Páginas

domingo, 31 de agosto de 2014

começa festejo de nossa senhora de Nazaré em Vitória do Mearim

Teve inicio neste sábado (30) o festejo de nossa senhora de Nazaré em Vitória do mearim.
São 291 anos de FÈ devoção e dedicação.
Com o tema Maria de Nazaré, o mais belo modelo de amor e fé.
A tarde houve uma procissão fluvial pelo rio mearim com benção às embarcações, no inicio da noite uma grande carreata com muitos carros e motos, com todos recebendo a benção com água benta no final.
Em seguida houve a celebração da santa missa na praça presidida pelo padre franco.

A festa de nossa senhora de Nazaré vai ate o dia 8 de setembro com procissão e missa de encerramento.









VICE DE MARINA: APOIO A GAYS NO PROGRAMA FOI ERRO

O deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), vice na chapa de Marina Silva, encontrou uma saída retórica para tentar justificar o recuo de Marina Silva no apoio aos direitos civis dos homossexuais, depois que a candidata recebeu um pito do pastor evangélico Silas Malafaia (leia mais aqui).
De acordo com Beto, uma campanha presidencial não pode assumir bandeiras que dependem do Congresso Nacional.
"O equívoco foi uma campanha presidencial assumir compromissos com projetos de lei no Congresso, o que é uma invasão de competência. Então, não há recuo nos nossos compromissos com o movimento LGBT, com a defesa dos direitos civis desses companheiros que, como todos os brasileiros, têm direitos assegurados. O exagero e o desafino da nossa coordenação foi estabelecer compromisso com aquilo que só o parlamento pode fazer, seja por projeto de lei ou emenda constitucional. Isso não é atribuição do Executivo", afirmou.
A lógica de Beto Albuquerque não se sustenta por razões óbvias. Praticamente 99% do que prometem os candidatos depende de articulação com o Congresso Nacional. Aliás, se o argumento fosse válido, nenhum candidato poderia tocar em temas como reforma tributária, reforma política e assim por diante.
Além disso, a própria Marina Silva teria de retirar de seu programa outros temas que dependem do Congresso, como a promessa de institucionalizar como lei o Bolsa-Família.
O vice de Marina afirmou que a candidata, que disputa a presidência sem uma coligação e sem base parlamentar, irá governar "com a força das ruas". Logo depois, caiu em contradição, ao prometer outras iniciativas que também dependem do Congresso.

"As urnas, quando te dão essa força, permitem que você estabeleça uma relação política na largada. Ou seja, não vamos propor reforma tributária, reforma política, no terceiro ano. Vamos propor nos primeiros meses do primeiro ano de governo, para que esse lastro da sociedade, que está vindo conosco, permita uma negociação diferente na Câmara e no Senado. Nós vamos construir essa maioria, mas sem cacifar as velhas raposas", afirmou. "Depois de eleger Marina, temos de ir para as ruas dar a ela a cobertura para que possa exigir do Congresso as mudanças necessárias ao país."

SINDICATO DOS BANCÁRIOS: ITAÚ É LÍDER EM DEMISSÕES

A estreita relação da candidata Marina Silva com o banco Itaú tem chamado até mais atenção do que suas polêmicas propostas, como a de interromper a exploração do pré-sal ou reduzir drasticamente o papel do Estado na economia. Vale, pois, saber mais sobre o comportamento desse banco.
Para se ter ideia do papel do Itaú na campanha de Marina Silva, no dia 26 de agosto a equipe dela participou de reunião com um grupo de investidores brasileiros e estrangeiros e o evento foi bancado pelo Itau BBA, braço de investimentos do banco Itaú.
O Itaú, como se sabe, tem entre seus proprietários Maria Alice Setubal, a Neca, que produziu o programa de governo de Marina.
Questionado pela imprensa por ter feito o evento para promover Marina, o Itaú declarou que promoveu eventos parecidos com Eduardo Campos e Aécio Neves, mas não para Dilma Rousseff, o que mostra que não é Neca Setubal que está na campanha de Marina, mas o banco dela.
Diante disso, o Blog resolveu saber mais sobre o Itaú. Para tanto, foi ouvir a presidente do Sindicato dos bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, baiana de Nova Soure. Juvandia chegou a São Paulo em 1990, cursou e se formou em direito e é pós-graduada em política e relações internacionais.
Recentemente, Juvandia foi reeleita presidente do sindicato com 82,11% dos votos válidos. Esse apoio expressivo a credencia a expressar o sentimento da categoria sobre a eleição presidencial.
Confira, abaixo, trechos da entrevista
Blog da Cidadania – Os bancários já têm uma preferência eleitoral majoritária e coesa ou esse é um assunto que ainda está sendo discutido pela categoria?
Juvandia Moreira – Os bancários de SP e os do Brasil inteiro mantêm a conferência nacional dos bancários e obviamente nós discutimos a eleição porque se trata do futuro do Brasil. Uma categoria como a dos bancários não pode se omitir, mas estou lhe dizendo da posição das pessoas e não uma posição oficial do sindicato, que não se pronuncia oficialmente sobre eleições.
Nós, bancários, fizemos, enquanto categoria profissional, reflexão do que estava em jogo, quais são os projetos que estão colocados e qual seria a nossa posição, e ela é a de apoiar a reeleição da presidenta Dilma. Por que? Porque antes dela e do presidente Lula o país estava submetido a um projeto neoliberal que estava piorando a vida do trabalhador, com desemprego, privatizações, inflação mais alta…
Nós tivemos, nos últimos 12 anos, um governo que promoveu uma política de aumento do nível de emprego, do valor dos salários e de inclusão social. Uma Política que consideramos benéfica ao trabalhador brasileiro porque, ao longo desse período, nossa categoria teve aumentos reais de salário e recuperação do nível de emprego.
Na década de 1990, nós não podíamos nem fazer greve por conta do desemprego alto. Com Lula e Dilma, tudo mudou.
Blog da Cidadania – Recentemente, você se reelegeu presidente do Sindicato dos Bancários de SP. Na sua campanha à reeleição, o tema sucessão presidencial constou de sua plataforma? Ou seja: quando você fala na sua posição política pessoal, o apoio à sua reeleição significa que a categoria bancária concorda com ela?
Juvandia Moreira – Nossa chapa foi reeleita com 82% dos votos. Então, a categoria bancária nos conhece, sabe das nossas posições políticas.
Blog da Cidadania – Qual é o contingente de bancários paulistas sindicalizados?
Juvandia Moreira – Nós temos 130 mil bancários, em São Paulo. Sindicalizados, incluindo aposentados etc., são mais de 60 mil. E se não fossem as demissões no setor nós teríamos muito mais associados ao sindicato. A rotatividade no setor impede que cresça mais o contingente de trabalhadores sindicalizados.
Blog da Cidadania – Você já me respondeu qual é a sua posição política e disse que tal posição é compartilhada ao menos pelos 82% da categoria que votaram em sua candidatura. Agora, estamos vendo uma ascensão muito forte da candidatura Marina Silva. Como os bancários enxergam a possibilidade de ela se eleger presidente?
Juvandia Moreira – Entendemos que o projeto de Marina não tem nem os mesmos compromissos do projeto de Dilma e tampouco condições políticas de implementar suas propostas, ainda que nós discordemos de grande parte dessas propostas.
Qual é a nossa crítica às outras candidaturas com chances na eleição? É o que essas candidaturas representam. No caso de Marina, inclusive, falta força política para realizar tanto o que apoiamos quanto o que não apoiamos em suas propostas.
Blog da Cidadania – Que medidas a Marina poderia tomar que você considera que seriam danosas? Por exemplo, a anunciada independência do Banco Central. Como é que os bancários veem uma medida dessas, que teria tanto impacto no setor de vocês?
Juvandia Moreira – Historicamente (desde 1992), os bancários têm uma posição contrária à autonomia do Banco Central. O governo tem que fazer política econômica e a autonomia retira dele essa possibilidade.
A independência do BC interfere no emprego ao interferir na política industrial, na política de câmbio. Aliás, nem nos Estados Unidos você tem um Banco Central independente.
Blog da Cidadania – O que você acha de Marina ter o banco Itaú dentro de sua campanha?
Juvandia Moreira – Acho que é o Itau que está na campanha de Marina, não só a sua dona. Todos têm lido as críticas públicas que o Itaú, enquanto instituição, faz ao governo e à política econômica da presidente Dilma.
Já faz mais de um ano que o economista-chefe do Itaú tem feito críticas à política econômica e tem oferecido “soluções” que propõem desemprego e recessão para combater a inflação, por exemplo.
Os bancos ganham com políticas de combate a inflação nos moldes que o itaú propõe porque essas políticas se baseiam quase exclusivamente em aumentar os juros que esses bancos cobram.
Blog da Cidadania – O Itaú foi multado pesadamente por sonegação de impostos e com a anuência do governo Dilma. Você acha que essa multa tem alguma relação com a posição política que o banco adotou?
Juvandia Moreira – Não sei foi só por isso, mas é claro que a multa pesou. Mas é, também, porque o banco não gosta da política econômica de Dilma. Sobretudo a forte redução da taxa Selic até o ano passado, mesmo que depois tenha subido.
Blog da Cidadania – Por que o governo multou o Itaú em 18 bilhões de reais?
Juvandia Moreira – Por causa da fusão com o Unibanco. Nesse processo de fusão, em resumo, tem sonegação, tem cálculo errado dos impostos a pagar, mas cabe recurso da multa.
Blog da Cidadania – Um banco como o Itaú, que está tendo tanta influência na campanha eleitoral, que está bancando Marina Silva, como é que essa instituição se relaciona com os trabalhadores que contrata?
Juvandia Moreira – O banco que mais tem dado problema ao sindicato dos bancários nos últimos anos tem sido o Itaú por conta do grande número de demissões que fez. Se a gente olhar os últimos três anos, o Itaú eliminou 17 mil postos de trabalho. Em 2004, tinha 104 mil trabalhadores e tem hoje 87 mil. Isso apesar de o lucro que teve no primeiro semestre ter crescido 33% em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o banco que mais demitiu.
Blog da Cidadania – Essa conduta do Itaú de demitir tanto é só dele ou é do sistema bancário?
Juvandia Moreira – Se você olhar os últimos anos, o Itaú foi o banco mais agressivo em termos de demissões. Repito: é o banco com o qual o sindicato mais teve problemas. E, depois do Itaú, o banco que mais demitiu foi o Santander.


Mulher é assassinada a golpes de faca pelo cunhado e Homem é morto durante partida de futebol

Uma mulher foi assassinada na noite desse sábado (30) no Bairro de Fátima. O autor do crime foi o cunhado da vítima.
O assassino discutia com a irmã dela, ele se armou com uma faca, e ainda chegou a golpear a esposa. A vítima interferiu na briga, e acabou sendo esfaqueada. A mulher foi socorrida levada ao Hospital Djalma Marques, o Socorrão 1, mas ela não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.
A policia trabalha para prender o homicida.


Um homem identificado apenas como Roberto, foi assassinado durante uma partida de futebol na manhã do sábado (30).
O jogo acontecia no bairro do Santa Cruz, no momento em que a vítima foi fazer a cobrança de um escanteio, três homens se aproximaram e levaram ele para o meio do campo, os autores do crime que até agora não foram identificados pediu que os demais jogadores deixassem o gramado.
O homem foi assassinado com três tiros na cabeça e um nas costas.


MARINA FATURA R$ 1,6 MI E OMITE NOMES DE CLIENTES


Desde que deixou o Senado Federal, em 2010, Marina Silva se tornou uma bem-sucedida empresária. Em 2011, logo depois de ficar sem mandato parlamentar, ela abriu uma empresa, a M. O. M. da S. V. de Lima, que tem suas iniciais e comercializa suas palestras.
Desde então, Marina ganhou R$ 1,6 milhão de clientes que pagaram para ouvi-la. No entanto, a ex-senadora, que concorre à presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro, decidiu omitir a identidade de seus clientes, alegando que os contratos possuem cláusulas de confidencialidade.
A revelação sobre a empresa de Marina foi feita em reportagem dos jornalistas Aguirre Talento e Fernanda Odilla, da Folha de S. Paulo (leia aqui). Ouvida, Marina alega ter assinado 65 contratos de palestras, desde que deixou de ser senadora. Mas não demonstrou intenção de revelar os nomes de seus financiadores pessoais.
Embora não tenha divulgado os nomes de seus clientes, Marina Silva montou sua empresa ao lado do Instituto Marina Silva, que digitaliza seu acervo e tem como doadora a empresária Neca Setúbal, herdeira do Itaú e coordenadora de seu programa de governo.
Influente sobre modos e atitudes de Marina, incluindo o ato de colocar ou não os óculos no debate da Band, Neca já concedeu uma entrevista em que anunciou medidas de um eventual governo Marina, como a independência do Banco Central. Outro ponto da agenda do Itaú para o País é a redução do papel de bancos públicos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES, na economia. Neca Setúbal tem também indicado nomes de operadores de mercado, como André Lara Resende, para um eventual governo Marina.
Numa entrevista concedida neste fim de semana, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que concorre ao governo do Paraná, se disse amigo de Marina Silva, mas afirmou ser impossível votar nela. "Para quê? Para entregar tudo ao Itaú?"

A revelação sobre a empresa de Marina é o segundo problema que ele enfrenta, desde que despontou na frente das simulações de segundo turno na eleição presidencial. Ontem, Marina recuou e desfez seu programa de governo, no tocante aos direitos dos homossexuais, depois de receber um ultimato do pastor evangélico Silas Malafaia (leia mais aqui).

Pesquisa Data-M: Flávio Dino tem 57,8% contra 23,1% de Edinho Lobão

A nova rodada da pesquisa DataM / Atos e Fatos revelou que Flávio Dino (PCdoB) mantém a dianteira na disputa pelo Governo do Maranhão. A pouco mais de um mês para o dia das eleições, o oposicionista possui 57,8% das intenções de voto dos maranhenses contra 23,1% do segundo colocado, Edinho Lobão (PMDB).


A pesquisa foi realizada após a primeira semana do horário eleitoral gratuito, em que se pode identificar a preferência do eleitorado em relação ao período mais quente da campanha. A distância que separa Flávio Dino do segundo colocado é de 34 pontos de diferença. Em terceiro lugar aparece Zéluis Lago (PPL) com 1%, Professor Josivaldo (PCB) com 0,9%, Luís Pedrosa (PSOL) tem 0,4% e Saulo Arcangeli (PSTU) teve 0,3%. Brancos e nulos somam hoje 10,2% dos eleitores e não sabem ou não responderam, 6,4%.

Dino também lidera o voto espontâneo (quando o eleitor não é apresentado ao nome dos candidatos). Neste quesito, Dino possui 41,8% das intenções de voto e Lobão Filho possui 14,9%.

Já em uma disputa direta entre Flávio Dino em Lobão Filho, em um eventual segundo turno, 62% dos maranhenses afirmam que votariam em Flávio Dino contra 24,1% dos que afirmam que votariam em Lobão Filho. Neste cenário, brancos e nulos somam 8,7% e não sabem ou não responderam, 5,2%.

Rejeição

A pesquisa apurou também a rejeição do eleitorado em relação aos candidatos que disputam o comando do Palácio dos Leões a partir de 1º de janeiro de 2015. Confrontados com a pergunta “em quem não votaria de jeito nenhum”, 44% dos eleitores informaram rejeitar Lobão Filho, enquanto 12,8% disseram não votariam em Flávio Dino. 8,3% não votariam em Luís Pedrosa, 3,8% em Zé Luís Lago, 3,4% em Professor Josival e 2,4% em Saulo Arcangeli.

2,5% disseram que poderiam votar em todos e 7% disseram que não votariam em nenhum. Não sabem quem rejeitam ou não responderam à questão 15,9%.

A pesquisa DataM foi a campo entre os dias 21 e 24 de agosto e entrevistou 1.400 pessoas de todas as regiões do Maranhão. A pesquisa tem margem de erro de 3% para mais ou para menos e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo 037/2014.

Senado

O candidato da oposição apoiado por Flávio Dino, Roberto Rocha (PSB), também está na dianteira nas pesquisas de intenção de voto. Rocha tem 29% das intenções de votos contra 20% de Gastão Vieira. Haroldo Sabóia, do PSOL, tem 5,6%; Marcos Silva (PSTU) tem 4%. Brancos e nulos somam 24%.


No índice de rejeição também é o candidato da família Sarney, Gastão Vieira, que lidera com 17%. Ele é seguido por Saboia, com 11% e Rocha, com 9%.

sábado, 30 de agosto de 2014

DILMA SUGERE QUE MARINA "FLERTA COM AUTORITARISMO"

A julgar por suas declarações nos últimos dias, a presidente Dilma Rousseff está dando claros sinais de que a disputa pelo Planalto agora está polarizada entre ela e a candidata do PSB, Marina Silva, que já isolou o tucano Aécio Neves em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.
Em Salvador, ontem (29), Dilma criticou Marina por seu posicionamento acerca do pré-sal. A candidata do PSB defende aumentar a produção de etanol em detrimento ao petróleo. Em resposta, a presidente afirmou que sua adversária tem "visão obscurantista".
Hoje (30), em evento de campanha em Jales-SP, Dilma mandou mais um recado a Marina, embora, mais uma vez não tenha citado seu nome. A petista criticou "aqueles que pretendem governar prescindindo dos partidos políticos".
Ao lado de seu vice, Michel Temer; e do candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf; ela exaltou a aliança com os peemedebistas, disse que a legenda é "o partido da democracia", e mandou mais um recado a Marina Silva. "Numa democracia, quem não governa com partidos está flertando com o autoritarismo. No mundo, não há um único lugar que se governa sem partidos".
Ela também rebateu propostas de seus adversários, entre elas a que "tira do Brasil o passaporte para o futuro", que é o petróleo do pré-sal. "Vocês começam a ver a gravidade das propostas que estão ai".
A outra proposta, segundo ela, impedirá que o governo federal financie o metrô. A petista explicou como funciona o empréstimo: 30 anos para pagar, cinco anos de carência, e 5% de taxa de juros. Ela ressaltou que taxa básica de juros, a Selic, atualmente está em 11% ao ano, mas que, no mercado, é possível encontrar taxas de 20%, 30%. "Sem banco público, sem subsídio do governo federal, não tem nenhum investimento em transporte."
As propostas dos adversários, na interpretação da presidente, são "aventureiras" e "atrasadas". "Mas fazem parte de uma proposta aparentemente avançada, demagógica e, sobretudo, não sei a que interesse serve. Fiquem atentos, olho aberto, vocês têm de escutar essa questão, que vai afetar a vida de todos nós".

Para fechar a conta, Dilma pediu aos prefeitos que a escutavam, que ficassem atentos. "Quem vai vencer essa campanha somos nós e a verdade. Vocês, que se integram a esse 'nós'. Me ajudaram em 2010 e vão me ajudar agora."

Governo de Marina defende lei para casamento gay

A candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB) apresentou na sexta-feira seu programa de governo. No texto, ela se compromete a apoiar proposta de emenda constitucional que garante o direito ao casamento homossexual, além de projetos de lei que determine o mesmo direito pelo Código Civil. Outras reivindicações do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis (LGBT) também foram atendidas no projeto. Na apresentação do programa de governo, a candidata disse que “o Estado é laico": "nosso compromisso é que direitos civis sejam respeitados”.
Em outro trecho do texto, Marina assume o compromisso de "articular no Legislativo a votação do PLC 122/06, que equipara a discriminação baseada na orientação sexual e na identidade de gênero àquelas já previstas em lei para quem discrimina em razão de cor, etnia, nacionalidade e religião".
Eliminar obstáculos para a adoção de crianças por casais gays e apoiar a aprovação do Projeto de Lei da Identidade de Gênero Brasileira, que concede o direito aos transexuais de terem a identidade reconhecida de acordo com sua declaração, foram outros pontos defendidos.
A adoção de material didático nas escolas que combatam a discriminação e o bullying em razão da orientação sexual também estão no programa de governo. Em 2011, o governo Dilma Rousseff cancelou a distribuição de tal material, apelidado pela base evangélica no Congresso de "kit gay", por temer desgaste entre os parlamentares com base de apoio religiosa.
Propostas
No programa, Marina Silva se compromete a diminuir o número de cargos de confiança na administração pública, fazer as reformas tributária, política e do mercado de crédito, implantar a escola em tempo integral, manter a inflação dentro da meta e destinar mais recursos da União para a segurança nos Estados.

De acordo com a coordenação da campanha, programas atuais, como Mais Médicos, Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, serão mantidos e “aprimorados”. Segundo a candidata, a proposta de reforma política, por exemplo, não está finalizada e será debatida com a sociedade. “Estamos colocando algumas ideias sobre reforma política para o debate”, disse.
Marina disse que a taxação de grandes fortunas não está dentro do programa, mas poderá ser discutida na reforma tributária. A respeito de ajuste fiscal, Marina disse que “estamos nos propondo a criar o Conselho de Responsabilidade Fiscal”. Perguntada sobre o tema aborto, a candidata disse que seu programa traz o que já está previsto em lei.
A respeito do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), a candidata disse que  “estamos vivendo uma situação de recessão que é muito preocupante". "Mas nunca tive a filosofia do quanto pior, melhor. Para nós, seria bom que o nosso país estivesse crescendo, que tivéssemos investimento e não estivéssemos vivendo a ameaça de romper o tempo todo com o teto da meta da inflação e não estivéssemos ameaçando o emprego”.  “O que queremos com esse programa é que o Brasil possa, de fato, ser um país economicamente próspero. Por dois trimestres consecutivos, o Brasil está com um crescimento que lamentavelmente nos leva para situação complicada”, disse.

Em discurso, Marina lembrou que as ideias de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo, estão relacionadas a um desejo de mudança no país. “A sociedade brasileira é quem está fazendo a mudança. Ela mandou um sinal. Em 2010, ela me deu 20 milhões de votos. Depois, vieram as manifestações de junho. Agora, uma liderança morre precocemente e descobrem seu potencial. Há uma comoção nacional, que não é por acaso. É o desejo das pessoas de fazerem a mudança”, disse. A candidata afirmou que pretende exercer mandato por apenas quatro anos, sem tentar disputar a reeleição.

Datafolha para presidente por renda familiar

Pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial divulgada nesta sexta-feira (29) mostra situação de empate entre a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e a ex-senadora Marina Silva, candidata do PSB, com 34% das intenções de voto cada. A seguir, vem o senador Aécio Neves (PSDB), com 15%.
Conforme a pesquisa, Dilma tem 41% das intenções de voto na faixa de renda familiar até dois saláriosmínimos, contra 30% de Marina e 11% de Aécio. Entre os que recebem de cinco a dez salários mínimos, 44% votam em Marina. Dilma e Aécio contabilizam 21% nessa faixa. Já entre quem recebe mais de dez salários, 33% votam em Aécio, 32% em Marina e 26% em Dilma.



A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo" e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014. O Datafolha fez 2.874 entrevistas em 178 municípios nestas quinta (28) e sexta (29). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista.

Representante da ONU cobra medidas para reduzir mortes nos presídios do Brasil

Ao avaliar os recentes episódios de violência em centros prisionais de vários estados do país, o representante para a América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos (Acnudh), Amerigo Incalcaterra, disse hoje (29) que o Brasil precisa rever sua política criminal baseada “no uso excessivo da privação de liberdade como punição a crimes”.
A reação do organismo da ONU, cuja representação para a América do Sul está instalada em Santiago, Chile, ocorre em semana na qual morreram oito internos em situações de violência em presídios do Paraná, de Minas Gerais e do Maranhão.
“Não é admissível que, no Brasil, a violência e as mortes dentro das prisões sejam percebidas como normais e cotidianas. As autoridades brasileiras devem reagir com urgência para construir um sistema carcerário respeitoso da dignidade humana, com envolvimento de todos os poderes do Estado e em conformidade com os compromissos e obrigações internacionais do país”, disse Incalcaterra.
O representante da ONU cobrou apuração “rápida e imparcial” das autoridades brasileiras dos crimes cometidos dentro das cadeias e reforçou ainda “ser urgente” a implementação de treinamentos, com ênfase em políticas de direitos humanos, para todos aqueles que atuam no sistema penitenciário.
“Ficamos consternados com o nível de violência observado recentemente nos presídios brasileiros. Infelizmente, esses não são fatos isolados, ocorrem com frequência em inúmeros centros de detenção em todo o país”, lamentou.
O pronunciamento fez referência às cinco mortes, sendo duas por decapitações, durante rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel (PR), além dos dois motins que resultaram em duas mortes, em Minas Gerais, e a 14ª morte, em 2014, no Complexo Penitenciário de Pedrinha, no Maranhão,ocorrida na noite da última quarta-feira (27).

“Superlotação, condições penitenciárias inadequadas, torturas e maus-tratos contra detentos são uma realidade em muitos presídios do Brasil que também contribuem para a violência e constituem em si uma grave violação aos direitos humanos”, criticou.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Segunda dose da vacina contra o HPV começa a ser aplicada na próxima semana


A segunda dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) começa a ser aplicada segunda-feira (1º) em meninas de 11 a 13 anos. A vacinação será feita em escolas públicas e particulares e também em unidades de saúde. A primeira dose foi aplicada em março deste ano.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que a vacina protege contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero, enquanto os subtipos 6 e 11 respondem por 90% das verrugas anogenitais. Jarbas alertou que a aplicação da segunda dose, seis meses após a primeira, é fundamental para garantir a imunização. "Sem a segunda dose da vacina, não há proteção".
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, elogiou a taxa de cobertura de 87% na aplicação da primeira dose. Ao todo, 4,3 milhões de meninas entre 11 e 13 anos foram imunizadas. Chioro também reforçou a importância da segunda dose, cobrando forte mobilização dos estados e municípios e das redes pública e privada de educação.
"Precisamos garantir uma cobertura de pelo menos 80% na segunda dose", disse. "Com toda certeza, o sucesso da segunda fase vai se repetir neste momento e, com isso, vamos reescrever a história do câncer de colo de útero neste país", completou.
A vacina também está disponível nos postos de saúde para meninas que ainda não tomaram a primeira dose. Para receber a segunda dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. A terceira dose da vacina será aplicada cinco anos após a primeira.

Em 2015, a vacina será oferecida para meninas de 9 a 11 anos e, em 2016, para meninas de 9 anos. O ministério reforçou a importância do uso do preservativo como proteção contra as demais doenças sexualmente transmissíveis e da realização do exame conhecido como papanicolau em mulheres a partir dos 25 anos.

Tratamento a fumantes conta com 397 centros de atendimento no Maranhão

Que o cigarro é um grande vilão para a saúde, isso todo mundo sabe. Mas existe ainda assim uma grande dificuldade dos usuários tomarem a decisão de deixar o vício de lado. No Maranhão as Secretarias de Estado e dos Municípios têm trabalhado em parceria para combater essa mazela. Já existe tratamento nas unidades de saúde de São Luís e outras cidades, totalizando 397 centros contratualizados pelo governo do Maranhão, afirmou Teresa Carvalho, coordenadora Estadual do controle do Tabagismo no Maranhão.

“O Ministério da Saúde tem dado total auxilio para a secretaria estadual e municipais de saúde com suporte para oferecermos terapias e medicamentos para as pessoas que querem deixar de fumar. São disponibilizados medicamentos para quem sofre de abstinência (adesivos, goma de mascar, partilhas e antidepressivos), além de cognitivismo corpomental”.

As campanhas feitas pelas Secretarias de Saúde são direcionadas às pessoas que não fumam, que convivem com fumantes e para pessoas que querem deixar de fumar. “O Dia Nacional de Combate ao Fumo é muito importante, pois mostramos às pessoas os riscos a saúde que o cigarro traz. Nosso maior objetivo é alertar a população e diminuir os índices apontados pela OMS, que revela que as pessoas que convivem com fumantes frequentemente também correm riscos de saúde”, disse Teresa Caravalho.

Se você deseja parar de fuma e não consegue, não desanime! A maioria dos ex-fumantes precisaram de várias tentativas para abandonar o cigarro. Veja abaixo alguns benefícios de parar de fumar:

Após 20 minutos sua pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;
Após 2 horas, não tem mais nicotina no seu sangue;
Após 8 horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza;
Após dois dias, seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor.

Dados
Segundo informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é um dos principais fatores determinantes das duas maiores causas de morte por doenças no mundo e no Brasil: doenças cardiovasculares e câncer. Está associado a 30% das mortes por câncer, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25 % das mortes por doença das artérias coronárias, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica, 25% das mortes por doença cerebrovascular (derrame), dentre outras. 



Homem é morto a pauladas em frente a delegacia na capital

Um corpo foi encontrado em frente à Delegacia do Vinhais, 4° Distrito Policial.
De acordo com as primeiras informações, o cadáver seria de uma pessoa que trabalha como carregador na feirinha do bairro. A vítima foi identificada como Carlos Lima Holanda, de 30 anos.
O homem foi assassinado a pauladas. As manchas de sangue ainda estavam recentes, comprovando que o crime foi cometido nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (29).

A vítima foi morta a pauladas, pois pedaços de madeira foram encontrados próximos ao corpo.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

MINISTROS DO STF AUMENTAM SALÁRIOS PARA R$ 35,9 MIL

André Richter, da Agência Brasil - O Supremo Tribunal Federal (STF) propôs hoje (28) um projeto de lei para aumentar os salários dos ministros da Corte. Conforme a decisão, a partir do dia 1º de janeiro de 2015, o valor deve passar de R$ 29.462,25 para R$ 35,919,00. O aumento, se aprovado pelo Congresso Nacional, terá impacto em todo o Poder Judiciário, no qual os salários dos juízes são calculados de acordo com os subsídios pagos aos ministros do Supremo.
Com a aprovação, o projeto de lei do Supremo será encaminhado amanhã (29) ao Congresso, onde será votado com o Orçamento da União. Para calcular o aumento, os ministros levaram em conta a recomposição inflacionária de 16,11%, referente ao período de 2009 a 2014.
Um aumento para os ministros já estava previsto para o dia 1º de Janeiro de 2015. O reajuste foi definido na Lei nº 12.771, de 28 de dezembro de 2012, que definiu o valor dos vencimentos dos ministros até 2015, quando os vencimentos passariam para R$ 30.935,36.
A votação do aumento foi decidida em sessão administrativa, que não foi transmitida pela TV Justiça. O sinal foi cortado após o início da votação. No entanto, a sessão continuou aberta ao público que estava no plenário.

Ontem (27), a presidenta Dilma Rousseff vetou um artigo da lei que institui a gratificação por exercício cumulativo de ofícios dos membros do Ministério Público da União (MPU). O artigo vetado incluía juízes federais dentre os cargos contemplados com a gratificação, no caso de acumulação de juízo, acervo processual ou função administrativa.