São
Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, antecipou hoje (2) o resultado do
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre: alcançará
2,5% na comparação com o mesmo trimestre em 2012. O índice será divulgado
oficialmente amanhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
O
ministro, que participava do Seminário Brasil: Uma Visão de Dez Anos, que
ocorreu esta manhã na capital paulista, foi questionado sobre a queda das ações
da Petrobras na Bolsa de Valores, registrada hoje, em razão do reajuste dos
combustíveis anunciado da última sexta-feira (30). “Não vi o mercado hoje,
ações de empresas flutuam, não tenho nada a comentar”, disse.
Mantega
disse também que as Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE)
poderão voltar a ser cobradas para os combustíveis. “[Isto ocorrerá] quando a
inflação estiver contida num patamar mais confortável, abaixo dos patamares
atuais”, disse ele.
Quanto
ao aumento dos combustíveis, ele declarou ainda que o mercado vai se reajustar
em relação aos preços e que o impacto nos valores da gasolina deve ser em torno
de 2,5%.
Brasília
– Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reforçaram, pela
sexta semana seguida, a projeção para o crescimento da economia este ano.
Segundo a pesquisa do BC, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto
(PIB) segue em 2,5%. Para 2014 houve leve ajuste de 2,10% para 2,11%.
A
estimativa das instituições financeiras para a expansão da produção industrial
passou de 1,70% para 1,69%, este ano, e segue em 2,5%, em 2014.
A
projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do
setor público e o PIB foi ajustada de 34,55% para 34,60%, este ano, e de 34,60%
para 34,50%, no próximo ano.
A
previsão das instituições financeiras para o saldo negativo em transações
correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços
do Brasil com o exterior) passou de US$ 79,6 bilhões para US$ 79,85 bilhões,
este ano, e de US$ 71,5 bilhões para US$ 71,8 bilhões, em 2014.
A
estimativa para o superávit comercial caiu de US$ 1,4 bilhão para US$ 1,3
bilhão, este ano, e de US$ 8,1 bilhões para US$ 7,85 bilhões.
A
expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o
setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto
para o próximo ano.
A
projeção para a cotação do dólar permanece em R$ 2,30, ao final deste ano, e em
R$ 2,40, no fim de 2014.
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