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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

PREÇO DA CESTA BÁSICA CAI PELO 2º MÊS SEGUIDO

O preço dos produtos que compõem a cesta básica recuou em agosto, pelo segundo mês consecutivo, nas 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo o levantamento divulgado hoje (4), as maiores quedas foram registradas em Manaus (-7,69%), Aracaju (-3,84%) e Fortaleza (-2,96%). O menor recuo foi observado em Vitória (-0,48%).
Florianópolis foi a cidade onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 340,62), seguida por São Paulo (R$ 337,80) e Vitória (R$ 329,13). Os menores valores foram verificados em Aracaju (R$ 230,52), Salvador (R$ 266,34) e João Pessoa (R$ 268,87).
Em agosto, a queda no valor da cesta básica foi influenciada pelo comportamento dos preços do óleo de soja, batata, feijão, tomate e farinha de mandioca. No entanto, a carne e o leite subiram na maior parte das cidades pesquisadas.
No acumulado dos primeiros oito meses deste ano, 13 capitais registraram alta no valor da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Florianópolis (6,67%), Aracaju (6,34%) e no Recife (5,93%). As reduções foram verificadas em Campo Grande (-4,29%), Belo Horizonte (-2,80%) e Manaus.

Com base no custo apurado para a cesta mais cara, a de Florianópolis, e considerando que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família, o Dieese estima que, em agosto, o salário mínimo deveria ser R$ 2.861,55, ou seja, 3,95 vezes o mínimo em vigor - R$ 724,00.

Indios prendem madeireiros em operação no MA

Do jornal pequeno
Imagens divulgadas nesta quinta-feira (4) pela agência Reuters mostram índios da etnia Ka’apor em operação realizada por eles contra madeireiros que agiam no interior da Terra Indígena Alto Turiaçu, nas proximidades de Centro do Guilherme, cidade com pouco mais de 12 mil habitantes localizada no Maranhão.
O fotógrafo Lunaé Parracho acompanhou um grupo de indígenas na operação, realizada em 7 de agosto. Segundo a Reuters, os índios agiram de maneira independente como forma de protesto à falta de assistência do governo para expulsar os madeireiros ilegais de suas terras.
As imagens mostram os indígenas correndo atrás dos madeireiros, que foram rendidos e tiveram as mãos amarradas. Alguns tiveram parte das roupas retiradas.
A TI Alto Turiaçu tem 5.305 km² de área e compreende seis cidades do Maranhão. A ação acabou com um caminhão queimado e a abordagem de não indígenas envolvidos no desflorestamento. Os guerreiros Ka’apor contaram com a ajuda de outras quatro tribos da região. Os acampamentos encontrados foram destruídos.

A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou ao G1 que os indígenas, chamados de “guardiões da floresta”, têm realizado naquela região ações de apreensão de madeireiros ilegais. Em nota, a Funai disse ainda que “tem conhecimento dessas ações e já solicitou apoio policial para evitar que ocorram excessos ou conflitos”.





Três presos e um monitor são baleados durante tumulto na Penitenciária de Pedrinhas

Um monitor foi baleado na manhã desta quinta-feira (4) na Penitenciária de Pedrinhas, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. De acordo com informações passadas pela Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, o monitor foi baleado por um preso. Outros três detentos ficaram feridos no tumulto.
Os quatro homens foram retirados do local e levados para hospitais da capital. Os nomes dos feridos não foram divulgados até o momento. Após os tiros, homens do Grupo Tático Aéreo (GTA), da Força Nacional, do Grupo Especial de Operações Prisionais (Geop) e da Polícia Militar foram enviados para o local. Não há informações sobre motim.
Nesta quarta-feira (3), um princípio de rebelião foi registrado no Presídio São Luís 2, no Complexo Penitenciária de Pedrinhas. Alguns presos teriam ateado fogo em colchões da unidade prisional. Eles queriam um grupo do estado para negociar reivindicações, o que foi atendido.
Números
No dia 28 de agosto, um detento foi assassinado no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Com o registro, subiu para 15 o número de presos mortos no Maranhão em 2014. Segundo relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou que 60 presos foram mortos  no ano passado em todo o Estado.
A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informou, por meio de nota, que os feridos foram socorridos e a situção está sendo controlada. Veja a nota na íntegra:
“A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que na manhã desta quinta-feira (4), foi registrado um princípio de tumulto na Penitenciária de Pedrinhas em que um monitor de uma empresa terceirizada da unidade e três detentos ficaram feridos; todos imediatamente socorridos.

O Batalhão de Choque da Polícia Militar do Maranhão e o Grupo Especial de Operações Penitenciárias (GEOP) já estão no local. O Grupamento Tático Aéreo (GTA) também foi acionado.”

Foram 27 arrombamentos a caixas eletrônicos registrados no MA

Só neste ano já foram 27 caixas eletrônicos sofreram explosões criminosas. Os dados provem do Sindicato dos Bancários, que informa ainda que 12 agências sofreram tentativas de assaltos ou arrombamentos, que foram frustradas pela polícia.
Em Aldeias Altas, um homem suspeito de explodir um caixa eletrônico. Hoje, uma agência bancária foi explodida no município de Lago Verde, a 294 km de São Luís.
Breno Raniel de Sousa, de 21 anos, foi preso em Codó. Ele confessou que participou do crime. Uma alavanca, um capus e fios de nylon, além de duas motocicletas foram apreendidos junto ao detido.