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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Escândalo das rádios de Aécio foi descoberto em blitz da lei seca

Do blog da Cidadania
Imagine, leitor, se Lula tivesse dado dinheiro público a algum parente durante seu governo. A mídia e a oposição não se contentariam com impeachment. Possivelmente, exigiriam pena de morte. De preferência, por imersão do petista em óleo fervente.
Para que se possa mensurar o nível de intolerância da imprensa, do Ministério Público, do Judiciário e da Polícia Federal com petistas e o nível inacreditável de tolerância com tucanos, basta lembrar que um dos filhos de Lula foi julgado e condenado pelos meios de comunicação por uma empresa com a qual se associou ter tido relações com o governo do pai.
Pois bem: na edição de terça-feira (14) da Folha de São Paulo, em matéria escondidinha no “caderno especial” sobre as eleições – e, claro, sem chamada alguma na primeira página –, o jornal relata um escândalo surpreendente: quando governou Minas Gerais, Aécio Neves deu dinheiro do Estado diretamente a empresas de sua família. No caso, algumas rádios.
A matéria da Folha escandaliza por revelar um nível quase inacreditável de, ao menos, espantosa incúria dos governos do PSDB de Minas Gerais com a “res publica”, razão pela qual a matéria espantosa saiu muito bem escondida no jornal da família Frias. Talvez por isso, ao fim da manhã do dia da publicação, essa matéria tenha ganhado pouco destaque.

Confira, abaixo, a denúncia – pero no mucho – da Folha.

AÉCIO, O INIMIGO DOS TRABALHADORES

VAGNER FREITAS do 247
Desde seu primeiro mandato como deputado federal, Aécio Neves se destacou no ataque frontal aos direitos dos trabalhadores. Ele sempre vota em defesa dos interesses dos empresários.
Como deputado Constituinte, Aécio votou contra a redução de jornada de trabalho para 40 horas semanais, histórica reivindicação do movimento sindical, que permitiria a criação de milhões de novos empregos, aumentaria a qualidade de vida dos trabalhadores e beneficiaria toda a sociedade. Também como Constituinte, Aécio votou pelo adicional de hora extra de apenas 50%, defendido pelos empresários, ao invés dos 100%, defendido pelos representantes dos trabalhadores.
Em 2001, já como presidente da Câmara dos Deputados, ele trabalhou muito para o Congresso aprovar um projeto que alterava o artigo 618 da CLT, enviado pelo ex-presidente FHC. O projeto flexibilizava totalmente a legislação trabalhista e tirava direitos como férias e 13º salário. Não foi adiante porque, em 2003, Lula mandou arquivar o projeto nefasto antes da aprovação do Senado.
Em 2011, Aécio votou contra a Política de Valorização do Salário Mínimo (SM). Ela anda dizendo que mente quem faz esta afirmação. Esquece que o Senado registra para a posteridade todos os áudios e atas de votações. Aécio não pode desmentir a história. Está lá, basta clicar aqui, comprovar. "Senador Aécio Neves vota contra", diz o próprio.
No governo de FHC, o mínimo era de R$ 200. Agora, está em R$ 724. Os aumentos do salário mínimo contribuíram para melhorar também os salários de todas as outras categorias profissionais. Porque aumentou os pisos salariais e, com isso, empurrou os níveis salariais para cima.
Segundo o IPEA, a formalização do mercado de trabalho e o aumento do salário dos trabalhadores foram os fatores que mais contribuíram para a queda da desigualdade social nos últimos anos. Esses fatores superaram até mesmo outras fontes de renda, como previdência e programas sociais, como o Bolsa Família.
Aécio, que falou para empresários em ambiente fechado que não tem medo de tomar medidas impopulares (arrocho salarial e desemprego, entre outras) fez igual Marina. Com a repercussão negativa, disse em público que não era bem assim. O tucano só esqueceu de combinar o jogo com o seu ex-futuro ministro da Fazenda, Armínio Fraga. O economista, principal conselheiro de Aécio, disse com todas as letras, mais de uma vez, que o salário mínimo está muito alto no Brasil. Para os tucanos, a única maneira de manter a inflação baixa é cortando salário, emprego, crédito e aumentando os juros.
Os profissionais de Educação de Minas Gerais foram uma das categorias que mais sentiram os dramas do tão propalado 'choque de gestão' dos tucanos. Nas escolas de MG, Estado governado duas vezes por Aécio, falta infraestrutura, as salas de aula são precárias, mais de 50% escolas de ensino médio não têm laboratório de ciências nem salas de leitura, 80% sequer tem almoxarifado. Os investimentos em Educação caíram de 19,36% para 11,53% em 2012. Aécio deixou de cumprir, por vários anos, o investimento mínimo de 25% da receita em educação, como determina a Constituição. E o Estado não paga o piso salarial dos professores.
Para piorar, 98 mil profissionais da Educação, efetivados sem concurso público, estão prestes a perder o emprego. Aécio contratou os profissionais via CLT. O STF julgou a medida inconstitucional e o governo de MG precisa resolver a vida desses profissionais, sem prejudicar o funcionamento das escolas. Pais e mães de família vivem hoje o drama de não saber o que esperar do futuro, podem ser demitidos a qualquer momento.

E para completar o quadro trágico, Aécio tem um pé na Casa-Grande e não abre mão da senzala. Ele não quis endossar a Carta-Compromisso contra o Trabalho Escravo, documento com propostas de governo para o combate ao crime lançado pela Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae).

Governo regulamenta 30% de periculosidade para motoboy

O Diário Oficial da União traz hoje (14) portaria que regulamenta atividades perigosas em motocicleta e gera o direito a 30% de adicional.
O Ministério do Trabalho e Emprego lembra que o adicional de periculosidade corresponde a 30% do salário do empregado, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. O direito passa a ser garantido a partir de hoje.
De acordo com a portaria, são consideradas perigosas as atividades laborais com o uso de motocicleta ou motoneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas.

A norma esclarece ainda as situações em que não são consideradas perigosas: a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamente no percurso da residência para o local de trabalho, as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam carteira nacional de habilitação para conduzi-los, as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados.

Violência: pessoas já foram assassinadas, e 219 casas foram assaltadas em São Luís, em 2014

No último fim de semana, sete pessoas foram assassinadas violentamente na região metropolitana de São Luís.
Na segunda-feira (13), uma pessoa também perdeu a vida desta forma brutal.
O crime foi praticado na Vila Vitória, na Rua Cacau, onde Hudson, Henrique Pereira Dias, de apenas 17 anos, foi executado com dois tiros na cabeça.
Os suspeitos são duas pessoas que estavam em uma moto. A motivação do crime ainda não foi esclarecida. Mas o que chama a atenção é que em 13 dias do mês de outubro, 41 pessoas.
No mesmo período do mês de setembro, 38 vítimas da violência tinham perdido a vida. Isso representa um aumento de 11% entre os dois meses.
Lembrando que neste ano já foram mortas 728 pessoas, contando com os 13 dias de outubro. Em 2013, mais de 900 mortes violentas foram registradas na região metropolitana de São Luís.
Foram pelo menos 219 casas assaltadas neste ano, em São Luís, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA). Os bairros de classe média e média alta são os mais observados pelos bandidos. O Modus operandi é quase sempre o mesmo, segundo a polícia: Geralmente os portões são grandes e demoram um pouco mais para abrir e fechar. Nesse intervalo entre abrir e fechar, os bandidos entram e saqueiam a residência.
Segundo moradores e pessoas que trabalham no local, em assaltos nas ruas, os bandidos geralmente usam uma moto, abordam a vítima e levam os pertences, geralmente bolsas e celulares.
A polícia orienta os moradores a prevenir essas situações: observar atentamente se existe algum veículo ou pessoa suspeito na região para depois abrir a garagem e averiguar funcionários de empresas prestadoras de serviço como água, luz e telefone, antes de abrir o portão.
Durante as férias, é sempre recomendado que algum parente esteja sempre visitando a casa. Deixar as luzes apagadas é uma ótima dica, pois as luzes chamam atenção dos bandidos.


VOX POPULI: DILMA E AÉCIO ESTÃO EMPATADOS

A pesquisa Vox Populi, divulgada nesta segunda-feira (13) pela TV Record, mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) com 45% dos votos totais contra 44% das intenções de voto do tucano Aécio Neves. Os votos nulos e brancos são 5%. Os indecisos são 5%. No quadro de votos válidos, Dilma tem 51% e Aécio tem 49%.
A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 147 cidades no final de semana. A margem de erro é de 2 pontos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-01079/2014.
A última pesquisa Vox Populi divulgada no primeiro turno, um dia antes da votação, mostrava Dilma com 46% contra 41% de Aécio. Em relação à sondagem anterior, a candidata do PT havia variado dois pontos para baixo e o tucano, três pontos para cima. 
Votos por regiões
O levantamento do Vox Populi traz um recorte das intenções de voto pelas regiões do País. Aécio ganha no Sul e Sudeste, e Dilma vai melhor no Nordeste. No Centro-Oeste e Norte, os candidatos estão empatados.
No Sul, o tucano tem 55% da preferência, contra 33% de Dilma — brancos/nulos são 4% e eleitores indecisos, 7%. No Sudeste, Aécio tem 51%, contra 36% de Dilma — brancos/nulos somam 7%, e eleitores indecisos são 6%.
No Nordeste, Dilma tem 67% das intenções de voto, contra 26% do tucano. Os brancos e nulos na região são 4%, e os eleitores indecisos totalizam 3%. No Centro-Oeste e Norte, ambos os candidatos têm 45% das intenções de voto cada — brancos e nulos são 4%, e indecisos somam 6%.
Desempenho da presidente

O Vox Populi também quis saber a avaliação que os eleitores fazem da presidente Dilma Rousseff (PT). A avaliação positiva da petista chegou a 40% do total. Outros 37% consideram a presidente “regular” e, por fim, 22% fizeram avaliação negativa de Dilma e 1% não opinou.