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terça-feira, 25 de novembro de 2014

No primeiro semestre do ano foram feitas 2.624 mil denúncias de violência contra a mulher

A Delegacia Especial da Mulher (DEM) registrou no primeiro semestre desse ano, 2.624 mil denúncias de violências contra a mulher na capital. Segundo os dados disponibilizados pela delegacia, em média 15 casos de violência envolvendo questão de gênero são registrados por dia em São Luís. O número já equivale a mais da metade do registrado em todo o ano passado que foi de 4.112 casos notificados.

Os dados tratam apenas das denúncias realizadas junto a delegacia, não estão acrescentadas as  estatísticas de outros órgãos de defesa da mulher em situação de violência, por isso os números reais podem ser superiores aos divulgados. Ainda segundo a DEM  foram requeridas este ano 1.300 medidas protetivas à Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. 

Os tipos de agressões mais praticadas este ano foram ameaça e lesão corporal e os bairros em que concentraram o maior número de ocorrências são: Centro, Maracanã, Anjo da Guarda e Liberdade.   

Para a Secretária de Estado da Mulher, Catharina Bacelar, ainda existe dificuldade na coleta do número de denuncias e que esses levantamentos podem não condizer com a realidade. “Nenhum estado possui precisamente o número de denuncias e de casos de violência contra a mulher. Por que existe uma rede de atendimento à mulher e esses pontos agem muitas vezes de forma isolada. Por exemplo, a mulher pode ir ao hospital no caso de uma agressão física, ou em uma delegacia, ou ainda na vara especializada de atendimento à mulher e cada serviço desses vai ter a suas estatísticas e muitas vezes pode ser contada a mesma mulher duas vezes, caso ela compareça em mais de um órgão”.

A expectativa é que esse quadro mude com a informatização e integração desses órgãos através da internet, para que o atendimento à mulher seja mais eficaz e para que a coleta de dados sobre as denuncias e casos de agressão sejam confiáveis. “Eu resolvi informatizar a rede metropolitana de atendimento a mulher em situação de violência para dar uma assistência integrada, para que as entidades e órgãos que trabalhem na defesa consigam agir de forma mais coordenada e direta”,  explicou Catharina Bacelar.  

Envolvido em assassinatos de PMs é morto em confronto com policiais na cidade de Bacabal



O elemento identificado como João Vitor acaba de morrer em confronto com policiais, na cidade de Bacabal. Ele é apontado como um dos matadores dos policiais Johnny David Chapui Araújo e José Davi Sousa Du Vale, assassinados na manhã de sábado, no Porto do Mocajituba.

João Vitor dirigia o carro que transportava os assaltantes no dia do crime. 

No momento da abordagem, João Vitor reagiu e foi alvejado a tiros. Ele estava em uma moto, em companhia da namorada. Com ele, foi encontrada uma pistola da polícia civil.


A polícia está tentando capturae o elemento identificado como 'Boca', o comparsa de João Vitor, que também está em Bacabal.

Estudo mostra redução das desigualdades entre as regiões metropolitanas



Os indicadores socioeconômicos das regiões metropolitanas brasileiras melhoraram entre 2000 e 2010 e mostram redução das disparidades entre metrópoles do Norte e do Sul do país. Os dados constam do Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, divulgado hoje (25), fruto de parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.
De acordo com o atlas, entre 2000 e 2010, as disparidades entre as 16 regiões metropolitanas analisadas diminuíram e todas se encontram na faixa de alto desenvolvimento humano. A análise leva em conta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).
As regiões metropolitanas que apresentaram os maiores valores para o IDHM em 2010 foram São Paulo (0,794), Distrito Federal e Entorno (0,792), Curitiba (0,783), Belo Horizonte (0,774) e Vitória (0,772), todas com índices mais altos que os apresentados em 2000.
As regiões metropolitanas de mais baixo IDHM, em 2010, eram Manaus (0,720), Belém (0,729), Fortaleza (0,732), Natal (0,732) e Recife (0,734). Essas regiões, na mesma ordem, eram as de menor IDHM, em 2000. Entretanto, todas melhoraram.
Em 2000, apenas São Paulo tinha índice de desenvolvimento humano alto. Manaus tinha baixo e as outras regiões, médio. Em 2010, todas passaram a ter IDHM alto.
Em 2010, a diferença registrada entre a região metropolitana com o maior e o menor IDHM foi 0,074 pontos ou 10,3%. Enquanto São Paulo ficou com índice 0,794, Manaus estava com IDHM 0,720. Dez anos antes, essa diferença era 22,1%.
O IDHM é um número que varia entre 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de um estado, município ou região metropolitana. O índice é calculado levando em conta três fatores: expectativa de vida, renda per capita e acesso ao conhecimento, que considera a escolaridade da população adulta e o fluxo escolar da população jovem.
Os dados do atlas são calculados com base nos Censos Demográficos de 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE).
Entre 2000 e 2010, as regiões metropolitanas que apresentavam um IDHM menor tiveram avanço maior e as que tinham índices maiores cresceram menos. Isso fez com que as diferenças entre as regiões metropolitanas diminuíssem, resultando em maior equilíbrio entre as 16 regiões pesquisadas (Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Distrito Federal e Entorno, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória). Essas 16 regiões correspondem a quase 50% da população brasileira.
No período analisado, as regiões metropolitanas que tiveram o maior avanço no IDHM, em termos relativos, foram Manaus, Fortaleza, São Luís, Belém e Natal. As que tiveram menor avanço foram as de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória.
Para o representante do Pnud no Brasil, Jorge Chediek, gestores públicos e população devem usar os dados do atlas não apenas para constatar as disparidades, mas também para direcionar e reivindicar políticas pública inclusivas e eficientes para as áreas mais carentes.
“Para além de evidenciar o fato de que o país ainda tem um caminho a percorrer na redução das desigualdades em suas cidades, a intenção do atlas é justamente ajudar no estabelecimento de políticas inclusivas que tenham como fim a melhoria das condições de vida das pessoas”, disse.
Além das regiões metropolitanas, foram pesquisadas 9.825 unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs), conceito próximo ao de bairros. Nessas UDHs, “é possível notar níveis significativos de desigualdades intrametropolitana”, aponta o atlas.


Homem morre após trocar tiros com polícia em Viana

Na cidade de Viana, um homem identificado apenas como Everaldo,  que seria natural de Pernambuco acabou morrendo, durante um confronto com policiais militares. O fato aconteceu nas proximidades de duas agencias bancárias da cidade.
De acordo com a polícia, Everaldo teria invadido a casa da esposa de um homem identificado como Jesualdo, proprietários de vans na região e que já teria sido preso por tráfico de droga. Everaldo teria sido contatado para ir ao local cobrar uma divida.
A polícia foi acionada e Everaldo que estava armado de pistola e revolver teria feito Francisco Noberto Freitas Silva de refém. No tiroteio, Everaldo baleou Francisco que foi levado para o hospital da cidade e acabou morrendo, baleado pela polícia.

Segundo os primeiros levantamentos feitos pelo delegado regional Ricardo Pinto, o crime pode estar relacionado a uma disputa por viagens de vans ou a uma possível divida do tráfico de drogas.