Óculos falsificados podem causar catarata e outros problemas de saúde

A venda de óculos falsificados é uma prática comum por todo o país. Não é difícil andar por centros comerciais e se deparar com bancas de camelôs vendendo óculos escuros falsificados. Atualmente, até óculos de grau podem ser adquiridos nos camelódromos, sem apresentação de receita ou qualquer acompanhamento de um oftalmologista.

Na busca por proteger nossos olhos dos raios solares, não adianta comprar óculos falsificados. De acordo com a oftalmologista Raissa Moreira Lima, os óculos de irregulares deixam o ambiente mais puro e isso causa uma serie de problemas para a visão.

“Com a imagem pura os óculos escuro falsificados, não se tem proteção contra os raios solares. A pessoa que usa esse tipo de óculos prejudica muito mais sua saúde do que uma pessoa que fica exposta ao sol sem usar os óculos, pois sem usá-los, a pessoa fecha a pupila e impede que os raios solares fiquem mais intensos nos olhos, e já usando os óculos, que não tem proteção, a pupila fica mais aberta e deixando os raios solares agindo de forma mais rápida nos olhos”, garante a oftalmologista.

Os problemas causados pelos raios solares podem ser sentidos imediatamente, podendo causar catarata e pterígio, que é uma carne vermelha nos olhos. Infelizmente, muitas pessoas não sabem o mal que os óculos inadequados podem causar, e isso faz com que todos os dias milhares de óculos sejam vendidos pelas mãos de camelôs.

Consulta grátis nos Camelôs

Em uma barraca de camelô, em frente a um banco, no bairro Renascença, em São Luís, comerciantes ilegais vendem várias mercadorias tranquilamente, e, o que não podia ficar de fora, são as dezenas de óculos de grau e de sol, expostos para os clientes, ainda com consulta grátis.

Nossa equipe de reportagem foi até o camelô e se informou sobre os produtos. “Os preços dos óculos variam e temos de vários graus. Uns custam R$ 20,00 outros R$ 30,00, com armação de várias cores e lentes de tamanhos diferentes. Já os óculos de sol os preços variam de R$ 20,00 a R$ 50,00. Lembrando que a consulta é grátis”, brincou o camelô que não quis se identificar.

O repórter ainda perguntou ao camelô se os óculos prejudicam a vista. “Eles prejudicam se utilizar toda hora, esses são mais específicos para quem quer ler algo, não é aconselhado usar 24h”, concluiu o “especialista”.

No mesmo bairro, uma consulta em ótica custa em média, R$ 200,00. E para comprar os óculos, os preços variam de acordo com a armação e a lente. Algumas armações, das mais simples, podem ser vendidas por no mínimo R$ 150,00, já as lentes que custam mais caro, variam de acordo com o grau e podem chegar a R$ 1.800,00.

Mulher morre em Zé Doca com suspeita de calazar

Francilene da Silva Santos de 50 anos, moradora do município de Zé Doca, morreu na manhã desta quarta-feira (06) vítima de calazar. Segundo familiares, a vítima começou a sentir dores musculares e foi encaminhada para o hospital de Teresina, onde foi diagnosticada com uma bactéria na bexiga. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, há outros casos suspeitos da doença na cidade.

Sintomas do calazar em humanos: os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

Mulher é presa com droga escondida na vagina

Segundo informações da polícia, duas pessoas foram presas no município de Zé Doca, no Maranhão, por tráfico de drogas. Eles atuavam em uma boca de fumo na rua Colinas, localizada no bairro São Francisco. Na ação os policiais cercaram a residência onde funcionava o ponto de venda.

O dono da casa, identificado apenas como “Neto”, foi preso juntamente com sua companheira. Como a mulher apresentava comportamento suspeito, os policiais desconfiaram de que ela estaria escondendo algo.

Uma investigadora fez uma revista íntima e descobriu que ela escondia 32 petecas de crack divididas em dois sacos plásticos colocados dentro da vagina.

Senado pede que TCU investigue empresa de irmão de Lobão Filho e contrato da Embratur

 

O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (5/ago), requerimento para investigar um contrato da empresa Hytec – de propriedade do irmão do candidato Lobão Filho. A investigação será conduzida pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A construtora, em consórcio com a Trimec, foi contratada para realizar obras da Copa do Mundo no estado do Mato Grosso.

Os contratos da Hytec são alvo de inquérito do Ministério Público Federal. Ainda este ano, a promotora Denise Nunes Rocha Müller Slhessarenko determinou a conversão do Procedimento Administrativo nº 1.20.000.000638/2013-25 em Inquérito Civil Público, para apurar supostas irregularidades em contratos firmados entre a Construtora Trimec/Consórcio Trimec-Hytec e o Estado do Mato Grosso.

Os objetos dos contratos são a execução de obras públicas, e existe a denúncia de que seriam superfaturados. Um dos primeiros contratos que devem ser investigados é o de manutenção de rodovias. Nos anos de 2012 e 2013, o governo celebrou duas prorrogações de contratos no valor de R$ 52 milhões para serviços de manutenção e conservação da malha viária de rodovias estaduais.

Auditoria em contrato da Embratur – O Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público de Contas farão uma auditoria em um contrato da Embratur celebrado em 2009, no governo Lula, e renovado na gestão de Flávio Dino como presidente da empresa. A ação do TCU atende a um requerimento aprovado pelo Senado para apurar “ressalvas” apontadas em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU).

O presidente em exercício do TCU, Raimundo Carreiro, encaminhou ofício ao presidente do Senado, Renan Calheiros, informando da abertura de processo para analisar o contrato da empresa com a CPM Braxis Outsourcing.

O Senado solicitou a auditoria para apurar a legalidade e a economicidade da prorrogação do contrato nº12/2009 com a CPM Braxis Outsourcing. A auditoria no TCU recebeu o número 014.958/2014-7.

O aditivo do contrato da Embratur com a CPM Braxis Outsourcing foi assinado em 2012, pelo então presidente do instituto Flávio Dino.

A aprovação do requerimento no Senado foi contestada pela senadora Vanessa Graziotin(PCdoB-AM). Ela conseguiu a suspensão do requerimento em plenário, mas mesmo assim o presidente do Senado encaminhou ao TCU desrespeitando, segundo ela, o Regimento Interno.

Para o presidente do PCdoB no Maranhão, Márcio Jerry, a ação do Senado e do TCU atende a interesses eleitorais de José Sarney. “Sem ter o que dizer de nosso candidato eles agora procuram cabelo em ovo em todos os contratos da Embratur para tentar intimidar o Flávio Dino, que é ficha limpa e não teme essas manobras”.