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domingo, 20 de julho de 2014

Dunga é o novo técnico da Seleção e será apresentado nesta terça-feira


Dunga está de volta à seleção brasileira. O retorno do treinador, que comandou o time canarinho na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, será oficializado pela CBF na próxima terça-feira, às 11h (de Brasília), em coletiva de imprensa, na nova sede da entidade, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
No mesmo dia, o treinador e o coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, vão revelar o nome dos outros membros da comissão técnica da seleção brasileira. A tendência é que o novo técnico peça a contratação de um auxiliar. Em sua passagem anterior, Dunga tinha Jorginho, outro remanescente do tetra, como fiel escudeiro.
A contratação de Dunga, hoje com 50 anos, foi alinhavada por Gilmar Rinaldi, pelo presidente da CBF, José Maria Marin, e pelo futuro comandante da entidade, o atual mandatário da Federação Paulista, Marco Polo Del Nero. Nos últimos dias, a Rádio Jovem Pan já anunciava o acerto do treinador para comandar a seleção brasileira. 
Antes do acerto com a CBF, Dunga estava prestes a definir a sua ida para a Venezuela. O treinador iria comandar a seleção do país em busca de uma vaga inédita na Copa do Mundo de 2018. Porém, com a proposta de retornar à Seleção, o técnico desistiu da oferta e fechou a sua volta ao time canarinho. 
Em 2006, em sua primeira passagem pela seleção brasileira, Dunga foi contratado pelo então presidente Ricardo Teixeira com a missão de comandar a renovação do futebol brasileiro. Em campo, os resultados apareceram e sob a batuta do ex-jogador o Brasil conquistou a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009, além de ter encerrado as eliminatórias para a Copa na primeira colocação. No Mundial, porém, a equipe foi eliminada nas quartas de final, pela Holanda. 
Com a perda da Copa do Mundo, o técnico foi demitido por Ricardo Teixeira, que apostou na contratação de Mano Menezes para tocar um projeto de renovação. Em sua primeira passagem pela Seleção como treinador, Dunga disputou 60 partidas. Foram 42 vitórias, 12 empates e apenas seis derrotas.
Após deixar a Seleção, Dunga teve apenas um trabalho como treinador, comandando o Internacional, sendo contratado em janeiro de 2013. Sob a liderança do ex-jogador, o clube conquistou o Campeonato Gaúcho daquele ano, vencendo os dois turnos da competição. A demissão aconteceu durante o Campeonato Brasileiro, no começo de outubro, depois de quatro derrotas seguidas. Com o técnico, o Colorado disputou 53 partidas, com 26 vitórias, 18 empates e 9 derrotas.
Dunga vai substituir Luiz Felipe Scolari, que não teve o contrato renovado após as derrotas da Seleção na Copa disputada no Brasil. Nas semifinais, o time canarinho foi goleado pela Alemanha por 7 a 1, em Belo Horizonte. Na decisão do terceiro lugar, o time foi derrotado pela Holanda por 3 a 0, em Brasília. 
Com o retorno de Dunga, a seleção brasileira mantém uma sequência de técnicos gaúchos no comando que dura desde 2006, na primeira passagem do ex-jogador. Mano Menezes, entre 2010 e 2012, e Felipão, entre 2013 e 2014, foram os outros representantes do Rio Grande do Sul à frente da equipe canarinho neste período. O último treinador que não nasceu no estado a estar à frente do Brasil foi o carioca Carlos Alberto Parreira, que trabalhou de 2003 a 2006.


Matinha: Chacina deixa cinco mortos, entre eles um bebê de um ano

Um crime com característica passional foi registrado no final da noite de sábado (19), no município de Matinha, distante 248 km da capital maranhense.
Um homem identificado como Genilson foi autor da chacina que matou além da ex-companheira, Adriana dos Santos Nascimento (24), a irmã dela e outras três crianças. Entre os menores, estava um bebê de um ano que foi lançado, ainda com vida, em um poço.
Após praticar o crime, no povoado Galego, onde moravam as vítimas, Genilson ainda tentou fugir, mas foi agredido por populares até a morte. A filha da ex-companheira dele, de 8 anos de idade, foi trazida para um hospital de São Luís, mas morreu na manhã deste domingo (20).

Os corpos das vítimas estão sendo velados em uma igreja católica da região central da cidade de Matinha. O corpo do autor dos assassinatos foi levado para a cidade de Viana, onde o caso segue sob investigação na delegacia regional. Até o momento ninguém prestou depoimento, mas a polícia já confirmou que o crime teve participação de outro homem que está foragido. Policiais de Viana, Olinda Nova do Maranhão e Matinha estão à procura dele.

Maranhão é o quarto Estado do Nordeste com maior taxa de mortes violentas

Em número de assassinatos cometidos no ano de 2012, Presidente Dutra é a cidade mais perigosa do Estado. De cada cem mil habitantes 96,6 morreram de forma violenta. Ao todo foram 44 pessoas. No segundo lugar aparece Imperatriz com uma taxa de 66,4 para cada cem mil habitantes e o registro de 166 assassinatos. A capital São Luís perdeu 651 pessoas vítimas de homicídios e, por isso, está em terceiro lugar na pesquisa que avaliou a realidade dos municípios maranhenses. Caxias e Cururupu encerram a lista das cinco mais violentas do Maranhão, com 85 e 14 mortos, respectivamente.
Caracaraí, em Roraima, está no topo do ranking brasileiro. Segundo o Mapa da Violência 2014 divulgado no início do mês, a taxa de homicídios foi de 210 mortes para cada 100 mil habitantes.
Em todos os Estados do país o alto nível já é avaliado como uma epidemia que precisa ser controlada.
Do nordeste a cidade de Mata João (BA) é considerada a mais perigosa porque taxa de mortes a cada 100 mil habitantes passou de 149. Os crimes praticados em Presidente Dutra deram a quarta posição no ranking regional. Veja as cidades mais violentas do Nordeste:
1° BAHIA Mata de São João – 62 assassinatos (149,3 para cada 100 mil habitantes).
2° ALAGOAS Pilar – 43 assassinatos (127,9 para cada 100 mil habitantes).
3° PARAÍBA Santa Rita – 129 assassinatos (105,7 para cada 100 mil habitantes).
4° MARANHÃO Presidente Dutra – 44 assassinatos (96,6 para cada 100 mil habitantes).
5° RIO GRANDE DO NORTE Extremoz – 24 assassinatos (94,8 para cada 100 mil habitantes).
6° PERNAMBUCO Cabo de Santo Agostinho – 177 assassinatos (93,5 para cada 100 mil habitantes).
7° CEARÁ Eusébio – 43 assassinatos (89,6 para cada 100 mil habitantes).
8° SERGIPE Propriá – 20 assassinatos (69,9 para cada 100 mil habitantes).
9° PIAUÍ Teresina – 341 assassinatos (41,1 para cada 100 mil habitantes).

Com informações de Exame.com

Arari: Homem tenta vingar morte de filho e atira em acusado

Um homem identificado como Faustino Lopes da Silva, de 69 anos, foi preso depois de tentar vingar a morte do filho, assassinado na ultima sexta-feira (18), no povoado Paiol, em Arari.
A vítima, José Francisco Fernandes da Silva, de 39 anos, levou um tiro no peito e morreu na hora. O acusado, João de Jesus da Silva, cometeu o crime, segundo as primeiras informações, porque não se conformava com o término do namoro com uma mulher, que atualmente mantinha relação com José Francisco.

Após saber da morte do filho, Faustino Lopes pegou uma espingarda e foi atrás de João de Jesus que foi alvejado com um tiro na cabeça. O homem foi socorrido e levado para um hospital da região. Seu estado é considerado grave. Faustino Lopes da Silva foi preso em flagrante por tentativa de homicídio, onde permanece detido na delegacia de Arari. Quem está à frente desse caso é o delegado Leonardo Fagundes.

Eleição custará 22 milhões no Maranhão

Para que uma eleição ocorra dentro dos conformes, é necessário muito investimento. No pleito de 2014, no Maranhão, foi orçado cerca de R$ 22 milhões pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), para gastos, entre outros, com logística, pessoal, terceirizados, transporte e manutenção de urnas.

O valor aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para estas eleições do Regional maranhense é de R$22.102.207,02 (vinte e dois milhões, cento e dois mil, duzentos e sete reais e dois centavos). Esta é uma previsão de custos, que inclui todos os gastos com primeiro e segundo turno e horas extras de servidores, e o dinheiro não utilizado é devolvido ao TSE – o que acontece normalmente, nas eleições. “Isso é uma previsão, costumamos executar menos e devolver o restante”, explica o diretor geral do TRE, Gustavo Adriano Costa Campos.

Segundo ele, ainda que se orce um teto maior, por questões de segurança, a previsão real de gastos é de R$ 17,8. Na última eleição geral, em 2010, foram R$ 16.053.307,80 e nas municipais, em 2012, R$ 16.039.522,79. Em nenhuma, é incluso o gasto de horas extras, que elevam esses valores. “Com a carga horária normal não daríamos conta de preparar a eleição é preciso que os servidores trabalhem alem do horário”, aponta Gustavo, sobre a necessidade das horas extras.

Em 2014, ao TRE foi repassado mais um gasto. Antes sob responsabilidade do TSE, este ano, o Regional investirá R$ 3,5 milhões com a contratação de técnicos de urna, que trabalham dando suporte à tecnologia no dia da eleição.

Gustavo Adriano informa que é responsabilidade do TRE usar o recurso repassado com responsabilidade e cortando excessos. “Estamos fazendo uma estratégia de logística de urnas que vai com certeza baixar nosso custo, antigamente contratávamos os Correios, que tinha um custo muito elevado. A partir de 2010 contratamos, em algumas zonas, logísticas próprias e isso foi feito de forma progressiva, hoje a gente conta com 70% das zonas fazendo logística própria, ou seja, nossos custos vão abaixando”, relata o diretor geral.

Em 2014, pelo menos 15 cidades estarão utilizando o sistema biométrico. A tecnologia é avançada, torna o processo mais seguro, mas não gera custos a mais para a eleição. “O custo do sistema biométrico é na hora de implantação, mas depois não”, aponta Gustavo.

No Maranhão, até 2012, foram biometrizados os cadastros de Raposa, Paço do Lumiar, São João Batista, São Domingos do Azeitão, São Vicente Ferrer, Cajapió, Pastos Bons, Benedito Leite e Nova Iorque. Para 2014, foi realizada a biometrização do cadastro em São Luis, São José de Ribamar, Timbiras, Fernando Falcão, Barra do Corda e Jenipapo dos Vieiras abrangendo mais de 860.000 eleitores maranhenses. Com o custo de implantação da biometria de R$ 0,88 (oitenta e oito centavos).

Ao observar o montante, o investimento nas eleições parece alto, mas, para garantir o fortalecimento da democracia, o valor é justo. “Para democracia vale. Se considerarmos outros investimentos que o governo faz e o objetivo de preservar um estado democrático vale a pena. Lógico que cabe a gente, da administração, usar da melhor forma possível esses recursos. A finalidade é muito nobre”, opina o diretor geral do TRE.