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quarta-feira, 5 de março de 2014

Abert manifesta repúdio a atentado contra cinegrafista no MA

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) manifesta seu repúdio ao atentado contra o cinegrafista Hilton Costa Brito, da TV Atenas, afiliada da TV Bandeirantes no Maranhão. O crime ocorreu na tarde de terça-feira (04), em Pedreiras, a 245 quilômetros de São Luís.
A vítima foi atingida por três tiros enquanto aguardava, em frente à emissora, para fazer o registro de imagens de blocos de carnaval. De acordo com a polícia, um veículo estacionou próximo ao local, e um dos três ocupantes saiu do carro e efetuou os disparos. Brito foi ferido em uma das pernas e no abdômen e encaminhado para o Hospital Nossa Senhora das Graças em estado grave.
“É extremamente preocupante a escalada de violência contra jornalistas que, desde o início deste ano, vitimou seis profissionais. A Abert apela às autoridades do estado do Maranhão para que apurem mais este crime, que não pode ficar impune”, afirma o presidente da organização, Daniel Pimentel Slaviero.

A ABERT é uma organização fundada em 1962, que representa 3 mil emissoras privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da liberdade de expressão em todas as suas formas.

Força Nacional atuará em presídios do Maranhão por mais 90 dias


A pedido do governo do Maranhão, a Força Nacional de Segurança Pública permanecerá por pelo menos mais 90 dias em São Luís e região metropolitana, onde reforça o policiamento em estabelecimentos prisionais. A prorrogação entra em vigor a partir de hoje (5), com a publicação, no Diário Oficial da União, da portaria do Ministério da Justiça que trata do assunto. O prazo poderá ser prorrogado se o governo maranhense achar necessário.

Policiais da Força Nacional estão atuando no estado, desde outubro de 2013, com a missão de ajudar a controlar a crise no sistema prisional estadual. Eles chegaram a São Luís depois que nove presos foram mortos e ao menos 20 detentos ficaram feridos durante uma rebelião na maior unidade prisional do estado, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O episódio levou o governo estadual a decretar estado de emergência no sistema prisional por 180 dias, prazo durante o qual o Poder Executivo maranhense pode dispensar exigências burocráticas impostas à execução de obras públicas, construindo unidades prisionais em caráter emergencial. Em outubro, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) anunciou o projeto de construir dez unidades prisionais e reformar os estabelecimentos já em funcionamento, criando, com isso, 2,8 mil vagas carcerárias.

Além da presença da Força Nacional, a segurança do Complexo Penitenciário de Pedrinhas foi reforçada pela atuação de policiais militares. A presença do efetivo policial, no entanto, não tem sido o bastante para impedir mortes e motins, como o registrado no último dia 6. Nos primeiros dias do ano, a rivalidade entre facções criminosas acabou chegando às ruas de São Luís de forma mais intensa e organizada, com ataques a ônibus e delegacias. Em um dos ônibus incendiados estava a menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que morreu no dia 6 de janeiro em decorrência das queimaduras que sofreu.

Pelo menos sete presos morreram este ano no interior de cárceres maranhenses. De acordo com a Sejap, quatro dessas mortes aconteceram em Pedrinhas. Levados em conta os números divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), chega a 67 o total de presos sob a responsabilidade do Estado brasileiro mortos no Maranhão desde o começo de 2013.

São Luís tem 11 unidades prisionais. Desse total, oito integram o Complexo de Pedrinhas. As demais são a Unidade Prisional de Olho d'Água, o Centro de Custódia de Presos Provisórios do Anil e a Unidade Prisional de Ressocialização de Paço do Lumiar, na região metropolitana da capital.

Carnaval violento!15 homicídios registrados nos quatro dias de folia na região metropolitana de São Luís


A violência foi a marca do Carnaval 2014 na região metropolitana de São Luís. Pelos registros da Secretaria de Segurança, foram 15 homicídios nos primeiros quatro dias do mês de março. Foram nove morte em São Luís, quatro em São José de Ribamar e duas em Paço do Lumiar.

As últimas três mortes registradas ocorreram ontem, terça-feira(04). Ricardo dos Santos Mendes, o 'Cara de cavalo', de apenas 15 anos, foi assassinado a tiros por volta de 11h23, na Avenida João Pessoa, nas proximidades do Mix Mateus/João Paulo. Apesar da pouca idade, a vítima era acusada de praticar vários assaltos na região. O crime pode ter sido um acerto de contas. Por volta de 15h39, a jovem Michele Ribeiro Santos, 23 anos, foi assassinada a tiros nos fundos de uma casa, no bairro Fé em Deus, área da Liberdade. Hiago de Jesus Lopes, de 18 anos, foi assassinado por volta de 20h25, na Vila Itamar.


O mês de março começa com uma média de quase quatro homicídios por dia na região metropolitana de São Luís.


BARBARIDADE! Menino teve fígado dilacerado pelo pai, que não admitia que criança gostasse de lavar louça

Menino teve fígado dilacerado pelo pai, que não admitia que criança gostasse de lavar louça
Alex, de 8 anos, era espancado repetidas vezes para aprender a ‘andar como homem’


Alex beija a barriga da mãe, Digna, que foi ameaçada por Conselho Tutelar por não matricular menino na escola Reprodução / Reprodução

RIO - A tragédia começou a ser delineada aos poucos. Em Mossoró, segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, Digna Medeiros, uma jovem de 29 anos que vive da mesada de dois salários-mínimos dada pelo pai, começou a ser pressionada pelo Conselho Tutelar porque não mandava seu filho Alex, um garoto franzino, que não aparentava seus 8 anos, à escola. Ameaçada de perder a guarda, mandou o menino para o Rio para que ele morasse com o pai. O encontro da criança tímida com o pai desempregado, que já cumprira pena por tráfico de drogas, não poderia ter sido mais desastroso. Horrorizado porque Alex gostava de dança do ventre e de lavar louça, Alex André passou a aplicar o que chamou de “corretivos”. Surrava o filho repetidas vezes para “ensiná-lo a andar como homem”. No último dia 17, iniciou outra sessão de espancamento. Duas horas depois, Alex foi levado para um posto de saúde. Parecia desmaiado, com os olhos grandes, de cílios longos, entreabertos. Mas não havia mais o que fazer. Estava morto.

As sucessivas pancadas do pai, provocadas porque Alex não queria cortar o cabelo, dilaceraram o fígado do garotinho. Uma hemorragia interna se seguiu, levando o menino, que também gostava de forró e de brincar de carrinho, a óbito. Apesar de a madrasta, Gisele Soares, que socorreu o enteado, afirmar que ele tinha desmaiado de repente, os médicos da UPA de Vila Kennedy desconfiaram logo de violência doméstica. O corpo de Alex, coberto de hematomas, era um mapa dos horrores que ele vinha passando. O laudo do Instituto Médico Legal descreve em muitas linhas todo o sofrimento: a criança tinha escoriações nos joelhos, cotovelos, perto do ouvido esquerdo, no tórax, na região cervical; apresentava também equimoses na face, no tórax, no supercílio direito, no deltoide, punho esquerdo, braço e antebraços direitos, além de edemas no punho direito e na coxa direita. A legista Áurea Maria Tavares Torres também atestou que o corpo magricelo apresentava sinais de desnutrição.

O posto de saúde chamou o Conselho Tutelar de Bangu, providência que nenhum vizinho do menino havia tomado. Alex morava com o pai, a madrasta e outras cinco crianças num casebre na Vila Kennedy, uma área sem UPP, onde três facções rivais travam uma guerra. Não se sabe se a lei de silêncio, que costuma imperar onde traficantes atuam, contaminou quem vivia nas casas próximas, ou se ninguém realmente sabia do que se passava no imóvel de três cômodos.

- Eu nunca escutei nada. Eu mal via o menino. Pensei até que ele já tivesse voltado para o Nordeste. Só os outros filhos saíam de casa. Acho que ele vivia em cárcere privado - diz a vizinha Wandina Ribeiro.

No depoimento que o pai, apelidado pelos vizinhos de “monstro de Bangu”, deu à polícia, há uma pista de que o menininho podia, de fato, sofrer os maus-tratos calado: “Enquanto batia, mais irritava o fato de ele não chorar, o que fazia o depoente crer que a lição que aplicava não estava sendo suficiente e que, por isso, batia mais e mais”.

Um dos conselheiros tutelares de Bangu, Rodrigo Coelho, diz que vai pedir à polícia que investigue se Alex vivia em cárcere privado. Se os vizinhos dizem não saber de nada, no colégio tampouco desconfiavam do que Alex passava em casa. Matriculado em maio de 2013 na Escola Municipal Coronel José Gomes Moreira, também na Vila Kennedy, o garoto era considerado calmo, obediente e inteligente. Teve ótimo desempenho no ano passado: nota 88 no segundo bimestre, primeiro que cursou no local, nota 100 no terceiro, e 90 no último. Este ano, não apareceu, mas os funcionários não se preocuparam: em janeiro, Alex André fora à unidade pedir a documentação escolar, dizendo que o filho voltaria para Mossoró.

O menino afetuoso, que se dava bem com os colegas, é descrito de forma bem diversa pelo pai. No depoimento à polícia, Alex André, que teve a prisão temporária decretada no último dia 19 pela juíza Nathalia Magluta e foi levado para o Complexo de Gericinó, disse que o filho “era de peitar”, “partia para dentro de você”. Segundo policiais que investigam o caso, a frieza de Alex André impressionou quem assistiu ao depoimento. Ele negou ter tido a intenção de matar, mas insistia que o filho tinha que ser “homem”.

Homofobia já tinha feito assassino rejeitar outra criança

Ninguém sabe dizer - como se isso tivesse alguma relevância - se Alex era realmente afeminado. Mas não faltam relatos de como o pai do menino era homofóbico. Sobrinha do assassino, Ingrid Moraes diz que Alex André era “cismado com essa coisa de homossexual” e rejeitava o filho mais velho, de 12 anos, por achá-lo pouco másculo. O menino, que morava numa rua próxima com a mãe, conta que a relação com o pai, que ele mal via, era cheia de segredos.

- Eu cuido da casa, mas ele nem sabia. Não acho nada demais, mas ele não aceitava muita coisa — diz o garoto, que escapou por pouco de ser surrado. - Uma vez, ele tentou, mas meu tio me defendeu.

Se poupou o filho mais velho, o mesmo não pode se dizer de outros parentes. Ingrid conta que já apanhou de Alex André, que também atacou a própria mãe

Se, em família, Alex André resolvia muita coisa no braço, na rua ele fazia valer sua condenação por tráfico de drogas (cumpriu pena por quase quatro anos) para amedrontar a vizinhança. Sem emprego fixo e vivendo de bicos, costumava consumir drogas no meio da rua e, se alguém reclamasse, dizia para não se meterem com ele.

Gisele, a mulher de Alex André, não tem sido mais vista na Vila Kennedy. Ela abandonou o lar no dia seguinte à morte do enteado, quando vizinhos ameaçaram linchá-la e atear fogo ao imóvel. À polícia, ela confirmou as palavras do marido e disse ser contrária aos castigos físicos.

Digna Medeiros, a mãe de Alex, garante que Alex André nunca foi violento com ela:

- Se soubesse, não teria deixado o Alex vir para o Rio. Ele era minha vida, nunca pensei que isso pudesse acontecer, meu Deus. Preferia que tivesse sido comigo.

Perguntada se o filho nunca havia se queixado do pai, Digna contou que só falara duas vezes com ele nos últimos nove meses.

- Eu liguei no dia que ele foi para o Rio com a aeromoça e falei também quatro dias depois. Ele disse que estava tudo bem. Depois, não consegui mais falar com o celular do pai dele. Entrei em contato com o irmão do Alex André pelo Facebook e ele disse que estava tudo bem. Confiei, afinal ele era tio do meu filho - diz.

Digna resolveu acompanhar de perto o desenrolar do caso. Deixou o bebê de 8 meses com amigos em Mossoró. O filho de 3 anos mora com os avós paternos. O mais velho, de 15, que ela não vê desde neném, ela quer encontrar no Rio.

- Tive ele muito nova, com 14 anos, não tinha a cabeça que tenho hoje. Deixei ele com o pai, lá em Honório Gurgel - diz Digna.

Digna e o conselheiro tutelar foram os únicos que participaram do enterro de Alex. Mas a cena do menino no caixão branco, de blusinha listrada, ainda marcado pela violência, foi tão forte que levou pessoas de quatro velórios que eram realizados ao lado a sair de suas capelas para abraçar a mãe.




Seis em cada dez pessoas traficadas são mulheres, diz agência da ONU



Agências da ONU lançaram hoje (5) uma campanha global para combater vários tipos de tráfico. O evento ocorreu durante uma feira do setor de turismo em Berlim, na Alemanha. Participam da iniciativa a Organização Mundial do Turismo (OMT), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Escritório sobre Drogas e Crime (Unodc). Segundo o Unodc, as mulheres representam 60% das vítimas de tráfico humano, 27% são crianças – na maioria, meninas.
O objetivo é que os viajantes apoiem a luta contra o comércio ilegal de animais selvagens, artefatos culturais, drogas, produtos piratas e o tráfico humano. A campanha, cujo tema é "Suas ações contam – seja um viajante responsável", quer chamar a atenção para os procedimentos ilegais mais comuns a que os turistas possam estar expostos quando viajam.
A iniciativa fornece um guia informando como identificar possíveis situações de tráfico e que ação deve ser tomada caso isso ocorra. Segundo a agência, se o turista perceber que alguma pessoa está  sofrendo qualquer tipo de abuso, seja num bar, num hotel ou num restaurante, ele deve denunciar às autoridades locais.
A ONU alerta também para o comércio de partes de animais selvagens. Elefantes, rinocerontes e tigres correm o risco de extinção por causa de caçadores em busca dos chifres, da pele. Calcula-se que as transações ilegais dos chamados artefatos culturais cheguem a US$ 60 bilhões anuais. Já os produtos piratas geram um lucro dez vezes maior.

O Unodc alertou que o comércio global do tráfico beneficia diretamente o crime organizado que usa o dinheiro para financiar outras atividades ilegais.

Santuário Nacional de Aparecida lança Campanha da Fraternidade 2014

A Campanha da Fraternidade 2014 foi aberta oficialmente pelo Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (5) em uma missa celebrada pelo cardeal arcebispo e presidente da Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis. Com o tema "Fraternidade e o Tráfico Humano" e o lema "É para a liberdade que Cristo nos libertou", a campanha da Igreja Católica tem o objetivo de identificar e denunciar as práticas de tráfico humano.
"Toda a comunidade internacional tem agido mais intensamente contra a o tráfico humano. É uma chaga social, que fere violentamente a dignidade humana. Se para os traficantes traz lucro, para as vítimas só traz sofrimento, dor e morte. É um desrespeito universal", afirmou Dom Raymundo Damasceno Assis.
Segundo o cardeal, toda a comunidade católica precisa se mobilizar para combater o tráfico humano. O cartaz elaborado para a Campanha da Fraternidade mostra mãos acorrentadas e estendidas que simbolizam a situação de exploração vivida pelas vítimas.
"Não diz respeito só ao Brasil, mas toda a comunidade internacional e a Igreja não pode ficar imóvel diante desse problema tão grave, movido por quatro fontes de lucro ilícito: a exploração sexual, que atinge as mulheres e crianças; o trabalho escravo, que atinge os homens, mas também lança mão de crianças; o tráfico de órgão para transplantes, promovido por sequestros e até mesmo assassinatos; e a adoção ilegal de crianças, que são roubadas de seus pais", disse.
A campanha foi lançada durante a missa, que teve início às 9h. O bispo auxiliar de Aparecida, Dom Darci José, e o reitor do santuário, Padre Domingos Sávio, concelebraram a missa solene.
Em 2013, a Campanha da Fraternidade teve como foco acolher os jovens e oferecer caminhos para sua participação efetiva na comunidade da igreja. Além de acolher e propor reflexão, a a ideia era mobilizar os jovens para a Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro em julho com a visita do Papa Francisco.

Desde 1964, a Igreja Católica realiza a Campanha da Fraternidade no Brasil. A campanha normalmente é lançada na quarta-feira de cinzas, que marca o início da quaresma, um período de reflexão para os católicos e que antecede a ressureição de Jesus.

TRÊS ACIDENTES, DUAS MORTES, E UMA TENTATIVA DE HOMICÍDIO DURANTE O FERIADO DE CARNAVAL


Três acidentes com dois mortos e dois feridos, e uma tentativa de homicídio foram registrados durante o feriado de carnaval em Vitória do mearim.
Na note de domingo (2) por volta de 21:30 Carlos Alexandre ( parafusos) atingido por vários tiros de pistola p40,na região lombar, os disparos foram feitos de dentro de um carro não identificado. Socorrido parafuso foi levado para o hospital da cidade, onde recebeu os primeiros atendimentos e em seguida foi encaminhado  para o hospital 24 horas de monção. Segundo informações parafuso não corre risco de morrer, mais ficara paraplégico. No mês passado parafuso foi atingido com três tiros, há suspeita de que a mesma pessoa tenha tentado matar parafuso.
Na madrugada de segunda (3) na BR 222 uma moto bateu de frente com carro matando Claudiomar Maciel Lago, que teve sua perna esquerda com o impacto. Já seu colega que vinha no carona, teve traumatismo craniano, e várias fraturas na perna esquerda que acabou sendo amputada, e continua internado no hospital 24 horas de Coroatá e seu estado de saúde é grava.
Já na tarde de segunda feira um homem identificado como Adelmo teve um dedo do pé arrancado em um acidente. Adelmo recebeu atendimento médico e já foi liberado.
Na terça feira (4) por volta de meio dia um rapaz que não teve o nome revelado morreu quando bateu de frente com um carro na BR 222 entre Vitória e Arari.
No circuito do carnaval nem uma ocorrência mais grave foi registrada, apenas princípios de confusão contidos imediatamente pela segurança.