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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SINDSERV: Eleição de nova diretoria sábado

O sindicato dos servidores públicos de Vitória do Mearim SINDSREV, realisara no próximo sábado (07) eleição da nova diretoria para o próximo triênio, 2014, 2015, 2016.
Estão apitos a votar todos os servidores filiados em dias com suas atribuições. A votação acontecera na sede do sindicato das 8:00  às 16:00 horas.





Duas chapas estão na disputa, a chapa 1 é encabeçada por:
Manira marinho (coordenador Geral)
Maria Hosana (coordenador adjunto)
Marilda matos (1º diretor administrativo)
Raimundo Miguel (2º diretor administrativo)
Walder Nolasco (1º tesoureiro)
Hailton Lima (2º tesoureiro)










A chapa 2 é encabeçada por:
Hosana Licar (coordenador geral)
Antonio Bogea (vice coordenador)
Silvio Raimundo (1º diretor administrativo)
Jairla Vieira (2º diretor administrativo)
Joacy barros (1º tesoureiro)
Maria mota (2º tesoureiro)



A próxima diretoria vai encontrar o SIDSREV estruturado com uma sede moderna e confortável. Segundo informações passadas a este blog pela atual Presidente Raimunda garros, quando assumiu este sindicato, o mesmo funcionava em um prédio aluga. Este prédio é fruto de um trabalho duro e transparente declara ela.











Cerca de 28 milhões de pessoas vivem com um dependente químico, mostra pesquisa

São Paulo – Pelo menos 28 milhões de pessoas vivem no Brasil com um dependente químico, mostra o Levantamento Nacional de Famílias de Dependentes Químicos, divulgado hoje (3) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa inédita mostra o impacto que a convivência com um parente usuário de drogas provoca na experiência cotidiana das famílias.
Entre os parentes entrevistados, as mulheres são a grande maioria (80%), sendo que 46% delas são as mães dos dependentes químicos. Mais da metade delas (66%) são responsáveis pelo tratamento. Essas mães também são consideradas chefes da família, fazendo com que, além da sobrecarga de cuidar do filho usuário de drogas, cuidem dos outros membros da casa.
O levantamento revela ainda que mais da metade (57,6%) das famílias têm outro parente usuário de drogas. Os entrevistados, no entanto, avaliam que as más companhias (46,8%) e a autoestima baixa (26,1%) foram os fatores de risco mais relevantes que levaram ao uso.
O tempo médio para a busca de ajuda após o conhecimento do uso de álcool e/ou outras drogas é três anos. Entre os que usam cocaína e crack, o tempo é menor, dois anos. E sobe para 7.3 anos, quando considerados apenas os dependentes de álcool.
Mais de um terço dos parentes (44%) disse que descobriu o uso dessas substâncias por causa da mudança de comportamento. Apenas 15% relataram que a descoberta ocorreu por ter visto o paciente fazendo uso dessas substâncias fora de casa.
O impacto nas finanças é bem relevante. O estudo detectou que em 58% dos casos o tratamento foi pago exclusivamente pela família. Cerca de 45% apontaram que o pagamento do tratamento afetou drasticamente o orçamento familiar. Para 28,2%, o tratamento influenciou pouco, enquanto 7% disseram ter sofrido muito pouco impacto. Cerca de 19% disseram, por outro lado, que o tratamento não trouxe danos às finanças da família.


Percentual de pessoas com fome cai quase pela metade de 1990 a 2013 na América Latina

Brasília - A implementação de políticas públicas consideradas bem-sucedidas em países da América Latina e do Caribe – como programas de transferências de renda e ações voltadas à agricultura familiar e ao trabalho decente – contribuiu para reduzir a fome e a desnutrição crônica infantil na região. De acordo com o Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional 2013, principal publicação regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), lançado hoje (3), em Santiago (Chile), o percentual de pessoas com fome caiu de 14,7% em 1990-1991 para 7,9% em 2011-2013. O órgão estima que atualmente a fome afeta 47 milhões de pessoas na região, 3 milhões a menos que no triênio 2008-2010.
O texto ressalta que faltando dois anos para terminar o prazo fixado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o cumprimento dos Objetivos do Milênio, 16 dos 38 países da região – entre eles o Brasil – alcançaram a meta de reduzir pela metade a proporção de pessoas que sofrem de fome, considerando o período entre 1990 e 2015. O compromisso foi assinado por 189 países em 2000. Os resultados alcançados, de acordo com a FAO, configuram bons motivos para que os países tenham esperança de verem erradicadas a fome e a desnutrição.
Além do Brasil, também conquistaram esse patamar a Argentina, o Chile, a Guiana, Honduras, o México, a Nicarágua, o Panamá, o Peru, Uruguai, a Venezuela entre outros países. Segundo o documento, o bloco formado por América Latina e Caribe foi o que conseguiu os avanços mais expressivos na redução da fome no mundo nas últimas duas décadas, ao combinar crescimento econômico, compromisso político e ação pública que atenda às urgências sociais. Ao todo, 842 milhões de pessoas são vítimas da fome em todo o mundo no triênio 2011-2013, menos que as 878 milhões estimadas para o triênio anterior (2008-2010).

Segundo o relatório, entre os países com mais casos de subnutrição estão o Haiti (49,8%), a Guatemala (30,5%) e o Paraguai (22,3%). Em relação ao combate à desnutrição crônica infantil (baixa estatura em crianças até 5 anos), houve avanços, uma vez que o indicador regional passou de 13,8 milhões, em 1990, para aproximadamente 6,9 milhões de crianças, em 2012, o que equivale a 12,8% do total de crianças da América Latina e Caribe. Por sub-regiões, a América Central é a que tem os maiores índices de crianças com desnutrição crônica (18,6%), seguida da América do Sul (11,5%) e do Caribe (6,7%). A Guatemala é o país com mais registros de desnutrição crônica infantil na região, com 48%, seguido do Haiti e Honduras, ambos com 30%. Por outro lado, Chile e Jamaica são os países que apresentaram menos casos, com 2% e 5% respectivamente.
Apesar dos casos de desnutrição na América Latina e no Caribe, o documento destaca que o bloco contribui de modo significativo para a segurança alimentar no mundo, produzindo mais alimentos do que o necessário para o consumo da população, tanto em termos de produção quanto de disponibilidade de energia alimentar, evidenciando que a fome na região está mais relacionada ao acesso aos alimentos das camadas mais vulneráveis da população. O texto também enfatiza que, no período compreendido neste panorama, a região alcançou uma relativa estabilidade dos preços dos alimentos durante 2012, mas ressalta que no primeiro semestre de 2013 foram registradas maiores flutuações. "Os preços dos alimentos, junto com os rendimentos familiares, são fatores fundamentais para as possibilidades de acesso da população vulnerável aos requisitos mínimos de uma dieta saudável", destaca.
Por outro lado, a ocorrência de sobrepeso e de obesidade avança como uma "pandemia", ao afetar 23% dos adultos e aproximadamente 7% das crianças em idade pré-escolar. De acordo com o documento, 3,8 milhões de crianças menores de cinco anos sofrem de obesidade na região. "Um grave problema de saúde pública, se considerada a estreita relação com as doenças crônicas não transmissíveis, tais como as cardiovasculares, o diabetes, câncer e as respiratórias crônicas, que são responsáveis por 63% da mortalidade global", diz o comunicado. Os países mais afetados pela obesidade em adultos na região estão no Caribe. O sobrepeso infantil cresceu em 13 países, principalmente na Argentina (9,9%), no Peru (9,8%) e no Chile (9,5%).

 Da agência brasil

Genoino renuncia ao mandato na Câmara para evitar cassação

Preso desde o dia 15 de novembro, o deputado licenciadoJosé Genoino (PT-SP) decidiu nesta terça-feira (3) renunciar ao mandato. A informação foi confirmada pelo deputado Márcio Bittar (PSDB-AC).
A Mesa Diretora da Câmara se reuniu hoje para decidir se abria ou não o processo de cassação. Aos 67 anos, o deputado licenciado passou por uma cirurgia cardíaca em julho, mas parecer de uma junta médica da Câmara divulgado na semana passada negou seu pedido de que fosse imediatamente aposentado por invalidez.
Mesmo licenciado, Genoino recebe o salário integral de R$ 26,7 mil. Caso fosse cassado, passaria a receber aposentadoria proporcional aos anos de mandato (ele entrou na Câmara em 1983), de cerca de R$ 20 mil. Aposentadoria esta que Genoino já tem direito, mas o benefício só é pago se ele não estiver no exercício do mandato.
Condenado a 6 anos e 11 meses no mensalão, Genoino realizou no meio do ano uma cirurgia de correção da aorta, a principal artéria do corpo humano. Em setembro, ele pediu à Câmara a aposentadoria por invalidez, mas a junta médica disse que era necessário nova bateria de exames em janeiro. Após ser preso, entretanto, Genoino entrou com pedido de aposentadoria imediata como forma de evitar a cassação.
Segundo disseram cardiologistas da Câmara, a cardiopatia de Genoino apresentou melhora, mas seu quadro piorou em relação à pressão arterial e à coagulação sanguínea, associada pela equipe a um quadro de estresse.
Além de seu pedido à Câmara, Genoino tenta obter autorização da Justiça para cumprir sua pena em casa. Laudo elaborado por médicos da UnB (Universidade de Brasília) também apontou que sua cardiopatia "não se caracteriza como grave" e que não é "imprescindível" que ele fique em casa.


Maranhão tem 2ª pior educação do Brasil

O Maranhão apresentou o 2º pior desempenho entre os estados brasileiros, na avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) de 2012, divulgado hoje (3) pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo que inclui nações ricas.
A nota geral alcançada pelo Maranhão foi de 357, só superior à de Alagoas – pior desempenho –, que teve 348.

A avaliação considerou o desempenho dos alunos em Matemática, Leitura e Ciências, disciplinas em que o Maranhão obteve notas 343, 369 e 359, respectivamente.
No comparativo com os 65 países avaliados, as notas do Maranhão só são maiores do que as do Quirguistão – último da lista –, que teve 331 em Matemática, 314 em Leitura e 330 em Ciências (média 325).
Aplicado em 65 países, o Pisa é um dos mais importantes testes internacionais para comparar o nível educacional das várias regiões do globo. A prova é aplicada a alunos na faixa dos 15 anos a cada triênio.
O Espírito Santo foi o estado com melhor desempenho na avaliação internacional de educação – média geral de 423, com notas 414 em Matemática, 427 em Leitura e 428 em Ciências. O Distrito Federal ficou no 2º posto, com 422 de nota geral.
São Paulo – o estado mais rico da federação – posicionou-se apenas no 7º posto. A média geral paulista foi 414, maior do que a do país – 402 (391 em Matemática; 410 em Leitura; e 405 em Ciências).
Na região Nordeste, só a Paraíba (nota geral 406) conseguiu superar a média brasileira.
Apesar de avanços, Brasil ainda é 58º em ranking
O Brasil conseguiu os maiores ganhos na performance em Matemática de 2003 a 2012, mas o crescimento não foi suficiente para garantir um crescimento no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). A nota de Matemática dos alunos brasileiros subiu de 356 pontos naquele ano para 391 pontos em 2012. Já no ranking de países neste tema, o Brasil caiu uma posição, para 58º entre 65 países (mesma posição do ranking geral).
Mesmo com a evolução dos alunos em relação à Matemática, o Brasil ainda está abaixo da média da OCDE, ficando no patamar de países como a Albânia, Jordânia, Argentina e Tunísia.
Comparando com a América Latina, a performance brasileira está abaixo do Chile, México, Uruguai e da Costa Rica. Porém, o país se saiu melhor do que a Colômbia e o Peru.
LEITURA E CIÊNCIA – Em Leitura, o Brasil subiu de 396 pontos em 2000 para 410 pontos em 2012, colocando o país no mesmo patamar da Colômbia, da Tunísia e do Uruguai, ainda abaixo da média da OCDE. Na América Latina, os estudantes brasileiros tiveram performance inferior aos colegas chilenos, costa-riquenhos e mexicanos. Mas, se saíram melhor do que os argentinos e peruanos.
A pesquisa mostra que 49,2% dos estudantes brasileiros conseguem, no máximo entender, a ideia geral de um texto que trate de um tema familiar ou fazer uma conexão simples entre as informações lidas e o conhecimento cotidiano. Apenas um em cada duzentos alunos atinge o nível máximo de leitura. Ou seja, cerca 0,5% dos jovens são capazes de compreender um texto desconhecido tanto na forma quanto no conteúdo e fazer uma análise elaborada a respeito.
Em Ciências, o desempenho brasileiro também ficou abaixo da média, no nível da Argentina, Colômbia, Jordânia e Tunísia. O Brasil ficou, nesse item, atrás do Chile, da Costa Rica, do Uruguai e do México, mas à frente do Peru. Desde 2006, a performance brasileira saiu dos 390 pontos e chegou aos 405 em 2012. (Agência Brasil)
ESTADOS COM AS PIORES NOTAS NO PISA  
Alagoas: 348
Maranhão: 357
Pernambuco: 371
Roraima: 371
Amazonas: 371
Acre: 374
Pará: 375
Tocantins: 375
Mato Grosso: 378
Amapá: 379
Fonte: Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Programme International Student Assestment) – Pisa


Dilma anuncia no Twitter decreto para antecipar aposentadoria dos trabalhadores com deficiência

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (3) que o decreto que será assinado no Palácio do Planalto, que regulamenta a aposentadoria especial para as pessoas com deficiência, é uma garantia previdenciária que fortalece uma atitude respeitosa em relação a essa camada da população. O decreto está sendo assinado no Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência.
“Assino hoje decreto que regulamenta a aposentadoria especial para as pessoas com deficiência, reduzindo em até dez anos o tempo de contribuição para aposentadoria, dependendo da avaliação da deficiência”, escreveu Dilma, em sua conta no microblog Twitter.
A presidenta disse que as pessoas com deficiência têm competência e capacidade para trabalhar e gerar renda para si e para sua família, mas precisam de condições especiais de acessibilidade. “É justo, portanto, que a condição diferenciada de vida dos deficientes seja tratada como tal, e não como invalidez ou doença”.


Brasil cai três posições e fica em 72º em ranking sobre corrupção



O Brasil aparece na 72ª colocação no ranking mundial de combate à corrupção que será divulgado hoje em Berlim pela ONG Transparência Internacional. O país caiu três posições em relação a 2012 e permanece no grupo de alerta, formado por nações que não conseguem diminuir a percepção de corrupção com os anos.
Numa escala de 0 (altamente corrupto) a 100 (muito transparente), o Brasil atingiu 42 pontos, um a menos que 2012, e integra os dois terços entre os 177 países avaliados que não conseguem superar a faixa dos 50. O país empatou com São Tomé e Príncipe, Bósnia Herzegovina, Sérvia e África do Sul.
Na América Latina, está atrás de Chile, Uruguai, Costa Rica e Cuba, entre outros. Entretanto, ganha de Argentina, Venezuela, Paraguai, Bolívia e Equador. No mundo, perde para nações como Croácia, Malásia, Turquia e Gana.
Dinamarca e Nova Zelândia atingiram o melhor desempenho (91 pontos), seguidos por Finlândia, Suécia e Noruega. Empataram na última colocação Somália, Coreia do Norte e Afeganistão.
O ranking da Transparência Internacional é divulgado desde 1995 e e se baseia em dados levantados por 13 instituições internacionais, entre elas o Banco Mundial, o Fórum Econômico Mundial, o banco africano de desenvolvimento e consultorias como a ISH Global Insight, que estuda 203 países do mundo.
São avaliados, por exemplo, acesso a informação pública, regras de comportamentos de servidores, prestação de contas dos recursos e a eficácia de órgãos.
O Brasil cai três posições no ano seguinte à aplicação da Lei da Ficha Limpa, da implementação da Lei de Acesso à Informação, e durante o período de prisão dos políticos envolvidos no mensalão.
Para Alejandro Salas, diretor de América Latina da Transparência Internacional, o resultado mostra que, apesar de alguns avanços, o Brasil caminha a passos lentos.
"No caso do Brasil, percebe-se que, mesmo sendo uma economia emergente, querendo se posicionar, isso não é suficiente. Os cidadãos, por exemplo, muitas vezes pedem o fim da corrupção, mas somos os primeiros a pagar um suborno", disse à Folha.
Ele destaca que a punição dos envolvidos no mensalão é um passo importante, mas não significa que o desvio de dinheiro está no fim no país.
Salas ressalta ainda a estagnação dos demais países da América Latina, que não conseguem melhorar o desempenho no ranking.

Apesar de avanços na educação, Brasil ocupa baixa posição no Pisa

São Paulo - Apesar de ter conseguido uma evolução significativa nos itens avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), o Brasil ainda está nas posições mais baixas do ranking. Entre os 65 países comparados, o Brasil ficou em 58º lugar. No entanto, desde 2003, o Brasil conseguiu os maiores ganhos na performance em matemática, saindo dos 356 pontos naquele ano e chegando aos 391 pontos em 2012, segundo os dados divulgados hoje (3).
A avaliação, feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é aplicada a jovens de 15 anos a cada três anos. A pesquisa mede o desempenho dos estudantes em três áreas do conhecimento – leitura, matemática e ciências. Em 2009, o Brasil ficou na 54ª posição no ranking.
Entre os pontos destacados em relação ao Brasil também está o aumento percentual de estudantes matriculados. De acordo com o estudo, em 2003, 65% dos jovens com 15 anos frequentavam a escola. Em 2012, o país conseguiu matricular 78% dos adolescentes nessa faixa etária.
"Não só a maioria dos estudantes brasileiros melhorou o desempenho, mas também o Brasil aumentou a taxa de matrículas nas escolas primárias e secundárias", informa o relatório. Segundo o texto, as taxas de escolaridade para jovens de 15 anos aumentaram de 65% em 2003 para 78% em 2012. "Muitos dos alunos que agora estão incluídos no sistema escolar vêm de comunidades rurais ou famílias socioeconomicamente desfavorecidas, de modo que a população de alunos que participaram na avaliação do Pisa 2012 é muito diferente da de 2003", destaca o documento .
Mesmo com a evolução dos alunos em relação à matemática, o Brasil ainda está abaixo da média da OCDE, ficando no patamar de países como a Albania, Jordânia, Argentina e Tunísia. Comparando com a América Latina, a performance brasileira está abaixo do Chile, México, Uruguai e da Costa Rica. Porém, o país se saiu melhor do que a Colômbia e o Peru. A pesquisa ressalta que metade dos ganhos obtidos pelo Brasil em matemática se deve ao desenvolvimento econômico, social e cultural dos estudantes.
Apesar dos avanços, o Pisa mostra que há desafios em relação ao aprendizado de matemática. Na área, são seis os níveis de proficiência, sendo que o sexto nível é atingido apenas por 4,2% dos estudantes dos países que participaram do exame. A média brasileira atinge apenas o nível 1. Em um gráfico mais detalhado é possível observar que pouco mais de 60% dos estudantes brasileiros que participaram do exame estão no nível 1 ou abaixo dele. Pouco mais de 20% atingiram o nível 2. A porcentagem de estudantes que atingiu os níveis de 3 a 6 não chega a 20%.
Em leitura, o Brasil subiu de 396 pontos em 2000 para 410 pontos em 2012, colocando o país no mesmo patamar da Colômbia, da Tunísia e do Uruguai, abaixo da média da OCDE. Na América Latina, os estudantes brasileiros tiveram performance inferior aos colegas chilenos, costa-riquenhos e mexicanos. Mas, se saíram melhor do que os argentinos e peruanos. O estudo atribui a evolução do Brasil nesse item somente aos avanços econômicos e sociais no período.
A pesquisa mostra que 49,2% dos estudantes brasileiros conseguem, no máximo entender, a ideia geral de um texto que trate de um tema familiar ou fazer uma conexão simples entre as informações lidas e o conhecimento cotidiano. Apenas um em cada duzentos alunos atinge o nível máximo de leitura. Ou seja, cerca 0,5% dos jovens são capazes de compreender um texto desconhecido tanto na forma quanto no conteúdo e fazer uma análise elaborada a respeito.
Em ciências, o desempenho brasileiro também ficou abaixo da média, no nível da Argentina, Colômbia, Jordânia e Tunísia. O Brasil ficou, nesse item, atrás do Chile, da Costa Rica, do Uruguai e do México, mas à frente do Peru. Desde 2006, a performance brasileira saiu dos 390 pontos e chegou aos 405 em 2012. O estudo mostra que cerca da metade dessa evolução deve ser atribuída a mudanças demográficas e socioeconômicas da população.