O cantor Nelson Ned
d'Ávila Pinto, mais conhecido como Nelson Ned, morreu na manhã deste domingo
(5) em Cotia, na Grande São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria
de imprensa do Hospital Regional de Cotia, em que estava internado desde a
tarde de sábado. Ele morreu em decorrência de "complicações
clínicas". O horário do óbito não foi confirmado.
Ned foi internado em
"estado grave", mas "estável", com uma "infecção
respiratória aguda", pneumonia e problemas na bexiga. Com problemas
financeiros e de saúde, o cantor vivia em uma casa de saúde em São Roque,
interior de São Paulo, desde o dia 24 de dezembro.
"O pequeno gigante
da canção", apelido que recebeu por seu 1m12 de altura, se consagrou na
década de 60 como uma das vozes românticas mais famosas do Brasil. O sucesso
internacional veio com a gravação de vários discos em espanhol.
Ídolo em países como
Argentina, México e Colômbia, entre outros, Nelson Ned enfrentava problemas de
saúde há vários anos, que se agravaram em 2003, quando sofreu um acidente
vascular cerebral (AVC).
Como consequência do AVC, o intérprete de "Tudo Passará" perdeu a visão de um olho e precisava se locomover com a ajuda de uma cadeira de rodas, além de enfrentar diabetes, hipertensão arterial e o diagnóstico de Mal de Alzheimer em fase inicial.
Ned se converteu nos anos 90 à religião evangélica e, desde então, interpretava com sucesso músicas gospel, também em português e espanhol.
Como consequência do AVC, o intérprete de "Tudo Passará" perdeu a visão de um olho e precisava se locomover com a ajuda de uma cadeira de rodas, além de enfrentar diabetes, hipertensão arterial e o diagnóstico de Mal de Alzheimer em fase inicial.
Ned se converteu nos anos 90 à religião evangélica e, desde então, interpretava com sucesso músicas gospel, também em português e espanhol.
Com 45 milhões de cópias
de discos vendidos em todo o mundo, Ned foi o primeiro latino-americano a
vender um milhão de discos no mercado dos Estados Unidos, onde se apresentou
junto do espanhol Julio Iglesias e do americano Tony Bennett, lotando três
vezes o mítico Carnegie Hall, em Nova York. Ainda na Big Apple, o cantor se
apresentou no famoso Madison Square Garden.
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