A presidenta Dilma Rousseff
defendeu hoje (21) os subsídios oferecidos pelo governo para o financiamento de
moradias populares pelo Minha Casa, Minha Vida, confirmou o lançamento da
terceira etapa do programa e disse que o projeto “não pode ser interrompido ou
amesquinhado” com a redução de benefícios.
“Esse é
o programa em que o governo federal gasta os maiores valores de subsídios.
Todos aqueles que pretendem fazer arranjos ou tomar decisões impopulares, vocês
podem ter certeza de que uma delas será cortar uma parte dos subsídios do Minha
Casa, Minha Vida. Eu tenho compromisso com o subsídio e tenho certeza que foi
isso que permitiu que esse programa rode tão bem”, disse Dilma em discurso na
abertura do Encontro Nacional da Indústria da Construção, em Goiânia.
O Minha
Casa, Minha Vida financia moradias para famílias com renda até R$ 5 mil por
mês. As condições de financiamento variam de acordo com a renda familiar. Para
famílias com renda mensal de até R$ 1.600, a prestação é 5% da renda. Para
famílias que ganham até R$ 3.275, o programa dá um subsídio que pode chegar a
R$ 25 mil. Para as famílias com ganhos mensais entre R$ 3.275 e R$ 5 mil, o
benefício é uma taxa de juros mais baixa que a dos financiamentos imobiliários
tradicionais.
Segundo
Dilma, o Minha Casa, Minha Vida 3 será lançado no próximo dia 29. O anúncio da
terceira etapa antes da conclusão da fase atual, que tem metas até o fim de
2014, é importante para o planejamento do setor da construção. “É fundamental
para que os empresários tenham base de cálculo econômico para saber o que é
possível investir nesse horizonte que se estende pelos próximos quatro anos”,
ponderou.
Ainda
durante o discurso para os empresários da construção civil, a presidenta voltou
a defender a política econômica do governo e a afirmar que a inflação está sob
controle. Ela criticou o que chamou de pessimismo de alguns setores e disse que
não se pode ter uma visão do “copo meio vazio” em relação à economia
brasileira.
“Na
teoria do copo meio cheio ou meio vazio, é muito importante que não prevaleça a
visão do copo meio vazio. É importante que se veja todas conquistas desse país
porque elas serão a base da próxima retomada, do próximo crescimento”, avaliou.
“O único problema que enfrentamos é não deixar que certas profecias se tornem
autorrealizáveis, não é possível nos impregnar de pessimismo”, acrescentou.
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