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sábado, 4 de janeiro de 2014

O peso da dívida do Flamengo

RIO - Quem vê um Flamengo tímido no mercado de transferências, mesmo às vésperas de retornar à Libertadores, pode estranhar. No entanto, a aparente falta de poderio é, segundo a diretoria, reflexo da realidade projetada para 2014. O ano rubro-negro aponta para um paradoxo: enquanto é previsto um recorde de arrecadação, a temporada será a de maior peso para o clube no pagamento de impostos atrasados e correntes, além de acordos cíveis e trabalhistas envolvendo dívidas.
O Flamengo trabalha com uma projeção de arrecadar mais de R$ 300 milhões em 2014. O número parece animador, já que representa quase 50% de aumento em relação a 2013. Mas os impostos e dívidas prometem consumir mais da metade. O orçamento aponta para o pagamento de cerca de R$ 100 milhões entre impostos atrasados e correntes. As parcelas das dívidas tributárias precisam ser pagas para evitar o risco de perda das Certidões Negativas de Débito. Além disso, são previstos gastos de R$ 56 milhões com acordos em torno de dívidas com prestadores de serviços ex-funcionários.
Folha do futebol sobe 30%
O aumento de receita se origina, basicamente, do projeto de Sócio Torcedor, que pretende arrecadar R$ 40 milhões em 2014, e de projetos de captação de recursos via incentivos fiscais. Há, ainda, uma cota de patrocínio para a manga do uniforme que não foi preenchida. Mesmo com o peso das dívidas, a expectativa é ampliar o orçamento do futebol em cerca de 30%.

— O que sobra é para pagar a folha salarial de todo o clube, é muito apertado. O aumento das receitas é substancial, mas o passado ainda nos condena. Nas minhas contas, o peso deste passado dura uns seis anos, mas atinge o ápice em 2014 — alerta Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças do Flamengo. — Em 2015, os acordos de dívidas que hoje somam R$ 56 milhões diminuem drasticamente e nem vão existir em 2016, quando já trabalharemos com sobra de caixa.

Caixa eletrônico foi explodido em Santa Luzia

Um caixa eletrônico da Agência do Banco Bradesco foi explodido na madrugada deste sábado (04), por volta das 3h00, no município de Santa Luzia - MA. A Agência fica localizada na Av. Newton Bello no centro da cidade e é a única do Banco Bradesco na cidade. Populares que estava próximo ao banco no momento da ação dos bandidos informaram que os quatro homens chegaram em duas motos e entraram na agência. Minutos depois houve uma grande explosão. Os bandidos pegaram o dinheiro e fugiram em suas motocicletas. Foi explodido apenas um dos três caixas eletrônicos da agência. Os outros dois estavam sem dinheiro.  O interior da agência ficou destruído e com estilhaço de vidro por todo lado. O banco não divulgou o valor que foi levado pelos homens. Os bandidos não se inibiram com a presença de populares. A aproximadamente 100 metros da agência uma lanchonete estava em pleno funcionamento na hora do assalto. A explosão casou sustos. Vizinhos se espantaram com o barulho e com o tremor causado pela explosão. A agência do Banco Bradesco permanece fechada até que os reparos sejam feitos. 

Bacabal e outros municípios estão sob risco de enchentes


A Defesa Civil Estadual intensificará o trabalho de monitoramento dos municípios maranhenses com maior possibilidade de serem atingidos este ano por temperaturas acima da média ou súbita elevação nos índices pluviométricos, evitando, assim, consequências mais graves causadas por enchentes ou estiagens.
Ainda segundo o órgão, as cidades do norte do estado (com altas temperaturas), além de Imperatriz (banhada pelo Rio Tocantins, cujas águas subiram 25 cm no primeiro dia deste ano), Trizidela do Vale (atingida pela elevação dos níveis do Rio Mearim em 2009), Bacabal (banhada pelo Rio Mearim) e Pedreiras (também atingida pela elevação dos níveis do Rio Mearim em 2009) receberão atenção especial e integrarão um plano de contingência que será executado em caso de calamidade pública.
De acordo com o tenente Fernando Fernandes, membro da Defesa Civil Estadual, cabe às administrações dos municípios fiscalizados, devido a possíveis enchentes, a responsabilidade de retirar previamente o contingente de pessoas que estejam residindo em áreas próximas às margens dos rios.

Do iDifusora


MARANHÃO PODE ESTAR A CAMINHO DA INTERVENÇÃO


 A onda de violência em São Luís, que culminou com os ataques a quatro ônibus na última sexta-feira, deixará a população sem transporte entre as 18h e as 5h. A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão, em reunião ocorrida neste sábado.
Os ataques aos ônibus que foram incendiados deixaram uma criança de seis anos em estado gravíssimo, com 90% do corpo queimado.
A crise é reflexo do caos penitenciário no Maranhão. No presídio de Pedrinhas, dois detentos foram assassinados em 2014 e 60 foram mortos no ano passado – alguns chegaram a ser decapitados. Do presídio, os detentos ordenaram assaltos, saques estupros e os ataque aos ônibus.
Diante da crise, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deu prazo até segunda-feira para que a governadora Roseana Sarney apresente medidas concretas para conter a violência.
Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil a respeito:
Governadora tem até segunda para explicar violência nos presídios do Maranhão
Thais Araujo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, tem até segunda-feira (6) para prestar informações ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre as providências tomadas para evitar novas mortes no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
Este ano, dois detentos morreram no interior do presídio. Um deles foi encontrado morto em uma cela de triagem com sinais estrangulamento e o outro foi vítima de golpes de uma arma artesanal com ponta de ferro aguda, semelhante a uma lança (chuço), durante briga de integrantes de uma facção criminosa.
No ano passado, 60 pessoas morreram no interior do presídio, segundo relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O documento foi produzido com base em inspeções no sistema prisional do Maranhão, em parceria com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), presidido por Janot. O pedido de informações foi encaminhado pelo procurador-geral no dia 19 de dezembro, após a morte de cinco presos – três deles decapitados - em uma briga entre facções no Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas.
As respostas da governadora poderão subsidiar um eventual pedido de intervenção federal no estado devido à situação dos presídios. O possível pedido também levará em conta o relatório do CNJ, que destaca a necessidade de se intensificar a cobrança, para que as autoridades maranhenses cumpram as recomendações feitas pelo próprio Conselho, pelo CNMP e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Em dezembro, também em razão das mortes provocadas por brigas entre facções rivais em Pedrinhas, a OEA pediu ao governo brasileiro a redução imediata da superlotação das penitenciárias maranhenses e a investigação dos homicídios ocorridos.
Na noite de ontem (3), foram registrados quatro atos de vandalismo envolvendo incêndio a ônibus em São Luís. Na avaliação das autoridades, os ataques foram em reação às medidas adotadas para combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital, que receberam  reforço da Polícia Militar no fim de dezembro. O governo maranhense informou que identificou os mandantes e os executores dos atos.
Em nota divulgada em seu site, o governo reafirma que "não compactua com atos de violência e que continua agindo em conjunto com todos os setores e órgãos que atuam na defesa dos direitos humanos e daqueles que promovem a garantia da justiça e segurança", e informa que a Polícia Militar está adotando providências complementares nas unidades prisionais de São Luís, entre elas "a ampliação da vigilância com videomonitoramento, a intensificação das revistas nas celas e o aumento da fiscalização interna com o Batalhão de Choque e da fiscalização externa com rondas".


Crise no Maranhão revela a incapacidade do país para lidar com a questão carcerária, diz especialista

Brasília - A crise prisional no Maranhão é emblemática e evidencia a incapacidade do Estado brasileiro, em todas as suas instâncias e Poderes, para lidar com a questão carcerária, avalia o sociólogo Renato Sérgio Lima, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV). Para ele, é fundamental e urgente haver uma reformulação da política de segurança pública no país, com efetiva articulação entre a União e os estados, a garantia de condições mínimas de sobrevivência para os presos enquanto cumprem a pena privativa de liberdade e a implementação de punições alternativas às prisões.
No maior complexo penitenciário maranhense, o de Pedrinhas, em São Luís, foram registradas duas mortes somente este ano, além da fuga de um detento. Os mortos foram Josivaldo Pinheiro Lindoso, de 35 anos, encontrado em uma cela de triagem com sinais de estrangulamento, e Sildener Pinheiro Martins, de 19 anos, que foi vítima de golpes de chuço (paus que têm uma ponta de ferro aguda semelhante a uma lança e podem ser fabricados pelos próprios detentos com objetos pontiagudos) durante briga de integrantes de uma facção criminosa.
No ano passado, 60 pessoas morreram no interior do presídio, incluindo três decaptações, segundo relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) O documento aponta uma série de irregularidades e violações de direitos humanos no local, como superlotação de celas, forte atuação de facções criminosas cuja marca é a "extrema violência" e abuso sexual praticado contra companheiras dos presos sem posto de comando nos pavilhões. Atualmente, 2.196 detentos estão presos no complexo penitenciário, que tem capacidade para 1.770 pessoas.
"Não adianta continuar do mesmo jeito, em que o Brasil é o terceiro ou quarto país que mais aprisiona no mundo sem que isso resolva o problema. Segurança pública não é só direito penal, em que se prende mas não são oferecidas condições mínimas de sobrevivência e convívio pacífico dentro dos presídios, sem que isso signifique defender luxo ou benefícios descabidos aos presos. E não adianta achar, como muita gente diz, que é melhor deixar para lá situações como as que vêm ocorrendo no Maranhão porque, afinal, são bandidos matando bandidos. Na verdade, são cidadãos morrendo que, na prática, vão ajudar a manter o sentimento de medo e insegurança em todo o Brasil, trazendo prejuízos a toda a sociedade", disse ele à Agência Brasil.
O especialista em segurança pública defende que a implementação de uma política eficiente nesta área precisa incluir a modernização dos presídios, que devem contar com unidades menores, capazes de garantir a separação dos presos de acordo com o tipo de delito cometido, o grau de violência verificado e a periculosidade que oferecem. "Sem isso, dificilmente vamos vencer essa batalha", ressaltou. Ele defende que presídios como o de Pedrinhas sejam interditados e passem por uma ampla reforma, que obedeça conceitos mais modernos de construção.
"O que vemos hoje, a exemplo de Pedrinhas, é que vários presos estão amontoados em uma mesma cela, sem qualquer critério de agrupamento. Além disso, os guardas não têm acesso às galerias dominadas pelos próprios presos. É uma lógica muito contraproducente, porque a atuação do Estado se iguala à dos bandidos e as prisões funcionam mais como escolas do crime do que qualquer outra coisa, permitindo que essas mesmas pessoas, que hoje estão presas, retornem à sociedade e provoquem mais medo e insegurança", enfatizou.
Ele acredita que o reforço da Polícia Militar e da Força Nacional de Segurança em Pedrinhas não resolvem o problema, apenas funcionam como "curativo em uma ferida aberta". Há cerca de uma semana, diante da crise prisional no estado, que veio à tona em outubro, após uma rebelião no complexo penitenciário, 60 policiais militares foram destacados para intensificar a segurança no local e devem permanecer por tempo indeterminado. Homens da Força Nacional de Segurança também estão em Pedrinhas.

Renato Sérgio Lima disse, ainda, que é preciso haver maior celeridade no julgamento dos detentos, para evitar a permanência prolongada e desnecessária de presos provisórios. Segundo ele, que citou dados do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - publicação feita em conjunto com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) - no Brasil cerca de 40% dos presos estão nessa condição. No Maranhão, o índice é superior a 50%. "Com isso, a pessoa acaba presa por um tempo prolongado sem nem termos a certeza se ela é culpada. Enquanto isso, pode estar convivendo com outros presos de maior periculosidade, agravando o problema", disse.
Agência Brasil

Sete suspeitos são detidos por participação em ataques em São Luís

Sete suspeitos de participar dos ataques a ônibus e a uma delegacia de polícia em São Luís na noite desta sexta-feira (3) foram detidos. Ainda na noite de sexta, três suspeitos foram presos pelo ataque à 9ª Delegacia de Polícia, no bairro do São Francisco. Na tarde deste sábado (4), a secretaria confirmou a apreensão de quatro adolescentes, que teriam confessado o ataque a um ônibus no bairro da Ilhinha. 

Das três pessoas que teriam envolvimento no ataque á delegacia, uma já esteve presa no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e as outras duas são adolescentes. Um dos jovens já foi liberado pela polícia. A informação foi divulgada ao G1 pelo secretário da Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes.

"Essas pessoas estão presas e vão permanecer à disposição da polícia. Todas as ações para garantir a segurança da população estão sendo tomadas. (...) Todas as pessoas que participaram desses ataques criminosos serão encontradas e punidas", afirmou Aluísio Mendes. Ainda de acordo com o secretário, outras informações sobre as prisões não podem ser dadas no momento para não atrapalhar as investigações sobre os ataques.

Além do ataque à delegacia, ao menos quatro ônibus foram incendiados nesta sexta após uma operação da Tropa de Choque no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde mortes de detentos têm sido registradas desde o ano passado. Um desses ônibus é que teria sido atacado pelos quatro adolescentes apreendidos neste sábado (4).

O objetivo da operação foi justamente diminuir as mortes no complexo, que tem sido foco de tensões entre integrantes de facções e policiais. Segundo Aluísio Mendes, os ataques foram ordenados por detentos do presídio.
Durante a tarde, após uma reunião da cúpula da segurança no estado, o secretário divulgou que o efetivo de todas as polícias que atuam na capital será reforçado. Além das polícias Militar e Civil, haverá reforço no contingente que atua em São Luís de homens do Grupo Tático Aéreo (GTA) e Corpo de Bombeiros. Os alunos da Polícia Militar que já terminaram a formação e estão em fase de estágio operacional também vão para as ruas.
Sobre a paralisação do serviço de transporte público, em São Luís, anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema), o secretário disse que uma reunião foi marcada com representantes do sindicato para tentar resolver a situação. "Solicitei essa reunião com a liderança do sindicato porque queremos garantir a esses profissionais, e a toda população, que os policiais estão nas ruas. Não há necessidade dessa paralisação no serviço que é de fundamental importância para a população", disse.

Noite de terror
De acordo com a Polícia Militar do Maranhão, pelo menos quatro ônibus foram alvo de ação criminosa - no João Paulo, em frente ao Colégio Batista, na Vila Sarney Filho (São José de Ribamar), na Ilhinha, na Avenida Ferreira Gullar e no Jardim América - alvos de incêndios ou tentativa de incêndios.

Do G1

promessas não cumpridas por Roseana para a segurança


Promessas feitas por Roseana Sarney, em campanha, e não cumpridas no seu quarto mandato (veja vídeo acima). Veja como tudo não passou de mais uma mentira – de tantas outras – no ‘melhor governo’ da sua vida:
* Temos o menor efetivo de policiais do Brasil. O Maranhão tem proporção de um policial para 877 habitantes, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda um policial para 300 habitantes como “média aceitável”. É o Estado com a menor proporção entre número de habitantes e policiais militares do país (um policial para 692 habitantes, sendo que este cálculo foi feito já incluindo os policiais que entrarão pelo concurso, o que significa que a deficiência atual é ainda maior).
* Não foram construídas delegacias. As existentes no interior do estado, estão depredadas, sucateadas. Dados do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol-MA) também revelam que há 85 cidades sem nenhum policial civil e 135 sem delegado. A necessidade de contingente das polícias é de 5.700 funcionários, segundo cálculos da Secretaria de Segurança.
*Presídios não foram erigidos nem em São Luís e muito menos no interior do estado. Ainda está no só no papel. Com a autoridade desafiada pelas facções criminosas e o caos com a carnificina que se transformou o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, agora a governadora Roseana Sarney diz que vai construir 11 presídios novos —dez no interior do Estado, um na capital São Luís, a toque de caixa. Quer fazer isso com dinheiro do BNDES —coisa de R$ 53 milhões— e sem licitação.

blog do John cutrim


Forças policiais realizam prisões e tomam medidas contra ataques

Em resposta aos episódios ocorridos na noite desta sexta-feira (3), na Região Metropolitana de São Luís, o Sistema de Segurança do Maranhão efetuou a prisão de três pessoas suspeitas de participação nos ataques a ônibus. Além disso, o efetivo tanto da Polícia Militar (PM) como da Polícia Civil foi aumentado e haverá uma série de operações sendo desencadeadas a partir deste sábado (4), sem previsão de término.
As medidas foram discutidas durante reunião realizada no gabinete do secretário de Segurança Pública, Aluisio Mendes, com a presença da cúpula das Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros, visando inibir e combater as ações criminosas registradas na noite da última sexta-feira (3) em quatro bairros da capital.
“As ações que estão sendo deflagradas são uma estratégia de estabilização dessa situação que houve na noite de ontem [sexta-feira]. Temos informações comprovadas do Setor de Inteligência Policial de que esses ataques são uma resposta ao sistema de moralização e de retomada da disciplina do Sistema Penitenciário, determinado pela governadora Roseana Sarney. É uma ação que vai continuar ocorrendo, para que não haja mais mortes nas unidades prisionais do estado”, declarou Aluisio Mendes.
Por determinação do secretário de Segurança, as forças policiais estão distribuídas em todas as regiões cidade para garantir a tranquilidade da população. Na análise do Sistema de Segurança, essas ações de bandidos são uma tentativa de reação às medidas adotadas pelo Governo Estadual por meio da Polícia Militar, visando disciplinar, organizar e combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital.
A Polícia Civil ampliará suas equipes nos quatro plantões da capital, bem como da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). O Serviço de Inteligência, com apoio de homens do Batalhão de Choque, de todas as unidades e de duas aeronaves do Grupo Tático Aéreo (GTA), desenvolverá ações e operações de modo a ocupar toda a grande São Luís.
Além das medidas de aumento no efetivo, deflagração de operações simultâneas em pontos estratégicos, equipes do Corpo de Bombeiros também estarão espalhadas em vários pontos de São Luís com uma ação de prevenção a novos episódios que ocorram. “Todo o sistema de segurança está mobilizado de uma forma mais intensa e presente para coibir estes crimes,” afirmou o secretário.
Atuação da PM
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Aldimar Zanoni Porto, garantiu que os trabalhos dentro dos presídios de Pedrinhas irão continuar. “Vamos dar continuidade às atividades de revista, patrulhamento e presença permanente de guarnições da PM nas unidades prisionais. Nosso foco é restabelecer a ordem e a disciplina de maneira coerente, para que os internos possam ter sua integridade física preservada e assim, evitando que ocorram novos homicídios nestes locais”, disse.
Ele observou, ainda, que desde a noite de sexta-feira (3), todos os batalhões já intensificaram as ações, aumentando o número de abordagens e prisões, a fim de retirar armas de circulação, recuperar veículos roubados e prender bandidos. “Estamos unidos ao Sistema de Segurança e daremos uma resposta enérgica a essas facções”, ressaltou Zanoni.
Investigação
Assim como nos outros episódios em que ônibus também foram queimados e trailers da Polícia Militar foram alvos de ataques de criminosos, fatos ocorridos em outubro e novembro do ano passado, Mendes garantiu que já identificou de onde são as ordens, quem as determinou e quem as cumpriu. “Assim como na outra ocasião prendemos todos os envolvidos, faremos da mesma forma desta vez. Já temos claramente quem deu a ordem como deu e quem a recebeu e como a executou. Estamos trabalhando no sentido de prender os que ainda estão nas ruas, cometendo essas ações. Iremos imputar aos que estão detidos, mais esse crime”, comentou.
Aliado ao trabalho investigação, a delegada Geral, Maria Cristina Resende, afirmou que mais um plantão da Delegacia de Homicídios com uma equipe diária composta por um delegado, quatro investigadores e um escrivão permanecerá dentro do Sistema Penitenciário para registrar as ocorrências relacionadas aos crimes contra a vida nos presídios.
Ocorrências
De acordo com o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), foram registrados quatro episódios envolvendo ônibus coletivo. O primeiro ocorreu no Bairro do João Paulo, onde cerca de cinco elementos interceptaram o veículo, mandaram os passageiros descerem e atearam fogo.
Houve também ataques na Vila Sarney, Ilhinha e uma tentativa no Jardim América. Em todas as ocorrências, as polícias Militar, Civil e o Corpo de Bombeiros foram acionados. O 9º Distrito Policial (São Francisco) também foi alvo dos bandidos.
O cidadão que presenciar algum fato, atitude suspeita ou tiver informações sobre o envolvimento de pessoas nos ataques pode denunciar através dos telefones 190, do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), ou do Disque Denúncia (3223 5800).
Participaram da reunião na SSP, os subsecretários da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), Mário Leonardo Pereira Júnior e Hamilton Louzeiro; o subdelegado geral, Marcos Affonso Júnior; a superintendente de Polícia Civil da Capital, Katherine Chaves; os comandantes gerais Aldimar Zanoni Porto (Polícia Militar) e João Vanderley (Corpo de Bombeiros).
Do Blog do Wellington Rabello


Revolta com a ditadura: A revolta de Tico Santa Cruz, do Detonautas, com a criminalidade no MA


Cinco pessoas morrem e três ficam feridas em acidente na BR-040


Cinco pessoas morreram e três ficaram feridas em um acidente entre dois carros na madrugada deste sábado (4) na BR-040, próximo a Luziânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as vítimas eram da mesma família e estavam em um GM Monza. Entre os mortos há duas crianças.
O agente da PRF Jeferson Andrade informou aoG1 que havia seis pessoas no GM Monza, sendo um homem de 51 anos e a esposa, de 46; o irmão do motorista de 44 anos e a mulher dele, que sobreviveu, e os filhos do casal.
A PRF informou que a sobrevivente foi encaminhada ao Hospital Municipal de Luziânia. Como os policiais ainda não encontraram os documentos das crianças, a idade delas não foi divulgada.
Dois homens estavam em um Ford Explorer. Socorridos pelo Corpo de Bombeiros, eles também foram encaminhados à unidade de saúde de Luziânia.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Ford Explorer trafegava no sentido de Cristalina a Brasília quando invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente contra o GM Monza. Os policiais investigam a causa do acidente. Eles não sabem se a batida aconteceu durante uma ultrapassagem ou se o motorista do Explorer dormiu ao volante. No local não é proibido ultrapassar.
Devido ao acidente, o trânsito no local foi interditado por cerca de quatro horas. Os veículos trafegavam pelo acostamento em sistema de rodizio. Segundo a PRF, houve congestionamento de cerca de 2 quilômetros para cada sentido da rodovia.



Do G1

"Ordens para ataques saíram de Pedrinhas"

SÃO LUÍS – O secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, afirmou em entrevista à Mirante AM que as ordens para os atentados a delegacias e ônibus partiram de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Em outubro, após rebelião no presídio, sete ônibus também foram incendiados.
Aluísio Mendes disse que ainda nesta manhã haverá uma reunião com o comandante da Polícia Militar, coronel Aldimar Zanoni, a delegada geral, Cristina Meneses e membros da cúpula de segurança do estado. Esta reunião deve traçar a estratégia a ser adotada pelas polícias no sentido de evitar novos ataques e identificar os responsáveis.
Motivação
A decisão dos ataques teria sido tomada depois que os presos souberam que a Polícia Militar, responsável pela segurança dentro do presídio desde o dia 27 de dezembro, daria outro tratamento aos detentos. Entre as medidas estavam a obrigação de utilização de uniformes padronizados e o corte de cabelo “raspado”.

Os líderes das facções não aceitaram a mudança no tratamento e por isso ordenaram os ataques.

Mulher morre atropelada por ônibus no Terminal do São Cristóvão


 A doméstica Verônica dos Santos Campos foi atropelada e morta dentro do Terminal de Integração do São Cristóvão. Pelas informações do filho da vítima, ela sofria de epilepsia desde os 19 anos. 

O filho diz que estava em casa quando tomou conhecimento da tragédia. Ele acredita que ela tenha sofrido um ataque epilético, antes de ter a cabeça esmagada por um ônibus que encostava na plataforma. 

A vítima seguia da Cohab para a Cidade Olímpica, onde mora. Testemunhas dizem que ela se sentou na calçada da plataforma de embarque e, em seguida, desmaiou, sendo atropelada. O motorista se evadiu do local. Neste momento, o corpo da vítima está sendo removido para o IML.




Menina que teve 90% do corpo queimado em ataques criminosos continua em estado grave

É grave o estado da menina de 6 anos, uma das vítimas do ataque ao ônibus na Vila Sarney Filho, em São Luís, na noite dessa sexta-feira (3). Ela teve 90% do corpo queimado, de acordo com informações do Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, onde está internada na UTI, em estado gravíssimo.

Além dela, a mãe e uma irmã de um ano e quatro meses também sofreram queimaduras pelo corpo, mas não correm risco de morte.

 "Ela pediu para eles não fazerem nada com as crianças, porque elas não tinham feito nada. Na hora, eles nem ligaram, não tiveram sentimento e tocaram fogo na menina, que está em estado muito grave no hospital", disse um dos parentes, que pediu para não ser identificado.
 A quarta vítima da ação criminosa é um homem identificado como Marcos Rony, que está no centro cirúrgico do mesmo hospital, com queimaduras por todo o corpo. Todos são moradores do Residencial Nova Terra.

Além do ônibus na Vila Sarney Filho, que foi parcialmente incendiado, outros três ônibus sofreram ataques: no bairro do João Paulo e na Avenida Ferreira Gullar os veículos foram completamente queimados. No Jardim América, o fogo foi contido pelo Corpo de Bombeiros, de acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Estado.


MARINA ACEITOU SER VICE DE EDUARDO CAMPOS

A ex-ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, ganhou a queda de braço com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, aspirante a candidato do PSB à sucessão da presidente Dilma Rousseff. O PSB não apoiará o governador Geraldo Alckmin (PSB), de São Paulo, candidato à reeleição.
Em compensação, Marina concordou em ter sua candidatura a vice de Eduardo lançada ainda neste mês – ou no máximo até meados de fevereiro. No próximo dia 17 haverá no Recife um encontro informal de dirigentes nacionais do PSB. Entre outros assuntos, discutirão nomes para a vaga de Alckmin.
Eduardo guarda na memória do seu computador pessoal os resultados de pesquisa recente encomendada pelo PSB sobre a eleição em São Paulo. Uma das questões propostas aos entrevistados testou a popularidade de Marina Silva e o alcance do seu apoio como vice à candidatura de Eduardo.
A popularidade de Marina bateu a casa dos 20%. Com o apoio dela, Eduardo ultrapassa Aécio Neves, aspirante a candidato do PSDB a presidente, nas maiores cidades do Estado. Os resultados da pesquisa convenceram o governador de Pernambuco a acatar o veto de Marina ao nome de Alckmin.
A ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSB) resiste ao assédio de Marina para ser candidata ao governo do Estado. Eduardo resiste à pressão da cúpula do PSB paulista para que o partido apoie a reeleição de Alckmin e continue fazendo parte do governo dele. O PSB precisa de candidato próprio em São Paulo para dar palanque a Eduardo.
Em breve, Aécio retribuirá o gesto de Eduardo que oficializou em Pernambuco a entrada do PSDB no seu governo. O partido ganhou uma secretaria de Estado e a chefia do Detran. O candidato de Aécio ao governo de Minas Gerais será o atual prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB).
Em dezembro último, Eduardo e Aécio se reuniram no Rio de Janeiro e acertaram que dividirão o mesmo palanque nos Estados onde isso seja conveniente ao PSDB e ao PSB. Lacerda apoiará Aécio, apesar de ser filiado ao partido de Eduardo. Mas Eduardo, que nada tinha a perder em Minas, pelo menos ganhou um palanque para pisar.
Palanques comuns a Eduardo e Aécio têm muito a ver com as sucessões estaduais. O PSDB enfrentará em Minas a forte candidatura de Fernando Pimentel (PT), atual ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Márcio Lacerda é o melhor nome de que pode dispor Aécio para vencer Pimentel.
PTB e PT deixaram o governo Eduardo em outubro passado. Ou concorrerão à sucessão de Eduardo com um único candidato ou com dois – que, num eventual segundo turno, estarão juntos. O PSDB, que no Estado era oposição a Eduardo, agora passará para o lado dele.
Na Paraíba, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) pretende disputar o governo do Estado. Nas contas de Eduardo, ali o PSDB acabará apoiando a reeleição do atual governador, que é do PSB. No Paraná, Beto Richa (PSDB), governador, ganhará o apoio do PSB. O vice dele é do PSB.


Sem controle: Seis ônibus são incendiados em São Luís, segundo registros das delegacias


Primeiro
Segundo o plantão Central da Beira Mar, o primeiro registro de ônibus incendiados foi no bairro do João Paulo, a ocorrência aconteceu às 19h30.
O motorista do ônibus relatou que enquanto passava pela Avenida São Marçal, muitos homens adentraram no ônibus com armas de fogo e facas, em seguida pediu para os passageiros descerem e jogou combustível e ainda atearam fogo, no que resultou em perca total do veículo.

Segundo
Segundo o relato do motorista da empresa São Benedito, o caso aconteceu por volta 19h50 próximo ao bairro da Ilhinha, que resultou cinco a seis homens, que estavam fortemente armados, pediram para os passageiros descerem e tocaram fogo no ônibus e ninguém ficou ferido.
Segundo o motorista da empresa Gonçalves, o ônibus passava pela Avenida Kenedy, quando foi surpreendido por um grupo com 10 homens, que estavam armados e adentraram tomando a renda da cobradora no valor de R$ 70 reais, e em seguida jogaram gasolina no ônibus.

O próprio motorista com a ajuda de um rapaz que estava próximo ao local conseguiu apagar o fogo com extintores e não houve perca total do automóvel.
Todas as ocorrências foram registradas no Plantão Central da Rffsa.

Quarto
Outro incêndio a ônibus aconteceu no bairro do Jardim América, onde segundo o motorista, os bandidos mandaram todos descerem e jogaram gasolina ateando fogo, mas não teve muita perca do automóvel , porque moradores ajudaram a apagar o fogo.

Quinto
O incêndio a ônibus que tiveram feridos foi o caso do bairro da Vila Sarney, quando os bandidos adentraram no ônibus mandou os passageiros descerem, mas nem todos desceram, no que resultaram alguns passageiros ficando queimados em parte do corpo.
Quatro pessoas e uma criança se encontram internadas no Socorrão II em São Luís, uma está na UTI em estado grave.

Sexto
O sexto registro de ônibus incendiado foi dito pela Delegacia da Cidade Operária, em que por volta das 21h30 o ônibus que fazia linha Raposa/Araçagy foi incendiado próximo a Clinica Ruy Palhano na estrada da Raposa.
Segundo o relato da delegacia, três elementos que estavam em um carro e dois em uma moto fortemente armados, mandaram o motorista parar e os passageiros descerem, logo em seguida jogaram gasolina e atearam fogo.
O ônibus não foi destruído totalmente, porque os moradores conseguiram conter as chamas com água.

Secretário
O Secretário de Segurança Pública (SSP) Aluísio Mendes, acredita que os mesmos que atearam fogo em um ônibus, foram os mesmos que atearam nos demais locais, porque não foram queimados no mesmo horário.
Mas segundo os relatos dos motoristas, a quantidade dos elementos e as características dos bandidos que adentravam nos ônibus eram diferentes.
Os motoristas de ônibus, ainda disseram nos relatos à polícia que, na noite deste sábado, não irão trabalhar, com medo de acontecer novos ataques.

Delegacia
O 9º Distrito Policial de São Luís, no bairro do São Francisco teve a fachada metralhada no início da noite de sexta-feira (3).
A penas um vigilantes estava no local, mas não foi ferido. Testemunhas disseram que, os homens pararam em um carro branco e metralharam a delegacia.