O jornalista e blogueiro
Marcos D´Éça, da equipe de Política do jornal O Estado do Maranhão, disse que o
secretário de estado da Segurança, Aluísio Mendes, continua no cargo “porque
chantageia por serviços prestados”. Referindo-se à morte do colega Décio Sá,
Marcos D´Éça disse que “inventaram uma elucidação para dar uma satisfação à
população”.
As graves revelações
vieram à tona após um comentário do leitor Mário Meireles Júnior diante de uma
postagem que Marcos D´Éça fez em seu blog, segunda-feira, 06, afirmando que
Aluísio é “intocável no sistema de Segurança do Maranhão. “Aconteça o que
acontecer, ele permanecerá onde está, fazendo o que sempre fez, como se
estivesse acima do bem e do mal. Pelo menos é o que se percebe diante de tanto
caos sob sua responsabilidade”.
No
post, o jornalista afirma que “Aluísio Mendes perdeu as condições de gerenciar
o sistema de Segurança Pública desde o assassinato de Décio Sá, quando
demonstrou direcionamento das investigações. De lá para cá, os fatos se sucedem
na Segurança Pública e no Sistema Penitenciário, como que desafiando o governo.
Ninguém gosta de Aluísio Mendes no sistema de Segurança. Nem na Polícia
Militar, nem na Polícia Civil, muito menos os agentes penitenciários.
Ele
é um pária a comandar o sistema, mesmo contra a vontade do sistema. Mas vai
continuar por que se tornou intocável”.
Comentário
e reação – O post repercutiu
imediatamente, levando o leitor Mário Meireles a comentar: “Ele não sai porque
é competente e já demonstrou isso ao longo dos últimos anos. Elucidou, junto
com os bons policiais, todos os crimes de grande repercussão no Estado.
Realmente a escória da PM e PC não o tolera, e, pelo visto, ele não faz questão
nenhuma em tê-los ao seu lado”.
Em resposta a Meireles, Marcos D´Éça foi taxativo em afirmar que
não achava que a Secretaria de Segurança havia elucidado o assassinato do
jornalista Décio Sá. “Eu acho que inventaram uma
elucidação para dar satisfação à população. E tenho dito isso desde sempre. E
acho que ele só está no posto por que chantageia por serviços prestados. E não
é apenas a PM e a PC (Polícia Civil) que o detestam. Na sua própria corporação,
a PF, ele é persona non grata, considerado alcaguete. Esta é a verdade, meu
caro”,
afirmou o blogueiro e jornalista de O Estado do Maranhão, jornal pertencente à
família Sarney.
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