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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Mulher é atingida por três tiros durante tentativa de assalto



Uma mulher foi atingida por três tiros, na tarde desta sexta-feira (24), durante uma tentativa de assalto acontecida no bairro Olho d’Água, em São Luís. Segundo testemunhas, dois homens levaram a bolsa da vítima, que reagiu e acabou sendo atingida.
Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada em estado grave para o Hospital Djalma Marques, Socorrão I. A polícia ainda não encontrou os suspeitos, que levaram um celular.

Discurso de Dilma em Davos é bem recebido por empresários e banqueiros



DAVOS, Suíça - O discurso da presidente Dilma Rousseff no Fórum Econômico Mundial, em Davos, foi recebido com otimismo por empresários e banqueiros. Defendendo a tese de que os emergentes podem continuar a atrair investimentos, a presidente abordou temas que agradaram a representantes de instituições financeiras.
A estreia da presidente no encontro foi marcada por um cenário de desconfiança em relação aos chamados Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), identificados como motores do crescimento mundial há alguns anos, mas atualmente com expansão moderada e diante de desafios, como a recuperação de economias desenvolvidas e a fuga de investidores.


Enrique Iglesias, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), foi uma mensagem “positiva e realista do potencial do Brasil”.
- Enfrentam problemas, como todos. Mas creio que hoje ninguém discute o potencial de desenvolvimento do Brasil. Todos os países têm altos e baixos em matéria de ciclos - afirmou.
Gerard Hartsink, banqueiro holandês, presidente do CLS Bank International, disse que não está preocupado com pressão da inflação no Brasil. O petróleo, segundo ele, é “estímulo positivo” ao crescimento do país. Mas ele acha chama atenção para problemas em outras áreas:
- A economia ainda não está aberta e há barreiras para os investidores estrangeiros. Há preocupação de que o dinheiro está saindo do país.
Mas disse que ele continua positivo em relação ao Brasil:
- Estive muitas vezes no Brasil e sou muito positivo em relação ao Brasil.
Frederico Curado, presidente da Embraer disse que as mensagens importantes foram dadas: de austeridade fiscal, controle de inflação, investimento privado brasileiro e estrangeiro, infraestrutura, educação.
Perguntado se o discurso de Dilma convenceu, num cenário de baixo crescimento, pressão inflacionária e desencanto com a desaceleração dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), Curado respondeu:
- Eu acho. O Brasil vai acabar crescendo. Desatando este nó da infraestrutura, aeroportos e portos indo em frente, acho que isso vai puxar o crescimento.
EUA estão ‘mais emergentes que emergentes’
Ricardo Villela Marino, vice-presidente do banco Itaú saiu satisfeito. Ele disse que Dilma fez um “discurso positivo, de quem mostra que está entendendo a problemática do país domesticamente e a situação global depois de cinco anos de crise financeira global”.
- A maior preocupação agora é ver a implementação destas políticas e planos anunciados. A direção está acertada.
Para Marino, o fato de os Estados Unidos estarem hoje “mais emergentes que os (países) emergentes” - ou seja, retomando o crescimento - e a Europa estar saindo da recessão “é bom para o Brasil”. Mas ele alerta:
- Claro que isso vai ter consequências externas, dado que eles vão mudar a política monetária dos Estados Unidos, tirando os estímulos. E a perspectiva de aumento de juros pelo Fed (Federal Reserve, banco central americano) vai fazer com que mais capital entre nos Estados Unidos, saindo dos mercados emergentes e depreciando ainda mais a cesta de moedas nos países emergentes.
FMI: é hora de ajustar
Min Zhu, o vice-diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), não ouviu o discurso. Mas segundo ele, embora o crescimento de 2% do Brasil hoje não seja suficiente, emergentes em geral “deveriam estar mais felizes com um pouco de desaceleração”. Por um motivo, segundo ele, é a oportunidade de ajustar para um ambiente externo que está mudando.
- A atmosfera externa está mudando. Liquidez está ficando difícil. Depois de uma década de crescimento, é hora de ajustar. É absolutamente importante entender a mudança de vento agora, e ajustar.
Ele reconheceu que 2% não é um bom crescimento para o Brasil, mas insistiu:
- No ambiente atual, é importante colocar o pé numa base sólida.
Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, também ficou satisfeito com a fala da presidente:
- Convenceu. Ela reafirmou algumas coisas que é muito valorizada pelo investidor: reafirmou a meta de inflação, o câmbio flutuante e o compromisso fiscal.
Mas Trabuco lembrou que “o mercado é sempre assustado”. E que embora a economia brasileira seja diferente da de seus vizinhos, como a Argentina, é preciso agora “foco”:
- O Brasil precisa de foco em realizações. Está fazendo, mas precisa fazer mais. É o grande desafio, da infraestrutura urbana, principalmente. O Brasil é um país produtivo. Mas não somos competitivos.

De o Globo






Rombo nas contas externas do Brasil alcança US$ 81,4 bi e bate recorde



O Brasil registrou, em 2013, um rombo de US$ 81,4 bilhões nas suas transações com o exterior, que incluem desde vendas e compras de bens e produtos a prestação de serviços.
O valor é 50% maior do que no ano anterior e um recorde, equivalente a 3,66% de toda produção nacional medida pelo PIB (Produto Interno Bruto). O resultado é o mais alto desde 2001, quando chegou a 4,19% do PIB. Em 2012, a proporção havia sido de 2,41%.
"O deficit foi causado fundamentalmente pelo menor superavit comercial no ano. Para 2014, deve ocorrer uma redução do deficit, num cenário de maior crescimento da economia mundial e com câmbio mais depreciado, o que deve contribuir para aumentar a demanda externa e o crescimento da economia", justificou Fernando Rocha, chefe-adjunto do Departamento Econômico.
Após computar exportações e importações, o país registrou em 2013 um superavit de apenas US$ 2,56 bilhões ante US$ 19,4 bilhões em 2012.
Também houve piora na conta de serviços. O deficit anual aumentou de US$ 41,04 bilhões em 2012 para US$ 47,52 bilhões no ano passado.
Apesar da alta do câmbio no ano passado, os gastos de brasileiros em viagens ao exterior subiram de US$ 22,23 bilhões em 2012 para US$ 25,34 bilhões em 2013, contribuindo para essa elevação.
Na outra ponta, as despesas de turistas estrangeiros no Brasil permaneceram praticamente estáveis. Em 2012, eles deixaram aqui US$ 6,64 bilhões e, no ano seguinte, US$ 6,71 bilhões.
As despesas com juros e as remessas de lucros e dividendos das subsidiárias estrangeiras que operam no Brasil também cresceram em 2013: US$ 24,11 bilhões para US$ 26,04 bilhões.
Em dezembro especificamente, o deficit nas transações correntes foi de US$ 8,68 bilhões.
Para 2014, o BC projeta um déficit de US$ 78 bilhões em transações correntes, equivalente a 3,53% do PIB.
Investimento estrangeiro no ano foi de US$ 64,05 bilhões. Em dezembro, os investimentos somaram US$ 6,5 bilhões.

Crise: PMDB nacional cancela visita de apoio a Roseana Sarney



Isolada no Palácio dos Leões, acuada pela crise no sistema prisional, Roseana Sarney aguardava apoio de lideranças do PMDB. Com receio dos respingos dessa crise, peemedebistas preferiram manter distanciamento do governo do Maranhão. A avaliação do PMDB nacional é de que o partido não pode se expor de forma tão forte neste momento em que o Maranhão passa uma grave crise.


A cúpula do PMDB cancela, novamente, visita ao Maranhão. A instabilidade do partido no estado – com o desgaste da governadora e de um pré-candidato que não decola nas pesquisas – fez com que caciques nacionais do PMDB desistissem de prestar apoio ao partido da família Sarney no Maranhão.
A informação da vinda do presidente nacional do partido, Valdir Raupp (PMDB), e de senadores foi dada com entusiasmo pela imprensa ligada ao grupo Sarney no Maranhão. O deputado Chiquinho Escórcio (PMDB) chegou a desembarcar em São Luís para cuidar da agenda dos peemedebistas, mas a visita foi cancelada.
A avaliação do PMDB nacional é de que o partido não pode se expor de forma tão forte neste momento em que o Maranhão passa uma grave crise, fruto de 14 anos de governo de Roseana Sarney (atual governadora) e de quase 50 anos de poder de José Sarney no estado.
Além do mais, o PMDB avalia que não está com essa bola toda no estado e que a vinda dos caciques ao Maranhão poderia jogar ainda mais lenha na fogueira na crise de imagem que o governo Roseana Sarney tem passado. A decisão foi irredutível, mesmo após os apelos de José Sarney que tenta, de dentro do Palácio dos Leões, contornar a crise gerada pelo governo da filha.
Sem um nome de força para disputar as eleições de outubro e com a confirmação de que o nome indicado por Roseana Sarney (PMDB) para sua sucessão não tem o perfil adequado para o pleito, os caciques do PMDB não virão ao Maranhão com um cenário negativo para o partido.



PMDB indeciso sobre Luís Fernando
Este é apenas mais um dos vários cancelamentos de agenda que o PMDB faz no Maranhão. Estava marcado para meados de dezembro o lançamento da pré-candidatura de Luís Fernando Silva (PMDB) ao governo do estado.
Após análises das pesquisas encomendadas semanalmente pelo Palácio dos Leões para aferir o desempenho de Luís Fernando diante do eleitorado, o evento foi cancelado.
Também se recusaram a vir ao Maranhão os ministros Edson Lobão e Gastão Vieira. Nenhum dos dois quis comprometer-se com a pré-candidatura de Luís Fernando, que ainda não é consenso local e nem no PMDB nacional.
Pelos bastidores, Lobão ainda trabalha para limar a candidatura de Luís Fernando. Joga com o nome de Edson Lobão Filho, o Edinho. Na outra ponta, aparece João Alberto na tentativa de viabilizar-se como candidato do partido.
Até solucionar esse impasse, nada de apoio nacional…