Os candidatos que
disputarão a Presidência da República em outubro estimam gastar, juntos, um
valor 49,5% maior do que na disputa de quatro anos atrás. Somado, o custo das
campanhas dos 11 postulantes desse ano – dois a mais do que na última eleição –
chega a quase R$ 1 bilhão.
A
estimativa para esse ano é de uma despesa máxima de R$ 918,4 milhões, ante R$
482,5 milhões registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como teto na
última disputa pelos nove candidatos a presidente.
O PT
prevê gastar até R$ 298 milhões com a campanha da presidente Dilma Rousseff
(PT), montante 34% mais alto do que o de 2010. O PSDB, do senador Aécio Neves,
deve registrar no TSE um valor máximo de R$ 290 milhões (26,5% a mais do que o
gasto por José Serra na última eleição).
Já o
PSB de Eduardo Campos (PSB) estima que a campanha do socialista custe até R$
150 milhões, 31% a mais do que previu Marina Silva, hoje candidata a vice, há
quatro anos.