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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Quase 3 mil pessoas foram demitidas em outubro no MA


Com a chegada do fim do ano, existe muita movimentação no mercado de trabalho brasileiro, principalmente nos desligamentos de funcionários em setores que ficam em baixa com o período festivo.
Desta forma o Maranhão sofreu, no mês de outubro, uma das maiores demissões em massa de 2014. de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) foram perdidos 2.792 empregos celetistas, equivalente à redução de 0,58% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior (setembro).
O maior desligamento do mês aconteceu no setor da Construção Civil (-2.849 postos) e dos Serviços (-883 postos). Por outro lado, um segmento que está em alta no estado é o Comércio, pois aumenta a procura, nos últimos três meses do ano, pela compras de fim de ano, assim elevando o número de vagas de trabalho em lojas de shoppings e centros comerciais.
Somente em outubro foram 882 pessoas foram contratadas para trabalharem no segmento, uma variação de 0,62% em relação a setembro.
Em 2014
No Maranhão primeiros dez meses do corrente ano, na série ajustada, houve acréscimo de 8.549 postos (+1,78%). Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses, verificou-se aumento de 0,55% no nível de emprego ou seja mais 2.667 postos de trabalho.
São Luís

Em outubro a capital maranhense foi a cidade do estado que mais demitiu pessoas dos postos de trabalho: 11.562.  A melhor cidade do Maranhão foi Imperatriz, com a admissão de 1.990, seguida de Balsas (972) e Caxias (218).

Taxa de desemprego no terceiro trimestre fica estável, mostra IBGE


A taxa de desemprego no país ficou em 6,8% no terceiro trimestre deste ano, mostrando estabilidade em relação ao segundo trimestre de 2014 (6,8%) e ao terceiro trimestre do ano passado (6,9%). Os dados divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), a pesquisa de emprego do IBGE que abrange todo o país a cada três meses, enquanto a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) investiga as seis principais regiões metropolitanas.
De acordo com o levantamento, o nível de ocupação no período investigado foi 56,8%, também permanecendo estável na comparação com o segundo trimestre deste ano (56,9%) e com o terceiro trimestre de 2013 (57,1%).
Entre os meses de julho e setembro deste ano, a pesquisa apontou 6,7 milhões de desempregados no país, contra 6,8 milhões no segundo trimestre do ano, o que significou queda de 1,4% na população desocupada. A Região Nordeste foi a que apresentou a maior taxa de desemprego (8,6%) e a Região Sul ficou com a menor taxa, 4,2%.
No período apurado, o desemprego de jovens entre 18 e 24 anos de idade foi 15,3%, bem acima da média total de 6,8%. De acordo com o IBGE, o comportamento foi verificado em todas as cinco regiões do país, com destaque para o Sul (10,2%) e o Nordeste (19,1%). Entre as pessoas com idade entre 25 e 39 anos e de 40 a 59 anos, o desemprego foi 6,4% e 3,4%, respectivamente.
A Pnad Contínua do terceiro trimestre de 2014 confirmou que das 92,3 milhões de pessoas ocupadas (69,8%), o número de trabalhadores por conta própria (23,3%) é maior que o de empregados (4,1%) e o de trabalhadores familiares auxiliares (2,8%). A maior concentração daqueles que trabalham por conta própria foi verificada nas regiões Norte (30,2%) e Nordeste (29,4%).
Entre os trabalhadores do setor privado, 78,1% tinham Carteira de Trabalho assinada, o que, segundo o IBGE, representou avanço de 2,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2012. Também houve aumento do número de trabalhadores com carteira assinada em todas as regiões, na comparação com o terceiro trimestre de 2013. As maiores taxas ocorreram no Norte (65,6%) e no Nordeste (63,0%).

Em relação ao gênero, a Pnad Contínua mostra que o Norte apresentou a maior diferença na contratação de homens (71,0%) e mulheres (43,1%), no terceiro trimestre de 2014. A Região Sul ficou com a menor diferença, sendo 71,2% para os homens e 51,8% para as mulheres.

Casamentos entre pessoas do mesmo sexo chegaram a quase 4 mil em 2013


As Estatísticas do Registro Civil, divulgadas hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que foram realizados no país, no ano passado, 3.701 casamentos entre pessoas do mesmo sexo. A maioria dos casais (52%) era formada por mulheres. São Paulo liderou o número de casamentos.
Esta é a primeira vez que a pesquisa investiga o casamento entre pessoas do mesmo sexo, graças à aprovação do Conselho Nacional de Justiça (Resolução nº 175) que possibilita esse tipo de união.
Em média, a idade dos casais homoafetivos foi 37 anos para os homens e 35 anos para as mulheres. Nos registros de casamento entre pessoas de sexo diferente, as idades ficaram em 30 anos para os homens e 27 para as mulheres. A maioria era solteira ao se casar - 82,3% dos casais masculinos e 75,5% dos femininos nunca haviam se casado antes.
O Sudeste foi a região com o maior percentual de casamentos - 65,1%, seguida do Sul, com 14,2%, do Nordeste, com 13,4%, do Centro-Oeste, com 5,8%, e do Norte, com 1,5%. São Paulo detinha 80,8% dos registros.
O superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, e seu companheiro, João Silva, foram os primeiros a ter a união convertida em casamento no estado do Rio de Janeiro, em 2011. Hoje, ele ajuda a transformar em realidade o sonho de centenas de casais homoafetivos. A superintendência promove desde 2011 cerimônias coletivas de casamento e de união estável, que já beneficiaram mais de 500 casais. Em novembro foi celebrada a maior cerimônia desse tipo no porto do Rio.
“Aumenta, cada vez mais, a procura de casais homoafetivos para formalizar a união, para gerar mais segurança à relação, para adotar uma criança, aumentar a família, comprar um patrimônio”, comentou Nascimento. “Não basta ter o direito, é preciso dar à população LGBT condições de acesso a esses direitos, por isso fazemos cerimônias coletivas”, acrescentou. Segundo ele, essas cerimônias também servem para preparar oficiais e escrivães dos cartórios para a nova realidade.
O Supremo Tribunal Federal reconheceu em maio de 2011 a legalidade da união homossexual estável. Desde o ano passado, os casais homoafetivos podem registrar casamento civil nos cartórios do Rio de Janeiro. 
Em todo o país, os casamentos entre pessoas de sexo diferente aumentaram 1,1% em 2013, na comparação com 2012, chegando a 1,1 milhão. O Sudeste concentrou a maior parte - 48,2%.

Também no ano passado, foram concedidos 324,9 mil divórcios em primeira instância e sem recursos ou por escrituras extrajudiciais. O número representou queda de 4,9% em relação a 2012, 16.679 divórcios a menos. A maior incidência foi percebida nos casais com idade entre 40 e 44 anos para as mulheres e 45 e 49 anos para os homens.