O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, embarca hoje para São
Luís para discutir com a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, a crise no
sistema penitenciário no Estado. Roseana aguarda o ministro às 17h.
Acompanharão o ministro na
viagem Regina Miki, secretária de segurança pública, e Luiz Fabrício Neto,
representante do Depen (Departamento Penitenciário Nacional).
Prisões brasileiras registram uma morte a cada dois dias
Só volto para o presídio de Pedrinhas morto, diz foragido no MA
Vídeo mostra ataque a ônibus que matou menina de 6 anos no MA
Em cadeia superlotada no MA, presos comem arroz e galinha crua
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Nos últimos dias, foi
registrada uma onda de ataques na capital maranhense que resultou em ao menos
quatro ônibus incendiados. Em um dos ataques, a menina Ana Clara Santos Sousa,
6, teve 95% do corpo queimado e morreu na manhã de segunda-feira (6).
A ordem para atacar ônibus e
delegacias que partiu de dentro do complexo de Pedrinhas, onde 62 presos
morreram desde o ano passado e vídeo registrou cenas de violência e até
decapitações, teria sido uma reação à intensificação da segurança no local,
segundo fontes do governo maranhense.
Por conta da crise no
Maranhão,o Ministério da Justiça decidiu prorrogar por mais dois meses a
presença da Força Nacional nas unidades penitenciárias da região metropolitana
de São Luís. Segundo a pasta, a prorrogação atende a pedido do governo local,
que enfrenta uma onda de violência dentro e fora dos presídios do Estado.
Homens da tropa federal estão
na capital maranhense desde 24 de outubro, para, principalmente, tentar evitar
confrontos entre facções criminosas dentro das prisões. "A tarefa é fazer
a intervenção necessária e dar apoio à direção dos presídios na manutenção da
rotina do sistema prisional por conta de recentes rebeliões, informou o
Ministério da Justiça.
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