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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Crescimento do PIB alcançará 2,5% no terceiro trimestre, diz Mantega

São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, antecipou hoje (2) o resultado do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre: alcançará 2,5% na comparação com o mesmo trimestre em 2012. O índice será divulgado oficialmente amanhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O ministro, que participava do Seminário Brasil: Uma Visão de Dez Anos, que ocorreu esta manhã na capital paulista, foi questionado sobre a queda das ações da Petrobras na Bolsa de Valores, registrada hoje, em razão do reajuste dos combustíveis anunciado da última sexta-feira (30). “Não vi o mercado hoje, ações de empresas flutuam, não tenho nada a comentar”, disse.
Mantega disse também que as Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) poderão voltar a ser cobradas para os combustíveis. “[Isto ocorrerá] quando a inflação estiver contida num patamar mais confortável, abaixo dos patamares atuais”, disse ele.
Quanto ao aumento dos combustíveis, ele declarou ainda que o mercado vai se reajustar em relação aos preços e que o impacto nos valores da gasolina deve ser em torno de 2,5%.

Brasília – Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reforçaram, pela sexta semana seguida, a projeção para o crescimento da economia este ano. Segundo a pesquisa do BC, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) segue em 2,5%. Para 2014 houve leve ajuste de 2,10% para 2,11%.
A estimativa das instituições financeiras para a expansão da produção industrial passou de 1,70% para 1,69%, este ano, e segue em 2,5%, em 2014.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 34,55% para 34,60%, este ano, e de 34,60% para 34,50%, no próximo ano.
A previsão das instituições financeiras para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) passou de US$ 79,6 bilhões para US$ 79,85 bilhões, este ano, e de US$ 71,5 bilhões para US$ 71,8 bilhões, em 2014.
A estimativa para o superávit comercial caiu de US$ 1,4 bilhão para US$ 1,3 bilhão, este ano, e de US$ 8,1 bilhões para US$ 7,85 bilhões.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.
A projeção para a cotação do dólar permanece em R$ 2,30, ao final deste ano, e em R$ 2,40, no fim de 2014.


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