Uma carreta carregada de madeira pegou fogo
durante a madrugada de hoje (22) na Br 010. A carreta seguia para a empresa
Suzano e ia no sentido Açailândia/ Imperatriz. Uma equipe do Corpo de Bombeiros
foi acionada e chegou ao local por volta das 4h da manhã e saiu de lá às 8h
quando conseguiu controlar o fogo. Na madrugada de sábado, mais de dez veículos
ficaram destruídos em um incêndio na cidade de Imperatriz. O incêndio durou
quase 3 horas. Foram necessários dois caminhões do Corpo de Bombeiros e mais o
auxílio de um carro pipa para apagar as chamas. Ninguém ficou ferido. Mais 13
veículos ficaram totalmente destruídos, 10 ônibus, 1 caminhão e dois carros de
passeio. O dono da garagem deverá se apresentar na segunda-feira (23) para
prestar esclarecimentos ao corpo de bombeiros da região, uma pericia também
será feita para investigar as causas do acidente.
domingo, 22 de junho de 2014
Torcedores experientes apontam Copa brasileira como a melhor da história
Com a experiência de oito
mundiais, o irlandês Daniel Sheahan, de 55 anos, não pestaneja: “a atual Copa
do Mundo está sendo a melhor de todas”. A opinião de Sheahan é compartilhada
por diversos turistas que, como ele, já participaram de outras edições do torneio.
“Não que tudo esteja perfeito. Em todas as copas às quais fui, houve algum tipo
de problema, como preços altos, dificuldades com transporte ou roubos. Mas isso
faz parte de um evento desse porte”, disse àAgência Brasil o irlandês, que já teve a
mochila roubada em duas edições do torneio.
“Isso
foi na Copa da França, quando duas pessoas pegaram minha mochila e fugiram em
uma moto, e na dos Estados Unidos, quando em um momento de distração levaram
minha mochila”, lembrou. “No caso da França, um amigo meu passou pelo mesmo
problema. Ao que parece, era uma quadrilha de motoqueiros especializados nesse
tipo de roubo”, acrescentou.
Fã do
futebol brasileiro, o irlandês sempre deu preferência aos jogos do Brasil, mas
nem sempre foi possível assisti-los, porque existem outros pontos de interesse.
“Esta Copa realmente tem muitas coisas especiais. Compará-la à da África do Sul
é até covardia – o barulho das vuvuzelas era insuportável e estragava o clima
do estádio. Para piorar, de todas as vuvuzelas saía muita saliva, o que era
bastante preocupante porque a incidência de doenças como tuberculose é muito
grande naquele paí.s.
Por
aqui, não: os brasileiros procuram se divertir sem incomodar os outros.
“Nota-se claramente uma grande vontade de tornar tudo especial. Isso não
aconteceu na Copa da Alemanha, porque, apesar de muito educados, os alemães
costumam ser frios na relação com turistas”. Além das quatro copas citadas –
Estados Unidos, em 1994; França, em 1998; Alemanha, em 2006; e África do Sul,
em 2010 – e da atual, Daniel Sheahan foi às copas da Espanha, em 1982; do
México, em 1986; e da Itália, em1990.
Impressão
parecida tem o equatoriano José Bastidas, de 31 anos. “Não é apenas a vontade
dos brasileiros de ajudar os turistas. Aqui há muito mais festas e uma
comunicação mais fácil, até pelas semelhanças com outras línguas. É mais fácil
entendermos e sermos entendidos pelos brasileiros”, disse ele.
A Copa
de 2014 é a quarta do suíço Domenique Brenner, de 40 anos. “Na comparação com
as de 1998, 2006 e 2010, esta é a melhor, porque está sendo disputada no melhor
lugar e com as melhores pessoas”, afirmou. “A organização do evento é sempre
bastante similar, porque envolve a mesma estrutura, que é a estrutura da Fifa.”
A maior crítica de Brenner é em relação aos caixas rápido dos bancos no Brasil,
que tem usado para evitar a ida a casas de câmbio. “Muitas dessas máquinas não
têm aceito cartões internacionais”, queixa-se.
Brenner e outros suíços entrevistados pela Agência Brasil reclamam do preço dos restaurantes nas cidades sede e das bebidas nos estádios. “Apesar de muito bons, os restaurantes são muito caros. Principalmente as churrascarias”, disse Brenner. Já Denis Rapin, 47, avalia que nem tudo é tão caro, levando em consideração o fato de que se trata de uma Copa do Mundo. Ele viaja com um grupo de 20 pessoas.
Brenner e outros suíços entrevistados pela Agência Brasil reclamam do preço dos restaurantes nas cidades sede e das bebidas nos estádios. “Apesar de muito bons, os restaurantes são muito caros. Principalmente as churrascarias”, disse Brenner. Já Denis Rapin, 47, avalia que nem tudo é tão caro, levando em consideração o fato de que se trata de uma Copa do Mundo. Ele viaja com um grupo de 20 pessoas.
Para
Rapin, os preços cobrados na cidade não são tão altos quanto imaginava. “Quem
cobra caro aqui é a Fifa. Principalmente a cerveja nos estádios”, disse. “Esta
é a minha primeira Copa do Mundo, mas não será a última. Esses dias têm sido
muito agradáveis. A receptividade e a amabilidade dos brasileiros realmente
impressiona. Todos muito amigáveis, desde o taxista até os profissionais da
área de turismo. Em Brasília [onde assistiu à partida, entre Suíça e Equador],
senti falta de bares mais festivos. Acho que o que falta aqui são bares típicos
especializados em cachaça”.
Dona de uma lanchonete na Torre
de TV, chamada GO Minas, Elza Alve Lobo não fala inglês, mas usa de muita
simpatia para compensar essa limitação, além de ter preparado um cardápio em
português, inglês, francês e espanhol. "Faço questão de conversar ou
tentar conversar com todos. O clima é de muito entusiasmo, muita alegria."
Viajando há sete meses pela América do Sul, Andre Urech, de 34 anos, vem pela primeira vez ao Brasil, onde assiste à segunda Copa do Mundo. A primeira foi na África do Sul. “Está tudo tão bom que já decidimos: voltaremos o quanto antes ao Brasil. Simplesmente estamos amando as pessoas daqui”, disse ele, ao lado da companheira de viagem Ramona Rüegg, que também foi à Copa de 2010. Ela faz coro: “a atmosfera aqui é muito melhor, e as pessoas muito mais amigáveis.”
Os dois
elogiam a organização do evento, apesar da dificuldade que vêm tendo com
transporte público. “Demorou cerca de 30 minutos para pegarmos um ônibus, e o
táxi está muito caro”, contou Urech. “Mas tudo faz parte do clima e do
sentimento que envolve uma Copa do Mundo”, completou. A exemplo de outros
suíços que assistiram ao jogo contra o Equador, o casal reclama principalmente
da dificuldade para comprar cerveja. “A fila é muito grande e faz a gente
perder muito tempo do jogo. Mas isso também aconteceu na África”, disse ele.
Dirigente do Barcelona de Guayaquil, no Equador, Carlos Rodríguez também avalia esta como a melhor Copa de todos os tempos. “É muito superior tanto dentro como fora de campo”, disse.
Dirigente do Barcelona de Guayaquil, no Equador, Carlos Rodríguez também avalia esta como a melhor Copa de todos os tempos. “É muito superior tanto dentro como fora de campo”, disse.
“Uma
coisa que me chama a atenção é o fato de ela [Copa] estar sendo totalmente
diferente do que vinha sendo mostrado pela imprensa. O Brasil é 100% no que se
refere a receber turistas. Tudo é perfeito: a hospitalidade, a estrutura. Além
disso, há muito amor e alegria no ar. Viemos para cá justamente para desfrutar
desse clima de Copa”, afirmou Rodríguez.
O publicitário colombiano Héctor Greco, de 33 anos, também foi surpreendido positivamente pelo Mundial brasileiro. “Eu esperava muito menos. O que mais me surpreendeu foi a troca de cultura entre os países em um clima de competitividade sem brigas. É uma oportunidade única de conhecer o mundo em um só lugar.”
O publicitário colombiano Héctor Greco, de 33 anos, também foi surpreendido positivamente pelo Mundial brasileiro. “Eu esperava muito menos. O que mais me surpreendeu foi a troca de cultura entre os países em um clima de competitividade sem brigas. É uma oportunidade única de conhecer o mundo em um só lugar.”
Ele
lamenta as grandes distâncias que têm de ser percorridas para que se possa
acompanhar os jogos. “As passagens de avião são caras, é difícil ir de ônibus e
infelizmente não há uma cultura de transporte de passageiros por meio de trens
no Brasil”. Para o publicitário, a hospedagem também está muito cara: “pagamos
R$ 21 mil para alugar, por um mês, um apartamento no Rio de Janeiro”.
Já o
cirurgia plástico e cônsul honorário do Equador em Campinas, Oswaldo Vallejo,
de 56 anos, já gastou, entre passagens, hospedagem e ingressos para os jogos,
mais de R$ 18 mil para ter sua primeira experiência em Copa do Mundo. “Conheço
pouco Brasília porque cheguei há apenas um dia, mas o deslocamento do hotel até
o estádio foi bastante fácil, pela proximidade. Esta realmente é uma grande
vantagem para a cidade”, disse ele, em meio a elogios em relação à divulgação,
às placas e aos voluntários “proativos e sempre tentando ajudar até mesmo nas
situações em que não precisamos.”
Depois de enfrentarem mais de 8
mil quilômetros de viagem por ônibus, vindos de Quito, no Equador, o
administrador Paul Tamayo e os engenheiros Alvaro Granda e Edgar Baculima
optaram por acampar na Universidade de Brasília (UnB). Tudo, para assistir à
estreia do Equador na Copa. O perrengue não diminuiu o entusiasmo: "O
Brasil é muito bonito, assim como as pessoas", observou Tamayo. Perguntado
sobre os preços na capital, Granda respondeu: "de preços, não falamos.
Viajar até aqui foi bastante duro, mas, com a vontade de ver o Equador jogar,
tudo fica mais fácil”.
Quem também viajou muito para viver a experiência da Copa foi o australiano Victor Vu, de 28 anos, na esperança de ver algum país asiático ou africano vencer a competição. “Torço principalmente para a Costa do Marfim por causa do [atacante] Drogba, de quem sou fã. Mas o que realmente me motivou a vir foi a boa reputação que o Brasil tem lá do outro lado do mundo, especialmente no que se refere a festas."
Quem também viajou muito para viver a experiência da Copa foi o australiano Victor Vu, de 28 anos, na esperança de ver algum país asiático ou africano vencer a competição. “Torço principalmente para a Costa do Marfim por causa do [atacante] Drogba, de quem sou fã. Mas o que realmente me motivou a vir foi a boa reputação que o Brasil tem lá do outro lado do mundo, especialmente no que se refere a festas."
Apesar
de seu país não ter se classificado para a Copa, Jan Kolin, da República Checa,
quis vir ao Brasil para vê-la sendo realizada “no país mais bem-sucedido” no
mundo do futebol. “Desde criança eu sonhava em ver uma Copa. Quando soube que
ela seria no Brasil, decidi tornar esse sonho realidade”, contou Kolin, que
enfrenta problemas de comunicação, já que, segundo ele, poucos falam inglês no
Brasil.
Os
peruanos Marcial Olano, de 55 anos, e Hérman Chávez, de 45, também não
precisaram da participação de sua seleção no Mundial para decidirem curtir a
Copa no Brasil. “Queremos que um país sul-americano ganhe porque somos povos
irmãos integrando uma mesma torcida”, disse Olano. Chávez veio para realizar o
sonho do filho Jared, que tem 13 anos. “Não esperávamos tanta organização. Isso
em muito nos surpreendeu. Está melhor do que havíamos sonhado. Não passamos por
nenhum tipo de problema, temos sido bem atendidos e a organização das cidades e
da Fifa está muito boa. Por isso já planejamos ir à Copa da Rússia para, se
tudo der certo, torcermos pela seleção de nosso país [Peru]”.
Pela primeira vez no Brasil, os
engenheiros Andres Navaez e Elizabeth Montenegro, ambos equatorianos, também se
dizem apaixonados por futebol. Por isso, já foram às copas da África do Sul e
da Alemanha. Segundo ele, Brasília carece de um atendimento mais eficiente aos
turistas. “Faltam informações até mesmo no Centro de Convenções, de onde
retiramos nossos ingressos. Lá não souberam nos informar sequer onde fica o
atendimento aos turistas", disse Elizabeth. “A sorte é que espanhol e
português são línguas parecidas", completou Navaez.
O suíço
Lionel Holzaer, de 30 anos, não é fã de futebol, mas adora festas e viagensr.
Segundo ele, o Brasil tem “boas condições” para receber os turistas. “Minha
maior dificuldade tem sido com o idioma”.
VITÓRIA DO MEARIM: SÃO JOÃO 2014
Começa nesta
terça feira 24 dia de são João o arraial da Vitória: no caminho do hexa, de
Vitória do Mearim. A secretaria de cultura esta trabalhando a decoração do
arraial na praça Rio branco, com uma decoração no clima da copa do mundo.
Uma grande
estrutura esta sendo montada com barracas, arquibancada, palco, e som.
E pra
começar tem:
DANÇA
PORTUGUESA DE ARARI
QUADRILHA
MANDACARU DE VITÓRIA DO MEARIM
BOI NOVILHO
BRANCO DE SÃO LUIS
DANÇA INDÍGENA GUERREIROS DO MEARIM
CACURIÁ DO
JOHN
FORRÓ PÉ DE
SERRA: OS CANGAS DO FORRÓ DE TERESINA.
OBS: o arraial vai ate o dia 24 e a programação todos os dias começa a parti das 18:30
horas. durante o festejo teremos muitas outras atrações como: boi da lua, boi tucum, boi bonito de Arari, boi de sonhos de São luis, boi de morros, danças locais, e banda muleke doido do ceará.
Aqui você
acompanha diariamente a programação.
SUCESSO DA COPA MELHORA APROVAÇÃO DE DILMA
No
primeiro caderno da última edição dominical da Folha de São Paulo (22/6), uma
matéria surpreendente: “Prenúncio de que a Copa seria o fim do mundo não
aguentou 3 dias”. Assinada pelo colunista Nelson de Sá, a matéria surpreende
qualquer um que lê a imprensa brasileira por ter “empurrado” para a imprensa
estrangeira um pecado da imprensa brasileira. O colunista atribui à imprensa
estrangeira as previsões negativas sobre a Copa no Brasil.
O
caradurismo não é só desse jornalista, mas do próprio jornal – um mea-culpa
sobre a cobertura da organização da Copa de 2014 seria imperativo diante
daquela que, de fato, está sendo a “Copa das Copas”. E não só pela boa
organização do evento, mas pelo que se vê em campo.
A
infraestrutura tem funcionado tão bem quanto a que seria esperável em qualquer
país do dito “Primeiro Mundo”, os jogos são emocionantes, o nível técnico tem
sido altíssimo, o futebol latino-americano vai se impondo sobre o do resto do
mundo, levando incontáveis nações das Américas a um verdadeiro orgasmo
desportivo.
Eis o
que ninguém previu. Ou melhor, eis o que aqueles que previram não puderam dizer
devido a uma literal censura da grande imprensa a qualquer ponderação sobre os
exageros que estavam sendo cometidos pela imprensa e por partidos de oposição
de direita e de esquerda, os quais enganaram os brasileiros com afirmações
falsas sobre o financiamento da Copa e sobre problemas corriqueiros em qualquer
grande evento.
Como
foi previsto neste blog por incontáveis vezes, os profetas do apocalipse deram
com os burros n’água. Aqui sempre foi dito que a Copa começaria, tudo estaria
pronto e funcionando e que os que previam o contrário ficariam com a brocha na
mão.
Não é
por outra razão que na mesma Folha de São Paulo, escondida na coluna “Painel”,
uma notinha de apenas uma frase, mas que tem um potencial político imenso,
revela que chegou a hora de Dilma capitalizar seu bom trabalho. Abaixo, o texto
da Folha
De
virada
Assessores
do Planalto estão exultantes com pesquisa interna que afirma que 60% dos
brasileiros consideram a Copa boa ou ótima até agora
Mesquinharia
da Folha. A pesquisa interna do Planalto mostra muito mais. Informações obtidas
pelo Blog via contatos telefônicos dão conta de que esses 60% dos brasileiros
não dizem que “a Copa é que tem sido boa ou ótima até agora”. Essa maioria diz
que a ORGANIZAÇÃO da Copa e a qualidade dos jogos é que têm sido “boas ou
ótimas”.
Qual
o efeito eleitoral disso? Na avaliação do Planalto, é expressivo. Tão
expressivo que a Folha detectou e, visando se distanciar do alarmismo que
promoveu ao lado de outros grandes meios de comunicação, publicou essa
reportagem de Nelson de Sá, na tentativa vã de fazer seus leitores de besta ao
empurrar-lhes a versão de que o catastrofismo desportivo-organizacional partiu
do exterior e não daqui mesmo, do Brasil.
A
matéria em questão foi econômica ao relatar as análises que estão sendo feitas
em toda parte do mundo sobre a capacidade do país de organizar um evento desse
calibre. Uma das matérias da imprensa estrangeira citadas pela Folha é de
autoria de Sam Borden, correspondente esportivo do diário norte-americano The
New York Times na Europa. No último dia 17, Borden qualificou a Copa no Brasil
como “sucesso incrível” em artigo que ironiza o noticiário sobre o evento,
chamando-o de “previsão do dia do juízo final”.
O
Blog traduziu alguns trechos do artigo de Borden. Confira, abaixo.
The
New York Times
Na
Copa do Mundo, previsão do dia do juízo final dá espaço a pequenos soluços no
Brasil
San
Borden
17
de junho de 2014
Um
estádio não ficaria pronto a tempo. Outro não ficaria pronto nunca. Protestos
violentos iriam ameaçar os fãs e estragar tudo. Greve no aeroporto e no metrô
deixariam milhares de visitantes sem transporte.
Essas
e outras previsões do dia do juízo final foram preocupações perpétuas nos dias
que antecederam a Copa do Mundo no Brasil, mas, após quase uma semana inteira
de jogos, a situação no maior país da América do Sul dificilmente pode ser
considerada sombria.
Para
os fãs que gostam de gols que enchem os olhos, resultados surpreendentes e
futebol elegante, este campeonato, até agora, tem sido um sucesso incrível. Os
jogos são apaixonantes, e o drama dos jogos tem sido perfeito para a televisão.
[...]
[...]
Há
que dizer que ninguém pode realizar um grande evento esportivo como a Copa do
Mundo ou as Olimpíadas sem alguns problemas. Este ano, em Sochi, na Rússia, os
jogos de inverno tiveram invasão de cães vira-latas, hotéis incompletos, ou
inexistentes. Em 2004, os jogos de verão em Atenas tiveram greves de
trabalhadores, contratempos com a infraestrutura, e histeria em uma infinidade
de lugares. O parque olímpico onde ocorreram os jogos de Londres em 2012, uma
semana antes ainda estava em obras.
Diante
dessa realidade, certamente o Brasil merece mais indulgência.
[...]
[...]
A
gama de problemas tem sido grande. Alguns tiveram que ver com acabamento da
construção, como fios elétricos visíveis no estádio do São Paulo ou a
instalação de aparelhos de ar-condicionado e carpete horas antes do apito
inicial, em Cuiabá, ou 30% dos porteiros do estádio de Brasília, que não
apareceram para trabalhar, criando impasse do lado de fora das catracas.
Alguns
foram cosméticos, como a grama queimada no estádio de Manaus, que obrigaram a
organização do estádio a pintar o gramado com tinta verde.
Nada
disso foi definitivamente prejudicial para o evento. Os jogos puderam ocorrer
dentro das previsões. Mas a cada dia ocorreram problemas cujo potencial não
pôde ser previsto. No domingo, em Porto Alegre, por exemplo, o sistema de som
do Estádio falhou com as equipes já em campo, deixando os jogadores de França e
Honduras, que esperavam pelos hinos nacionais de seus países, enfurecidos.
[...]
[...]
Para
ser justo, a sorte é sempre um fator nesses espetáculos. Qualquer grande evento
pode ter um deslize imperceptível, como o NFL aprendeu em 2013, quando o Super
Bowl foi adiado por quase uma hora depois de um apagão que mergulhou o
Superdome, em Nova Orleans, na escuridão. Em comparação, o problema com as
luzes no estádio de São Paulo durante o jogo de abertura da Copa do Mundo foi
um problema menor.
[...]
[...]
Como
sempre ocorre, a preocupação com a logística foi discutível. Em geral, as
condições para realização dos jogos têm sido excelentes. Em cidades como Natal
e Salvador – onde os campos sofreram chuva excepcionalmente pesada -, ficou
comprovada a qualidade dos sistemas de drenagem. Em última análise, esta é a
prioridade mais importante, pois as condições para realização dos jogos são o
que geralmente definem o legado histórico de um evento.
[...]
[...]
A
pesquisa interna do Palácio do Planalto citada (de forma incompleta e tímida)
pela Folha faz todo sentido. Basta um mínimo de reflexão para entender. A menos
que a maioria dos brasileiros seja composta de lunáticos, todos estão fazendo o
“link” entre o que foi previsto e o que está acontecendo.
Ora,
se foi previsto “juízo final” e, muito pelo contrário, o que se vê é uma festa
linda que está encantando não só o Brasil, mas o mundo, no mínimo o mau-humor
de parte dos brasileiros com Dilma Rousseff será repensado. Os mais
inteligentes perceberão que ela foi alvo de tremenda injustiça, encetada,
obviamente, por uma politicagem rasteira e de viés eleitoreiro. Os brasileiros
não são injustos. Ao menos a maioria de nós, não é.
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