Reportagem exibida no SBT Brasil na noite desta quarta-feira (26)
mostrou que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) tem um plano
ousado de resgate do traficante Marcola e mais três comparsas, presos na
penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Dois
helicópteros blindados e um avião seriam usados na ação. Resgatados, eles
seriam levados para o Paraguai.
A ORIGEM DO PCC
A facção criminosa PCC foi criada em
agosto de 1993, num presídio de Taubaté (a 140 km de São Paulo).
Ela surgiu após o massacre do Carandiru, ação policial que deixou 111 presos mortos na invasão do pavilhão 9 da antiga Casa de Detenção.
O grupo fundador do PCC reivindicava o fim da linha dura e dos maus-tratos contra os presos.
Marcola assumiu a chefia da facção no final de 2002. Ele está preso por roubo a bancos.
Ela surgiu após o massacre do Carandiru, ação policial que deixou 111 presos mortos na invasão do pavilhão 9 da antiga Casa de Detenção.
O grupo fundador do PCC reivindicava o fim da linha dura e dos maus-tratos contra os presos.
Marcola assumiu a chefia da facção no final de 2002. Ele está preso por roubo a bancos.
O plano consta em um relatório secreto da inteligência da polícia e do
Ministério Público de São Paulo. Policiais e promotores acompanharam por quase
um ano todo o planejamento da facção e não faltam provas de que o crime
organizado tem coragem e dinheiro para a fuga.
Escutas revelaram que três integrantes da facção fizeram um curso de
pilotagem em 2013 no Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.
Um dos professores dos criminosos era, segundo o relatório, Alexandre José de
Oliveira Junior, copiloto do helicóptero do deputado federal Gustavo Perrella
(SDD-MG), preso por transportar mais de 400 kg de cocaína em novembro do ano
passado.
Os presos fugiriam para o Paraguai, onde, segundo a polícia, está o
suposto gerente de Marcola, o Funinho, que seria o responsável por conseguir o
avião que seria usado na parte final do resgate. O suspeito fez uma viagem de
teste do Paraguai até o aeroporto de Loanda (PR) há menos de 20 dias.
Segundo a polícia, quatro integrantes da facção foram destacados para o
planejamento na rua. Um deles fez um estudo sobre como roubar dois helicópteros
para a missão.
O plano começou a ser montado pela facção criminosa em janeiro do ano
passado, em uma base montada na cidade de Porto Rico, no Paraná.
A segurança no presídio foi reforçada e policiais de grupos de elite
fazem rondas permanentes em torno do local. As investigações já apontaram que o
plano do PCC está pronto para ser executado a qualquer momento.
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