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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Assalto aos Correios termina com um preso e um ferido

Do Idifusora
Um assalto aos Correios no município de Paraibano, leste do Maranhão, terminou com um homem preso e outro gravemente ferido nesta quinta-feira (30).
De acordo com informações policiais, Jhonne Silva Soares e Leonardo Danilo dos Santos, o Léo Grandão, teriam roubado a agência e, após perseguição da Forca Tática da Polícia Militar, foram presos no povoado Lagoa do Meio – entre os municípios de Paraibano e Passagem Franca.
Durante confronto com a PM, Léo Grandão acabou caindo da moto em que estava. Ele teve o fêmur fraturado e perda de parte do intestino. A Polícia Civil não divulgou o local onde Léo Grandão está internado por que ele é considerado de alta periculosidade. O estado de saúde é estável e ele não corre risco de morte. Grandão aguarda que a equipe médica autorize o encaminhamento para um hospital de São Luís, quando Jhonne Silva também deve ser transferido.
Léo Grandão vinha sendo investigado pela delegacia Regional de São João dos Patos há dois anos e já chegou a ser resgatados por comparsas duas vezes. Na primeira, foi retirado da delegacia de Timon e, no caso mais recente, fugiu do Centro de Detenção Provisória do Complexo Penitenciário de Pedrinhas após uma caçamba chocar-se com o muro.
Com a dupla, que faz parte de uma quadrilha que atua entre Teresina e Timon denominada Ouro e Chumbo, a polícia apreendeu R$ 5 mil, uma pistola e dois revolveres.
Eles também são suspeitos de assaltos aos Correios de São Francisco do Maranhão, Passagem Franca, Buriti Bravo, Lagoa do Mato, Pastos Bons, além de roubo ao Bradesco de Santo Antônio dos Lopes e formação de quadrilha em Santa Inês.


TAPETÃO DO PSDB É “INCABÍVEL”, DIZ CORREGEDOR

Menos de 24 horas depois de apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a tentativa do PSDB de ganhar as eleições no tapetão foi contestada pela Justiça Eleitoral. Pedido feito ontem pelo coordenador jurídico do partido, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), para que houvesse uma auditoria especial no sistema eleitoral foi descrito como "incabível" nesta sexta-feira 31 pelo ministro João Otávio de Noronha, corregedor-geral da Justiça Eleitoral.
Sampaio argumenta, em texto divulgado ontem, que fez "um pedido de auditoria no sistema, com o acompanhamento do TSE e de técnicos indicados pelos partidos, para evitar que esse sentimento de que houve fraude continue a ser alimentado nas redes sociais", depois de anunciado o resultado das urnas no último domingo 26, dando vitória à presidente Dilma Rousseff no segundo turno da disputa.
"O que ele [Sampaio] não apresenta são fatos que possam colocar em xeque o processo eleitoral. Está colocando ampassã. Isso não é sério, então, não me parece razoável", comentou o ministro. "O problema é que não estão colocando em xeque uma ou duas urnas, mas o processo eleitoral. É incabível. Se você colocar em xeque o sistema eleitoral, aponte o fato concreto que vamos apurar", completou.
Em entrevista concedida à Rádio Jovem Pan nesta sexta, Carlos Sampaio voltou a dizer que o pedido do PSDB "nada tem a ver com pedido de recontagem [de votos] ou com questionamento do resultado". "Não estamos apontando fraudes ou erros", disse. Segundo ele, a ação envolve o pedido de indicação de técnicos do TSE para que, juntamente com técnicos dos partidos, possam "fazer uma auditoria no sistema, de modo a evitar que o sentimento de que houve fraude continue a ser alimentado nas redes sociais".

Sampaio disse ainda que a representação trata de uma tentativa de defesa do próprio TSE, pois "milhares de eleitores" estariam questionando a postura do tribunal. "O que eu pretendi unica e exclusivamente foi evitar que milhares de eleitores continuassem a colocar em xeque a postura do TSE", afirmou. Esse sentimento de desconfiança "não é saudável para a democracia", disse ele.

Câmara de vereadores convocar pescadores pra discutir pesca predatoria

Seção da câmara de vereadores de Vitória do Mearim, de sexta feira 31/10/2014.
Vereadores presentes: Helio Silva, baitó Maciel, Nego Mauro, George Paz, Zé Maria, Maria Assad, e Fátima Amorim.
O presidente Helio, fez um comentário sobre o plano de resíduos sólidos que esta sendo elaborado para implantação, pelo poder executivo de Vitória do Mearim.
O vereador George, informou que participou da reunião do comefec, e informou que esta sendo criado em Vitória do Mearim, uma cooperativa de catadores de resíduos sólidos, com o objetivo de organizar, e garantir direitos a esses trabalhadores.
O vareador requereu de forma verbal que a mesa diretora da casa, faça um pedido formal ao DENIT, para instalar barreiras eletrônicas no período urbano de Vitória do Mearim, para controlar a velocidade de veículos na BR 222 que corta a cidade.
O vereador pediu vista do projeto de lei do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), para analisar melhor a matéria, mais defendeu a aprovação do projeto, e que a casa convoque para a próxima sexta feira, os representantes dos pescadores para discutir sobre a atividade, e o controle da pesca predatória nos rios e lagos da região, principalmente no período da piracema que se aproxima. 
O vereador Nego Mauro, pediu que a secretaria de obras do município faça reparos na rede de esgoto na rua do toco no bairro puraqueu, pois a situação pode se agravar com a chegada das chuvas. Pediu também informações sobre a construção do hospital, o presidente Helio respondeu que as obras estão em andamento.
A vereadora Fátima Amorim, defendeu a necessidade de um maior controle da pesca, e principalmente de uma consciência maior por parte das entidades organizadas, em orientar os pescadores. Ela denunciou a construção de açudes de forma irregular no bairro Santa Monica, e pede a intervenção do obra, pois a mesma poderá prejudicar os moradores daquele bairro.
O presidente Helio informou que na próxima seção, entrara na pauta de votação, o projeta do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), e a lei de diretrizes orçamentária (LDO) para o exercício de 2015.

A seção foi presidida pelo presidente da casa Helio Silva.

Presos provisórios começam a usar tornozeleiras eletrônicas

O uso de tornozeleiras para monitorar presos provisórios na Comarca da Ilha de São Luís passou a ser uma realidade nesta quinta-feira (30). Durante audiência realizada na Central de Inquéritos de do Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau), dois presos assinaram termo de aceitação para uso do aparelho, além do termo de compromisso, no qual se submetem aos critérios do regime aberto. A medida se constitui em uma liberdade vigiada alternativa à pena privativa de liberdade, contribuindo para diminuir a população carcerária.
Os presos provisórios, presentes nas audiências na Central de Inquéritos nesta quinta-feira, cometeram crimes de menor potencial ofensivo, cabendo, conforme legislação vigente, a aplicação da medida substitutiva de prisão. A iniciativa também faz parte de um pacto de implementação de alternativas penais firmado entre Tribunal de Justiça; Corregedoria da Justiça; Governo do Estado, por meio da Secretária de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap); e o Ministério da Justiça.
Para a corregedora Nelma Sarney, o apoio do Comitê foi importante para esse passo, já que o monitoramento eletrônico foi uma proposta que surgiu nas discussões do grupo. A desembargadora reafirmou que essa é uma importante medida para diminuir a população carcerária. Ela adiantou que até o final do mês de novembro será editada uma resolução conjunta dos órgãos envolvidos regulamentando a matéria.
De acordo com o secretário do Comitê Gestor da Crise do Sistema Carcerário, Thiago Castro, serão utilizadas inicialmente 135 tornozeleiras. A Central de Inquéritos de São Luís foi a primeira unidade judicial a receber o dispositivo. As próximas unidades previstas para receberem são a 1ª e 2ª Vara de Execuções Penais de São Luís e a Vara de Violência Contra a Mulher, todas de São Luís.
Como apoio à medida, uma Central de Monitoramento foi instalada na Sejap. As tornozeleiras contam com dispositivo eletrônico que permite acompanhar o trajeto do portador. Caso ele descumpra o estabelecido nos termos de aceitação e de compromisso, a exemplo de sair de um determinado limite geográfico ou fazer rotas diferentes das estabelecidas, um sinal é enviado para a central. Nesse momento é feita uma comunicação ao juiz responsável pelo réu, que por sua vez expede uma ordem de prisão, cumprida em uma unidade prisional.
Os réus que cumprem a medida, também chamada de prisão domiciliar, ainda são acompanhados por uma equipe multidisciplinar do Núcleo de Monitoramento de Egressos (Numeg) da Sejap, que fazem visitas periódicas a essas pessoas. O acompanhamento contribui para a efetivação do monitoramento eletrônico.
Também participaram das audiências, os juízes corregedores Oriana Gomes, José Américo breu Costa, Francisca Galiza e Tyrone José Silva; o promotor de Justiça Cláudio Cabral; o juiz diretor do Fórum de São Luís, Osmar Gomes dos Santos; os juízes da Central de Inquéritos, Antônio Luiz Silva, que presidiu as audiências, e Fernando Mendonça de Sousa.
Economia – Para o coordenador executivo da Unidade de Monitoramento do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça, Ariston Apoliano, além da diminuição da população carcerária a tecnologia possibilita diminuir os gastos com o sistema prisional. Ele explicou que cada réu monitorado tem um custo mensal de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), enquanto na unidade prisional esse custo sobe para cerca de R$ 3.000,00 (três mil reais) por preso.
Pacto – A medida implantada nesta quinta-feira vem complementar os procedimentos referentes à audiência de custódia, estabelecida no Pacto de São José da Costa Rica, do qual o Brasil é signatário. Pelo pacto, o preso em flagrante deve ser levado à presença de um juiz para avaliar a situação e decidir sobre a manutenção da prisão e as condições em que ela se ocorrerá, se privativa ou não de liberdade. Para cumprimento da iniciativa, a central recebeu neste mês de outubro mais duas salas de audiências.
No caso da Central de Inquéritos, durante as audiências com esses presos o juiz já poderá decidir, durante a análise da situação do preso em flagrante, se ele seguirá ou não para uma unidade prisional. No caso de aplicação de uma medida alternativa, ele poderá aplicar a liberdade vigiada, por meio do uso da tornozeleira.

A adoção do pacto é resultado de um esforço conjunto entre a Corregedoria da Justiça, a Unidade de Monitoramento Carcerário, a Defensoria Pública e o Ministério Público. O procedimento é uma prática defendida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e por organismos nacionais e internacionais. Para o juiz Fernando Mendonça a apresentação do preso é fundamental para a constatação, juntamente com outros elementos, da legalidade da prisão, bem como para a aplicação de medidas alternativas à restrição de liberdade.