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sábado, 26 de abril de 2014

Aplicativo de celular vai auxiliar na busca a desaparecidos

Um aplicativo de celular gratuito para auxiliar na busca de pessoas desaparecidas será lançado pelo Ministério da Justiça nos próximos meses. Com dados sobre desaparecidos, a ferramenta vai integrar o Sinesp Cidadão que atualmente permite consultar informações sobre carros roubados e mandados de prisão.
“Queremos colocar todos os dados acessíveis ao cidadão para que possam saber quem está desaparecido e possam nos ajudar. Vai ser um grande avanço nas políticas dessa área”, disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no lançamento do Sinesp Cidadão.
Na última quinta-feira (24), o ministério lançou a ferramenta, que permite consultar mandados de prisão pelo celular. O novo recurso faz parte do aplicativo Sinesp Cidadão e permite identificar pessoas procuradas pela justiça em um cadastro nacional com registro de 352 mil mandados de prisão.

O ministério da Justiça também apresentou balanço dos resultados da primeira ferramenta do Sinesp Cidadão, que disponibiliza a consulta a informações de veículos roubados registrados na base nacional do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Em quatro meses, 33 mil veículos foram recuperados por meio de consultas feitas pela população.

Tributo ao mestre Coxinho acontece neste sábado

Para celebrar a memória de mestre Coxinho, que completaria 104 anos em agosto, o cantador Zequinha de Coxinho, filho do mestre, organiza há 15 anos o tributo ao pai. O evento será realizado neste sábado (26),  na Praça da Igreja do Viva do Bairro de Fátima, a partir das 20h.
Mestre Coxinho foi o cantador de um dos primeiros discos de grupos de bumba-meu-boi. A voz inconfundível do mestre foi registrada em “Bumba-Meu-Boi de Pindaré” gravado em 1977 e imortalizou no imaginário dos maranhenses a cantiga “Urro do boi”. A toada ganhou projeção nacional e foi adotada como hino do folclore maranhense. 
“Como o dia 3 de abril (data de falecimento de Coxinho) foi no período da Semana Santa, resolvemos transferir o tributo para o primeiro sábado seguinte ao período da Páscoa”, explicou Zequinha, organizador do evento.

 A festa começa com o resgate histórico da biografia do mestre Coxinho e apresentação do documentário produzido pelo comunicador José Raimundo Rodrigues. Depois, os grupos convidados vão se apresentando. Participam do encontro cantadores da ilha, o grupo folclórico Capricho do Bom Jesus (sotaque de pindaré), o Boi da Matinha (sotaque de matraca), a Dança Portuguesa Pioneiros de Portugal, a Companhia Folclórica Frutos da Raça e o cantor Roberto Ricci.

IstoÉ diz que doleiro pagou propina para que governo do maranhão autorizasse pagamento

A Polícia Federal suspeita que a Constran, por meio do doleiro, tenha pago propina para que o governo do Maranhão autorizasse o pagamento da dívida que já durava mais de 20 anos.

A coluna do jornalista Ricardo Boechat, publicada na revista “IstoÉ” já disponível na internet, traz a informação de que, “antes de ir para a cadeia, o plano de voo de Alberto Youssef incluía deslocamentos regulares a São Luís”.

Segundo a revista, “na capital maranhense, pelo menos duas vezes por mês, ele tratava de assuntos relacionados ao recebimento de precatório por tradicional família local”.

Reportagem publicada no site da revista “Época” esta semana revela que o doleiro negociou o pagamento de precatórios (dívidas antigas) do governo do Maranhão à empresa Constran, que supera o valor de R$ 110 milhões (veja aqui).

A Polícia Federal suspeita que a Constran, por meio do doleiro, tenha pago propina para que o governo do Maranhão autorizasse o pagamento da dívida que já durava mais de 20 anos.

Duas semanas após a entrada de Alberto Youssef na negociata, segundo emails interceptados pela PF, o governo do Maranhão começou a depositar dinheiro na conta da Constran.

Em 26 de dezembro de 2013, depositou R$ 4,7 milhões. Segundo o portal da transparência do governo maranhense, o depósito está relacionado a um acordo judicial “devidamente aprovado pela governadora do Estado do MA”.

Em 4 de fevereiro e 18 de março, o governo fez outros dois depósitos, que somaram R$ 9,4 milhões.


De acordo coma revista “IstoÉ”, “as investigações em curso são para saber se o dinheiro do documento recebido era 100% dolarizado e enviado para qual destino no Exterior”.

Inaugurada primeira unidade especializada em Neurocirurgia de São Luís

Foi inaugurada neste sábado (28) a primeira unidade especializada em Neurocirurgia da rede municipal de saúde, no Hospital da Mulher.
O atendimento especializado e de alta complexidade em Neurocirurgia conta com quatro salas de enfermaria e 11 leitos, além de cinco leitos de unidade de cuidados intermediários e centro cirúrgico. Equipamentos modernos e ambiente totalmente climatizado garantem o conforto e a segurança dos pacientes.
A secretária de saúde Helena Duailibe acredita que a ação trará resultados em curto prazo. “Estamos inaugurando hoje o serviço de neurocirurgia de alta complexidade no Hospital da Mulher para tirar os pacientes com aneurisma, tumores cerebrais, traumatismo raquimedulares dos Socorrões, ampliando nossa rede de retaguarda”, destacou a secretária Helena. Ela destacou também as parcerias com a Santa Casa e Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão na abertura de leitos de retaguarda.
 Na Vila Maranhão, também foi reinaugurado  o Laboratório de Análises Clínicas do Centro de Saúde Yves Parga. Com a entrega da nova estrutura, o laboratório vai atender até 160 pessoas por dia e receberá a demanda do Laboratório Central. O Centro de Saúde Yves Parga oferecerá exames clínicos de sangue, urina, fezes e glicemia, além de nebulização, clínica geral, imunização, aferição de pressão e odontologia com limpeza, extração e obturação.
O centro, localizado na zona rural de São Luís, atende ao menos oito comunidades, como Vila Maranhão, Alto Bonito, Sitinho, Sítio São Benedito, Taim, Limoeiro, entre outros.


Disputas por posse de terra no Brasil mataram 15 índios em 2013, diz CPT


Levantamento sobre mortes ocorridas no campo por consequência de conflitos agrários aponta que 34 pessoas foram assassinadas em 2013, sendo 15 delas indígenas. O número de índios mortos nessa circunstância é o maior já registrado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), que desde 1985 divulga esse tipo de estatística.

A maior parte dos óbitos de índios (5) ocorreu em Roraima, com Yanomamis. Em seguida, vem a Bahia (4), onde uma disputa antiga entre fazendeiros e Tupinambás no sul do estado obrigou o governo federal a enviar a Força Nacional para conter a violência.

Mato Grosso do Sul registrou três mortes de guaranis. Amazonas, Pará, Paraná tiveram uma morte de indígena cada. As demais vítimas, um total de 19, são posseiros, sem-terras, trabalhadores rurais, pescadores e assentados.
Os dados a que o G1 teve acesso fazem parte do relatório “Conflitos no Campo Brasil 2013”, que será lançado na próxima semana. Segundo a CPT, a morosidade por parte do governo para demarcar territórios para povos nativos foi o estopim para os conflitos.
O Ministério da Justiça afirma trabalhar na instalação de mesas de negociação para alcançar um diálogo entre as partes e coibir as disputas.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) diz que processos de demarcação de terras indígenas estão em andamento e reconhece a necessidade de se criar mais territórios para os povos no Centro-Sul, Sudeste e Nordeste, onde vivem 554 mil índios.
A Secretaria de Direitos Humanos, ligada à Presidência da República, informou que 99 indígenas ameaçados de morte foram incluídos no Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, que fornece proteção especial. A lista total tem 417 nomes.
417 defensores ameaçados de morte estão em lista de proteção do governo federal; deste total, 99 são indígenas
Motivos
Os dados foram levantados por agentes da CPT distribuídos nos estados e cruzados com informações publicadas em diversos veículos de mídia. O estudo é feito desde 1985. Os conflitos, segundo o relatório, ocorrem principamente com madeireiros, mineradores, grileiros, além do próprio governo federal, com a instalação de grandes obras de infraestrutura.
O documento diz ainda que, das 15 tentativas de assassinato no campo, 10 foram com indígenas; das 241 ameaças de morte registradas pelos agentes, 34 foram direcionadas a índios e, das 143 prisões efetuadas em decorrência das disputas por terra, 36 ocorreram com indígenas.
Segundo Isolete Wichinieski, da coordenação nacional da comissão, as mortes aumentaram em consequência da demora na aprovação de novas áreas demarcadas especialmente para os índios, serviço realizado pela Funai.  "A principal garantia de sobrevivência dessas comunidades é a defesa de seu território. O governo tem que garantir", explica.
Cleber Buzzato, secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), confirma que o não prosseguimento das demarcações de terras para os índios é um dos motivos, mas ressalta que realização de discursos inflamatórios que incitam a violência contra as populações de diversas etnias é outra causa.
Ele cobra do governo o cumprimento da Constituição e a continuidade da demarcação, com a publicação de portarias que definem onde estão os territórios. “Cria-se uma demanda na comunidade por ações políticas. Parte dessas ações se traduzem na retomada de parte de suas terras”, explica.
Novos territórios em estudo



Segundo a Funai, atualmente há 426 terras indígenas regularizadas, que representam 12,2% do território nacional. Mas a maioria delas (98,75%) se encontra na Amazônia Legal, enquanto que 554.081 dos 896.917 índios existentes no Brasil, segundo o Censo do IBGE de 2010, estão nas outras regiões, que concentram 1,25% da extensão de terras indígenas demarcadas.

A fundação tem conhecimento dos conflitos envolvendo regularização fundiária, “sobretudo em áreas cujo processo de colonização é mais truncado”, e afirma que estão em andamento processos para determinar novos territórios apenas para os índios.
Atualmente há 128 estudos para criação de novas áreas indígenas e processos ainda não concluídos que destinariam 64,7 mil km² do território do país a diversas etnias indígenas.
De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, 99 índios de todo o país, ameaçados por envolvimento em conflitos relacionados à demarcação e regularização de terras, recebem proteção especial.
Eles foram incluídos no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, que não está voltado apenas à proteção da vida e da integridade física deles, mas, segundo a SDH, foca também na articulação de medidas e ações que refletem nas causas que geram as ameaças e as situações de risco.

Entre elas está a realização de audiências públicas para a solução de conflitos, divulgação do trabalho do defensor, acompanhamento de investigações e denúncias, além da retirada provisória do defensor do seu local de atuação, em casos excepcionais.

O Ministério da Justiça informou que atualmente há mesas de negociação para conter conflitos entre índios e agricultores em Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Nos próximos dias, o mesmo tipo de instrumento vai ser instalado no Rio Grando do Sul.

Bahia: um caldeirão prestes a explodir
Um dos conflitos mais acirrados em andamento acontece no Sul da Bahia, onde os Tupinambás pedem a demarcação de uma área de 480 km², localizada em Ilhéus, Una e Buerarema, que seria originalmente ocupada por eles. O local abriga 600 propriedades rurais, de agricultores que não querem deixar as suas terras e ter prejuízo com a produção.

No ano passado, quatro índios foram mortos no segundo semestre e, por conta disto, homens da Força Nacional de Segurança seguiram para evitar mais homicídios.
Novos desdobramentos foram registrados nesta quinta-feira (24), quando o cacique Rosivaldo Ferreira da Silva, o cacique Babau, da comunidade indígena Tupinambá Serra do Padeiro, se entregou na sede da Polícia Federal em Brasília.
Ele teve a prisão temporária decretada pelo juiz da Vara Criminal de Una por ter sido supostamente o mandante do assassinato do produtor rural Juraci dos Santos Santana, de 44 anos. O agricultor foi morto a tiros por quatro homens no dia 10 de fevereiro deste ano. O cacique nega participação no crime e, segundo ele, decidiu se entregar em Brasília porque teme ser assassinado na cidade baiana.

Buzzato, do CIMI, afirma que o conflito agrário na Bahia poderia ser resolvido com a publicação de uma portaria, por parte do Ministério da Justiça, que delimita a área onde os índios podem viver – o que acarretaria na retirada de qualquer não-índio, com provável indenização.

Um estudo elaborado pela Funai sobre a área (que causou divergências entre o órgão e o MJ, mas que depois foi aceito pelo ministério) norteou a elaboração da portaria que vai ser base para outros processos de demarcação pelo país, incluindo dados sobre indenizações a agricultores. No entanto, segundo o MJ, não há previsão para o documento ser publicado no Diário Oficial da União e, com isso, virar normativa no Brasil.
Ainda de acordo com o ministério, uma mesa de negociação para que índios e agricultores dialogassem foi instalada no estado, reunindo diversas lideranças, o que, segundo o governo, esfriou os ânimos até que a portaria passe a valer.

Roseana tem gestão reprovada por 67,4% da população maranhense

do Blog do John Cutrim

Pesquisa do Instituto DataM divulgada nesta quinta-feira (24), aponta que 67,4% da população maranhense desaprova o governo de Roseana Sarney (PMDB), enquanto que somente 30,9% dos entrevistados aprovam. Os que não opinaram ou não souberam responder NS/NR representaram 1,6%.

A consulta mostrou também a avaliação dos maranhenses em relação a administração da governadora Roseana Sarney. Nesse quesito, a filha do senador José Sarney também vai mal. Ela tem: 19,8% positiva (ótima-boa) / 25% regular / 54,5% negativa (ruim-péssima). NS/NR 0,7%.

A pesquisa Data M está registrada no TRE/MA sob protocolo 6/2014 e foi realizada entre os dias 18 e 22 de abril. O instituto ouviu 1500 eleitores em todas as regiões do Maranhão e possui margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.