Páginas

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Brasileiros consomem álcool regularmente


A Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada nesta quarta-feira (10), mostra que 24% da população brasileira com mais de 18 anos consome bebida alcoólica uma vez ou mais por semana. O estudo também estimou que 24,4% das pessoas beberam e depois conduziram carro, bicicleta ou motocicleta. A pesquisa foi elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde e ouviu 63 mil pessoas. É a primeira vez que é divulgada.

O maior índice do consumo de álcool (uma vez ou mais por semana) é registrado no Sul, com 28,4%, e o menor, no Norte, com 18,8%. Entre os sexos, a proporção entre os homens é de 36,3% e de 13% entre as mulheres. No Distrito Federal, 25,8% dos entrevistados costumam consumir bebida alcoólica. A proporção também foi maior para os homens (38,5%) que as mulheres (15,2%).

De acordo com o levantamento, quanto mais escolaridade, maior é o consumo. Entre as pessoas com ensino superior completo, 30,5% bebiam álcool regularmente em 2013 e, entre os com fundamental incompleto, a taxa ficou em 19%. A média de idade para o início do hábito no Brasil ficou em 18,7 anos. Os homens começam por volta dos 17,9 anos, enquanto as mulheres, com 20,6 anos.

A PNS também analisou que 13,7% das pessoas entrevistadas haviam feito consumo abusivo de álcool, ou seja, consumiram quatro ou mais doses, no caso da mulher, ou cinco ou mais doses, no caso do homem, em uma mesma ocasião nos 30 dias anteriores às pesquisas. O maior índice foi no Centro-Oese (16,2%), seguido pelo Nordeste (15,6%), pelo Norte (14,2%), pelo Sudeste (12,8%) e pelo Sul (11,1%). No DF, 15% dos entrevistados haviam consumido álcool abusivamente.

A PNS mostra que 21,9 milhões de brasilieors, 15% da população usa produtos derivados do tabaco, fumado ou não. Na zona rural, o consumo é maior (17,4%) que na urbana (14,6%). Os homens são a maior parte (19,2%). Das mulheres, apenas 11,2% fumam. Segundo a pesquisa, 17,5% dos braslieiros já fumaram no passado. Mais da metade dos fumanets (51,1%) tentou parar de fumar nos 12 meses anteriores à entrevista. Deles, 73,1% conseguiram com a ajuda de um profissional de saúde.

Em quatro anos o Maranhão teve cinco governadores


Antes de renunciar ao governo do estado, Roseana Sarney dividiu o comando do Maranhão com outras quatro pessoas, entre deputados, presidente do TJMA e vice-governador.
“Esse será o melhor governo da minha vida”. Essas foram as palavras de Roseana Sarney (PMDB), quando empossada governadora do Maranhão, no dia 1° de janeiro de 2011. Mas ela teve que dividir este “Melhor Governo” com outras quatro pessoas, sendo que o atual governador Arnaldo Melo, comandou a máquina estadual em duas oportunidades, e ainda vai fechar o ano como chefe do Executivo Estadual.
O que chamou a atenção é que Roseana entregou o comando do Maranhão para quatro pessoas diferentes entre outubro de 2011 a abril de 2012, sendo que neste espaço de tempo, Washington Oliveira (então vice-governador), Arnaldo Melo (então presidente da Assembleia), Jamil Gedeon  (então presidente do TJMA) e Marcos Caldas (então vice-presidente da Assembleia) assumiram o cargo.
Confira as mudanças cronologicamente:
27 de outubro de 2011
Em uma cerimônia simples, no gabinete do Palácio dos Leões, a governadora Roseana Sarney transmitiu o cargo ao vice-governador Washington Luiz Oliveira, que ficaria à frente do Poder Executivo do Maranhão durante 10 dias, período em que a chefe do Executivo tratou de assuntos pessoais. Mas após três dias como governador, ele passou a bola para Arnaldo Melo.
Washington Oliveira voltaria a ser governador em março de 2012, quando Roseana participava da comitiva da presidente Dilma Rousseff (PT) nos EUA.
31 de outubro de 2011
O então presidente da Assembléia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), assumiu interinamente o cargo de governador do Estado Maranhão, durante solenidade ocorrida no Palácio dos Leões. Melo substituiu Roseana Sarney por apenas três dias também.
2 de novembro de 2011
O desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto, 51 anos, então presidente do Tribunal de Justiça a época, também assumiu, interinamente, o Governo do Estado do Maranhão no dia 2 de novembro de 2011. A transmissão do cargo aconteceu no Palácio dos Leões, onde o deputado estadual Arnaldo Melo, presidente da Assembleia e governador interino declarou o seu afastamento do cargo, após três dias de exercício
5 de abril de 2012
Marcos Caldas, a época vice-presidente da Assembleia Legislativa, assumiu o Governo do Maranhão por quase dez dias. A transmissão do Governo foi feita após a licença de Washington Oliveira (PT), que estava como governado por conta de uma viagem feita por Roseana em comitiva com a presidente Dilma Rousseff (PT) para os EUA.
10 de dezembro de 2014
Por fim, o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, foi empossado governador do Maranhão de vez, pois Roseana Sarney renunciou ao cargo e como o vice Washington Oliveira se tornou conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a vaga ficaria para o chefe do parlamento estadual

Agora Arnaldo Melo vai ficar à frente do comando do Executivo Estadual até o dia 31 de dezembro de 2014 e entregará a faixa, no dia 1° de janeiro de 2015, de governador para Flávio Dino, eleito no pleito deste ano.

Segundo IBGE, Cerca de 11 milhões de brasileiros têm depressão


Cerca de 11 milhões de pessoas no Brasil têm depressão. O número representa 7,6% da população de 18 anos ou mais. A maior parte dos registros foi em área urbana (8%). Na rural, foram 5,6% dos entrevistados. O Sul foi a região com maior índice de pessoas com a doença, seguido pelo Sudeste (8,4%), Centro-Oeste (7,2%) e Nordeste (5%).
O Norte foi a região com menor taxa de pessoas diagnosticadas, apenas 3,1%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10/12) e fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE) e pelo Ministério da Saúde. É a primeira vez que o levantamento é feito. Mais de 60 mil pessoas foram entrevistadas no Brasil em 2013.
A prevalência da enfermidade é maior entre as mulheres (10,9%) do que entre os homens (3,9%). A maior incidência está na faixa etária de 60 a 64 anos, com 11,1% e menor entre 18 e 29 anos de idade, com 3,9%. Os níveis extremos de escolaridade têm índices parecidos, já que 8,7% das pessoas com nível superior completo referiram depressão e 8,6% das com ensino fundamental incompleto também relataram a doença. Pouco mais da metade dos homens (51,2%) e da mulheres (52,3%) com depressão disseram tomar remédio para tratá-la.

No Distrito Federal, 6,2% das pessoas declararam ter diagnóstico de depressão. As mulheres também apresentaram taxas superiores às dos homens, com 9,3% e 2,5%, respectivamente. Do total, 56,9% disseram usar medicamentos para tratar a doença e 20,3% fazem tratamento psicoterápico.

Roseana Sarney renuncia e entrega governo ao presidente da Assembleia


A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), renunciou ao cargo na manhã de hoje (9). Em cerimônia no Palácio dos Leões (sede do governo estadual), Roseana entregou a carta-renúncia ao presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo (PMDB). Melo assumirá o cargo de governador num “mandato tampão”, que termina no dia 31, porque o vice-governador, Washington Luiz Oliveira (PT), foi nomeado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão em dezembro do ano passado.
Em seu breve discurso, Roseana Sarney fez um balanço de suas quatro gestões como governadora – com destaque para a última – e enfatizou, por duas vezes, que sua renúncia não é uma despedida da vida política. “Isso não é um discurso de despedida”, disse Roseana no início do discurso, para no final reforçar: “Não digo adeus, esse é o meu estado”.
Na última eleição, Roseana desistiu de disputar o Senado, como esperava seu grupo político.
Ao sair do governo antes do último dia do mandato, Roseana Sarney evita passar a faixa para seu sucessor, Flávio Dino (PC do B), que derrotou nas urnas, em outubro, no primeiro turno, com 63,52% dos votos, o candidato Lobão Filho (PMDB), apoiado pela governadora.
Roseana já havia anunciado a renúncia para este mês, mas a adiou duas vezes – nos dias 5 e 9. As duas “renúncias à renúncia” geraram especulações e expectativas no meio político maranhense.
O GLOBO apurou que a agora ex-governadora tem planos de se afastar não só do governo do Maranhão, mas também do país, tirando férias de ao menos três meses na Flórida (EUA).
Em nota divulgada na noite de ontem (9), Roseana classificou seus quatro mandatos como governadora do Maranhão como “anos de muito trabalho” e afirmou que “agora, por recomendações médicas” se recolherá a “um descanso necessário”, pelo bem de sua saúde.
Ela também agradeceu “aos maranhenses e àqueles que escolheram o estado para viver”.
Veja a íntegra da nota:
“Foram anos de muito trabalho. Nos últimos meses, cumpri uma extensa agenda de visitas, vistorias e inaugurações de obras em dezenas de cidades do Maranhão. Agora, por recomendações médicas, me recolho para um descanso necessário, pelo bem da minha saúde. Aos maranhenses e àqueles que escolheram nosso estado para viver, o meu muito obrigada por terem me dado a honra de representá-los. Peço a Deus que abençoe a todos e que ilumine os nossos futuros governantes.”
PROPINA – Roseana Sarney foi citada pela contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, em depoimentos à Polícia Federal e à CPMI da Petrobras, que revelou um suposto pagamento de propina à governadora por conta do pagamento de precatórios do governo do Maranhão à Constran. Poza afirmou ter se reunido, juntamente com Youssef, com o então secretário da Casa Civil do Maranhão, João Guilherme Abreu. O interesse da Constran era receber R$ 123 milhões em precatórios.
Segundo a contadora, ficou acertado o pagamento de propina de R$ 6 milhões, por conta de um acerto para parcelamento dos precatórios em 24 vezes. Uma das remessas foi levada por Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte. O valor foi de R$ 300 mil. A pessoa que recebeu o dinheiro teria reclamado da quantia e consultado a governadora Roseana para saber se o montante deveria ser recebido.
“Adarico esteve no meu escritório depois da prisão do Alberto. Ele disse que foi ao Maranhão levar o dinheiro e que a pessoa afirmou que era pouco. Ela então teria entrado em contato com a governadora para saber se ela concordaria em receber os R$ 300 mil, e ela teria concordado”, disse a contadora.

Na época da denúncia, em agosto passado, Roseana Sarney negou qualquer envolvimento com recebimento de propinas.