que acho que o hospital inteiro ouviu. É uma dor inexplicável. Não há remédio que dê jeito”, conta. Em dia de troca de curativos, o incômodo é maior. “Tenho que pedir ajuda para pentear o cabelo”, diz. Na última quarta-feira, a família gastou R$ 250 em remédios. A irmã foi demitida do trabalho depois de faltar 10 dias. A mãe também abandonou o emprego de doméstica para acompanhar a filha. Elas estão na casa de uma tia aposentada.

Por mais que os caminhos que a trouxeram à capital federal sejam tortos, talvez ela finque raízes por aqui. “Tenho medo de voltar a São Luís. Quero retomar minha vida, voltar a estudar, mas ainda não sei como vai ser”, diz. Pelo menos, enquanto durar o tratamento, que ainda não tem prazo para acabar, o endereço dela é o DF. 


Grupo ligado ao PCM planeja novos ataques em São Luís



O blog acaba de receber uma informação, de uma fonte da própria polícia, que um grupo ligado ao PCM-Primeiro Comando do Maranhão planeja novos ataques em São Luís. Esse grupo seria liderado por foragidos da polícia e foram identificados como Bilu, Ramid, Júnior, Rodac, Mozar, Roberto Foda e outros.

Um dos ataques pode ter sido contra o cabo Marlon, na noite de ontem, quinta-feira(20). Vários elementos usando balaclava, para dificultar a identificação, invadiram a casa do PM, localizada no Laranjal, em São José de Ribamar. Eles conseguir levar um revólver TA, duas pistolas, sendo uma PT 380, e outra calibre 20. Além de humilharem toda a família do PM, ainda falaram que estavam esperando há dias uma oportunidade para fazer essa abordagem. O cabo é lotado no 1º BPM e a ação dos bandidos ocorreu no momento em que ele chegava em casa. O objetivo era levar somente o armamento. O grupo pode estar se armando para esses prováveis novos ataques.

Baixa no PCM

O elemento identificado como ‘Leozinho Patrão’ foi assassinado na noite de ontem, quinta-feira(20), na Cidade Operária, por homens que estavam em um veículo Siena preto.

A Polícia Militar promete intensificar o combater ao crime organizado com a volta da ROTAM-Ronda ostensiva Tático Móvel. Informações dão conta que várias viaturas com o nome ROTAM já estão no Comando Geral da PM.

Do blog do Gilberto lima

Casal de irmãos morre em acidente indo para faculdade em Imperatriz

Os irmãos Henrique Sousa Matos, de 22 anos, e Karine Sousa Matos, 18, morreram em um grave acidente na noite desta quinta-feira (20), na Avenida Pedro Neiva de Santana, em Imperatriz.

De acordo com testemunhas,  os jovens estavam indo para a faculdade, quando o veículo dirigido por Henrique colidiu na lateral de um caminhão madeireiro, que fazia uma conversão proibida, na contramão. Com o impacto da colisão, o motor do carro em que o casal de irmãos estava, foi arremessado cerca de cinco metros do local onde ficou o veículo. Os dois ficaram presos às ferragens.

Prévia da inflação oficial acelera em fevereiro, diz IBGE


 
Influenciado pelo aumento dos gastos relativos a educação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, ganhou força em fevereiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice ficou em 0,70%, depois de subir 0,67% em janeiro.
No ano, o indicador acumula alta de 1,37% e, em 12 meses, de 5,65%. Em fevereiro de 2013, a taxa havia ficado em 0,68%.
Em fevereiro, o grupo educação foi o que teve a maior alta entre os analisados pelo IBGE. Com avanço de 6,05%, foi responsável por 0,27 ponto percentual do índice. "Esse resultado reflete os reajustes praticados no início do ano letivo, especialmente os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que subiram 7,65% e foram o item de maior impacto individual no mês, com 0,22 ponto percentual", afirma o IBGE, em nota.
Na sequência, com as maiores altas, estão os artigos de residência (de 0,49% em janeiro para 1,17% em fevereiro), puxado pela alta de quase 3% dos eletrodomésticos, e as despesas pessoais (de 1,31% para 1,19%), sob influência de empregados domésticos (1,41%) e cigarro (4,74%).
O grupo alimentação e bebidas, que costuma ser considerado o vilão da inflação, desacelerou a alta de preços, de 0,96% em janeiro para 0,52% no mês seguinte. Segundo o IBGE, os alimentos consumidos no domicílio diminuíram a alta de 1,01% para 0,25% e vários produtos importantes ficaram mais baratos, como a batata-inglesa (-10,66%), o tomate (-5,60%), o leite (-5,07%), o feijão carioca (-4,27%) e o frango inteiro (-1,04%).
Na contramão dos demais grupos, tiveram queda de preços de vestuário (de 0,59% em janeiro para -0,68% em fevereiro) e de transporte (de 0,43% para -0,09%). A queda de mais de 20% nas passagens aéreas exerceu o impacto individual para baixo mais forte IPCA-15 do mês, com -0,11 ponto percentual.
Por região
A maior variação de preços foi registrada na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,95%). No local, aluguel residencial ficou 2,77% mais caro e empregado doméstico, 2,85%. Na contramão, o menor índice foi o de Brasília (0,06%), diante da queda 28,38% nos preços das passagens aéreas.