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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Em Bacabal, PM apreende mais de dez mil reais em notas falsificadas


Policiais Militares de Bacabal, a 240 km de São Luís, prenderam no fim da manhã desta segunda-feira (27) Joilson de Sousa Santos, de 31 anos. A PM apreendeu com ele 10.700 reais em notas de 100 falsificadas. Além da quantia falsificada, 1.670 reais verdadeiros, documentos pessoais e cartões bancários próprios.
O Serviço de Inteligência do 15º BPM investigava uso de notas falsas na cidade. Além da investigação, várias denúncias chegaram através do 190.  Joilson foi encontrado no centro da cidade em uma motocicleta alugada. Após uma revista pessoal o material foi encontrado. Segundo a polícia, o dinheiro falso foi encontrado dentro do capacete, atrás do forro.
Ao ser questionado, ele disse ter recebido todo o dinheiro falso de uma pessoa que não soube identificar em Açailândia, cidade que fica a 600 km da capital. Também afirmou que sabia que o dinheiro era falso e que teria comprado todo o montante, de mais dez mil reais falsificados, por 5.000 reais verdadeiros.

Alerta
A polícia estima que Joilson já teria passado mais de 1.500 reais em notas falsificadas para o comércio da cidade. As terminações das cédulas falsificadas são: 7448, 7362, 6121 e 2556. Quem tiver uma cédula com estas terminações deve procurar a Delegacia de Polícia Civil de Bacabal. Os cidadãos também devem estar atentos às cédulas danificadas.

A pena para o crime de falsificação, fabricação ou alteração da moeda local, seja metálica ou em papel moeda, varia de três a 12 anos de prisão e multa. Está sujeito à mesma pena quem adquire, vende, troca, guarda ou introduz na circulação a moeda falsa. Quem recebe ou mantém em circulação também comete o crime com pena de seis meses a dois anos e multa.

RJ: jovens são presos depois de reclamar extravio de mala com cocaína




Dois jovens, de 20 e 21 anos, foram presos no último sábado, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, depois de reclamarem o extravio de uma mala onde foram encontrados 30 tabletes de cocaína.
Segundo a Polícia Federal, a mala foi extraviada no aeroporto internacional do Rio de Janeiro, o Galeão. Em fiscalização de rotina nas bagagens dos voos domésticos, no terminal 1 do aeroporto, os policiais localizaram os tabletes de cocaína dentro da mala, desacompanhada, proveniente da cidade de Cascavel (PR).
Os policiais passaram então a investigar quem seria o dono da mala, e descobriram que ela foi extraviada, já que deveria ter sido encaminhada ao aeroporto Santos Dumont, também na capital fluminense.

Do portal terra

Mulher é presa após ser abandonada e fazer quebra-quebra em motel na Areinha




Uma mulher identificada apenas como Raniere, foi presa na manhã desta segunda-feira (27), após ser abandonada e fazer quebra-quebra no motel Eros, no bairro da Areinha, em São Luís.

Segundo policiais do 2º Distrito Policial, no Bairro do João Paulo, após o companheiro da mulher ter saído do motel sem pagar, ela foi cobrada pela gerência do estabelecimento, porém estava sem dinheiro para sanar a dívida.

Ao perceber que havia sido abandonada pelo companheiro e ser cobrada pelo motel, Raniere teria se irritado começado a quebrar alguns objetos do quarto onde estava.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a mulher ainda resistiu a prisão, e com raiva quebrou o limpador de para brisa da viatura da Polícia Militar.

Raniere foi encaminhada para o Plantão de Polícia da Beira Mar e depois para o 2º Distrito Policial, onde foi ouvida pelo delegado.

Corte de IPI 'custou' R$ 12,3 bilhões ao governo



O incentivo tributário dado pelo governo para aumentar as vendas de automóveis custou R$ 12,3 bilhões de renúncia do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os cofres do governo federal, mas não foi suficiente para reduzir o lobby da indústria automobilística, que pede atualmente novos incentivos para o setor de autopeças, máquinas e exportações.
A crise na Argentina e as restrições impostas pelo principal parceiro do Brasil no Mercosul devem diminuir as exportações brasileiras de veículos e servem agora como novo instrumento de pressão sobre o governo. Desde o estouro da crise internacional em 2008, foram 10 medidas de redução, prorrogação e retorno parcial do IPI. O imposto voltou a subir em janeiro de forma gradual e as alíquotas devem chegar ao patamar normal no segundo semestre do ano.
Levantamento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, com dados ainda não divulgados pela Receita, mostra que o maior impacto das desonerações ao longo desse período ocorreu em 2013, de R$ 4,5 bilhões, justamente quando o governo mais precisou de arrecadação para fechar as contas.
Em xeque
A perda de arrecadação com as desonerações ajudou a derrubar o chamado superávit primário do setor público e colocou em xeque a política de corte de impostos adotada pelo governo para acelerar o crescimento do PIB.
As medidas de estímulo à economia não surtiram o efeito esperado nessa segunda etapa da crise financeira - depois de 2012 - mas o governo tem tido enorme dificuldade em acabar com os incentivos por conta da pressão das empresas. Nas últimas semanas, dirigentes da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) têm tido reuniões seguidas com autoridades com uma lista extensa de pedidos.
Tanto na avaliação do governo quanto dos representantes do setor a renúncia fiscal significou o aumento dos investimentos e do emprego. Segundo a Anfavea, o número de postos de trabalho ocupados no setor subiu de 144,6 mil no final de 2011 para 153,5 mil pessoas em dezembro de 2013 (mais 8,9 mil pessoas). O último dado disponível pela entidade mostra que os fabricantes investiram US$ 5,34 bilhões em 2012. Os números de 2013 ainda não foram fechados, mas o setor tem o compromisso de investir US$ 21 bilhões em quatro anos (2011-2014).
"É uma renúncia grande. Mas estamos acompanhando as contrapartidas em termos de investimento e manutenção do emprego e consideramos cumprido (o compromisso)", avaliou a secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Heloísa Menezes.
Demissões
Ela minimizou o impacto das demissões da General Motors (GM), mesmo com o compromisso das montadoras de não demitir. "A GM demitiu em São José dos Campos e contratou em outras unidades. No computo geral não houve demissão",ponderou. Na sua avaliação, houve uma realocação da produção. O presidente da Anfavea, Luiz Moan, argumenta que o compromisso de manutenção dos empregos é setorial e não por empresa.
Apesar de publicamente defenderem a política de desonerações, integrantes do Ministério da Fazenda não escondem o incômodo gerado com as demissões da montadora em 2012 e 2013. Nas duas vezes, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chamou os dirigentes para prestar esclarecimentos.
Em defesa das desonerações, a Anfavea argumenta que o aumento das vendas, impulsionado pela queda do IPI, contribuiu para uma alta da arrecadação de outros tributos. Projeções da entidade mostram que o setor pagou R$ 8,2 bilhões a mais de PIS, Cofins, ICMS e IPVA por causa da redução do IPI entre maio de 2012 e dezembro de 2013. Pelos cálculos da Anfavea, os licenciamentos novos de veículos nesse período teria sido 1,48 milhão menor sem o corte do IPI. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.