A presidente Dilma Rousseff e o
ex-presidente Lula, além do presidente do PT, Rui Falcão, vão se reunir com a
cúpula do PMDB, amanhã, em Brasília, para tentar resolver problemas entre os
dois partidos em sete estados: Rio de Janeiro, Maranhão, Minas, Ceará, Mato
Grosso do Sul, Paraná e Paraíba. Essas divergências afetam o projeto de
reeleição da presidente e, em alguns casos, asseguram palanques para dois
adversários: o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador
Aécio Neves (MG).
No
Maranhão, a direção nacional do PT deve forçar a aliança com o PMDB da família
Sarney, embora o PCdoB cobre apoio à candidatura do presidente da Embratur,
Flávio Dino, que também tem conversado com Eduardo Campos.
Na
quinta-feira, o senador José Sarney (PMDB-AP) teve audiência com Dilma. Ele
afirmou que a conversa foi sobre obras no Amapá, sem relação com as eleições,
até porque, segundo ele, o apoio do PT ao PMDB no Maranhão estaria assegurado:
— O
grupo que nos apoia (no PT) ganhou (o comando do diretório regional), então não
há problema mais — disse.
Mas o
resultado da eleição do PT no Maranhão está em litígio. O atual presidente,
Raimundo Monteiro, pró-Sarney, proclamou sua reeleição. Mas seus adversários
não reconheceram o resultado e fizeram um segundo turno à revelia da direção
nacional, que não autorizou nova votação. O tema será discutido pela Executiva
Nacional do PT na próxima terça-feira.
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