Ao logo desde ano 59 presos foram assassinados dentro de celas
de unidades prisionais da capital. A maioria dos crimes ocorreu no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas.
Só na última terça-feira (17) cinco detentos foram brutalmente
mortos. Três decapitados e um esfaqueado no Pavilhão Gama do Centro de Detenção
Provisória em Pedrinhas e um estrangulado e espancado na Central de Custódia de
Presos de Justiça (CCPJ) no Anil.
O sexto detento, Dímisson Gusmão, morreu nesta quinta-feira (19)
no Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, onde estava internado desde
o início do mês de outubro. Ele estava entre os 20 internos feridos durante a
rebelião ocorrida em Pedrinhas que culminou na morte de mais 10 presos, na
ocasião.
Ainda na quinta-feira (19) o detento conhecido como ‘Caranguejo’
foi encontrado esquartejado numa das celas do Presídio São Luís II em
Pedrinhas.
A situação de violência e terror instalada no sistema carcerário
estadual preocupa autoridades.
Na quarta-feira (18) promotores de justiça realizaram uma
vistoria nas celas da CCPJ do Anil e constataram que o local é insalubre e
superlotado.Estes são motivos agravantes dos motins, além da rivalidade entre
as facções criminosas.
A violência dentro dos presídios tomou uma proporção gigante que
até integrantes do mesmo grupo já estão se matando, e protagonizam cenas
sangrentas, tão fortes quantos as de um filme de terror.
Meses atrás havia sido decretado estado de emergência no sistema
carcerário do Maranhão e agora o que será decretado?
A Secretaria de Segurança Pública deveria ter respostas mas não
tem.
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