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domingo, 9 de março de 2014

Homem aparece vivo no próprio velório na Bahia


Um caso curioso chamou a atenção dos moradores do bairro Campinho, em Vitória da Conquista, na Bahia. Familiares velaram o corpo de um desconhecido achando que se tratava de João Marcos Ribeiro, 60 anos, que estava desaparecido há uma semana. A confusão só terminou quando o próprio João Marcos apareceu no velório, comprovando que ele ainda estava vivo. “Esse aí no caixão não sou eu não”, disse o homem.

Segundo o filho de João, Gilberto Ribeiro, 35 anos, a confusão começou quando boatos de que seu pai teria morrido em um acidente chegaram até o bairro. “Me falaram que o meu pai tinha morrido em um acidente. Eu fiquei muito triste e fui até o Instituto Médico Legal, mas, chegando lá, não deixaram a gente entrar para ver o cadáver. Esse foi o grande problema”, disse.

De acordo com Gilberto, o acidente ocorreu na sexta e o corpo ficou até a manhã de sábado no IML. “Do IML, o cadáver foi direto para a funerária, que preparou o corpo e levou para a casa da minha mãe, por volta de meio-dia. Chegando lá, algumas pessoas começaram a estranhar a aparência do corpo”, completou o filho de João.


Segundo Gilberto, o cadáver era mais velho e tinha a pele mais escura. Além disso, o filho não encontrou uma mancha que seu pai tem no rosto, o que o intrigou ainda mais. “O corpo chegou, mas sabe como é, já tinha passado muito tempo da morte e fica um pouco diferente. Mas com o passar do tempo, fomos percebendo que não era o meu pai”, disse.


Quando concluíram que o cadáver não era de João, familiares saíram à procura do pai por toda a cidade. “Nós procuramos ele em vários lugares, mas só fomos encontrar no Centro de Recuperação, para onde ele costumava ir por causa da bebida. Meu irmão, então, trouxe ele de volta para casa”.

Quando João chegou ao próprio velório, a notícia do cadáver desconhecido já havia se espalhado pelo bairro e uma multidão já se reunia em frente ao local do velório. Até uma viatura da Polícia Militar foi acionada para acompanhar a movimentação no local.


Segundo parentes, em um primeiro momento João Marcos ficou nervoso com tanta movimentação, mas em seguida até achou graça. Para a família, sobrou a sensação de alívio. "Eu fiquei muito triste quando me falaram que o meu pai tinha morrido, mas agora que estou vendo ele aqui, vivo, me sinto aliviado. É algo que não é muito comum de acontecer”, falou Gilberto.

Após o retorno de João, o IML foi chamado e o corpo foi levado. Não há informações sobre a identidade do homem que morreu no acidente.

Questionado se iria entrar com alguma ação judicial contra o IML, o filho de João disse que não havia pensado nisso. O Terra entrou em contato com o Instituto Médico Legal da cidade, mas o IML não se pronunciou sobre o ocorrido.

Começa nesta segunda-feira campanha de vacinação contra HPV

A vacina contra o vírus papiloma humano (HPV) estará disponível a partir desta segunda-feira (10) nos postos e unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado.

A distribuição gratuita de vacinas contra o HPV é para meninas de 11 a 13 anos de idade na rede pública. A vacina é recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde. Para o primeiro ano de campanha, o Governo Federal adquiriu 15 milhões de doses. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de nove a 11 anos e, em 2016 para meninas de nove anos.




Maranhão já tem 512 médicos estrangeiros do programa Mais Médicos


O Maranhão recebeu mais 76 profissionais do programa federal Mais Médicos. O grupo, formado por médicos de diversas nacionalidades, chegou ontem, e foram distribuídos em 36 cidades. Até o momento, 167 municípios já aderiram ao programa possibilitando o atendimento e ampliação dos serviços de saúde às populações destes locais. Esta é a terceira etapa do programa no Maranhão e com a vinda deste grupo, somam 512 o número de médicos que atendem a região. “Faltam médicos em todo o Brasil e esse programa vem minimizar esse déficit e garantir o atendimento à demanda”, disse a coordenadora Estadual do programa Mais Médicos no Maranhão, Isabel Myriam Pereira Leite Macêdo. O Maranhão solicitou 570 profissionais e ainda falta preencher 58 vagas. Do total de municípios, 50 ainda não aderiram ao programa.

A coordenadora aponta que os maiores impasses na consolidação do programa são o número insuficiente de médicos e a má distribuição destes no país. O Brasil possui 1,8 médicos por mil habitantes, índice menor que o de países como Argentina (3,2), Uruguai (3,7), de Portugal (3,9) e Espanha (4). Sofre ainda com a distribuição desigual. Dos 27 estados, 22 têm médicos abaixo da média nacional e cinco, menos de um médico por mil habitantes. É o caso do Maranhão, cujo índice é de 0,58, um dos piores registros do país e ficando atrás do Amapá (0,76), Pará (0,77), Piauí (0,92) e Acre (0,94). Isabel Macêdo destaca que até o próximo ano, o Ministério da Saúde abrirá mais de 35 mil postos de trabalho para médicos com a construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o Maranhão está incluso.

O Governo Federal utiliza como referência desse número o Reino Unido (2,7 médicos por mil habitantes). A razão é que, depois do Brasil, o Reino Unido tem o maior sistema de saúde público universal orientado pela atenção básica. Para mudar essa realidade, o Governo aumentou a oferta de vagas para os cursos de medicina. O aumento foi de 62,8% em 10 anos, passando de 10.356 em 2002 para 16.862 em 2012. Programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Universidade para Todos (ProUni) e de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), somam no crescimento. Avanços que repercutem também para o Maranhão, aponta Isabel Macêdo.

O programa entrará em sua etapa 4 e 5, que devem ser abertas até abril deste ano, segundo previsão do Ministério da Saúde. Todos os municípios poderão se inscrever, contudo o preenchimento das vagas será prioritário às regiões de alta vulnerabilidade social. “Nessas etapas pretendemos preencher as vagas que restam e consolidar a execução do Mais Médicos no Maranhão”, conclui a coordenadora Estadual do programa, Isabel Macêdo. Os participantes poderão participar do programa por um período de três anos, que pode ser renovado uma vez. Em caso de profissionais estrangeiros – incluindo os brasileiros graduados de outro país – queiram continuar trabalhando sem vinculação ao programa, deverão se submeter a revalidação do diploma.