Uma
ação conjunta da 8ª Delegacia Regional com o apoio de militares da 12ª
Companhia Independente culminou com a prisão de Francisco Pereira Filho, de 41
anos, na manhã desta quarta-feira (7). Ele é suspeito de violentar sexualmente
a enteada, de 9 anos.
De acordo com informações repassadas pelo delegado Jader Alves,
titular da Delegacia Regional de Zé Doca, os abusos aconteceram na madrugada da
última terça-feira (6), na residência da família, localizada na Vila Nova,
bairro Getúlio Vargas.
Segundo apurou a polícia, o suspeito levantou por volta das 3
horas e foi ao encontro da menina que dormia em uma rede, em outro
compartimento da casa. A mãe da criança sentiu a falta do esposo e decidiu
procura-lo pelos cômodos do imóvel. “Para a surpresa da mãe, a menina estava pelada”,
lembrou o delegado Jader Alves.
A menina relatou que o padrasto havia retirado às roupas dela e
a aliciada. A mãe disse que o suspeito estava no banheiro.
Revoltada, a mãe pegou um pedaço de madeira e agrediu o
companheiro. Ele, conforme disse o delegado, revidou as agressões e chegou a
morder a mulher. Em seguida, empreendeu fuga.
Na manhã desta quarta-feira (7), a mãe da vítima foi à delegacia
de Zé Doca e registrou a ocorrência. O delegado Jader solicitou o exame de
conjunção carnal na criança, que foi realizado no Hospital SESP daquela cidade
e comprovou a violência sexual.
Os policiais realizaram diligências na região e conseguiram
prender o suspeito no local de trabalho dele, que fica ao lado da casa onde
morava com a mãe da vítima.
Francisco Pereira Filho foi conduzido à Delegacia Regional de Zé
Doca e foi autuado em flagrante delito pelos crimes de estupro de vulnerável e
pela Lei Maria da Penha. Ele está custodiado na Regional à disposição da
Justiça.
O procedimento foi lavrado pelo delegado Jader Alves. Ele
informou ainda que o acusado já tem passagem pela polícia pelo crime de tráfico
de drogas.
No distrito policial a criança declarou que o padrasto já vinha
violentando-a há vários dias. Ela disse que não falou nada para a mãe, pois
sofria ameaças de morte do padrasto.
Francisco Pereira Filho convivia a cerca de três anos com a mãe
da vítima, que tem outros dois filhos, um de 7 e outro de 5 anos. O delegado
apura também se os meninos também foram vitimas de Francisco.