A Polícia
Federal suspeita que a Constran, por meio do doleiro, tenha pago propina para
que o governo do Maranhão autorizasse o pagamento da dívida que já durava mais
de 20 anos.
A
coluna do jornalista Ricardo Boechat, publicada na revista “IstoÉ” já
disponível na internet, traz a informação de que, “antes de ir para a cadeia, o
plano de voo de Alberto Youssef incluía deslocamentos regulares a São Luís”.
Segundo
a revista, “na capital maranhense, pelo menos duas vezes por mês, ele tratava
de assuntos relacionados ao recebimento de precatório por tradicional família
local”.
Reportagem
publicada no site da revista “Época” esta semana revela que o doleiro negociou
o pagamento de precatórios (dívidas antigas) do governo do Maranhão à empresa
Constran, que supera o valor de R$ 110 milhões (veja aqui).
A
Polícia Federal suspeita que a Constran, por meio do doleiro, tenha pago
propina para que o governo do Maranhão autorizasse o pagamento da dívida que já
durava mais de 20 anos.
Duas
semanas após a entrada de Alberto Youssef na negociata, segundo emails
interceptados pela PF, o governo do Maranhão começou a depositar dinheiro na
conta da Constran.
Em
26 de dezembro de 2013, depositou R$ 4,7 milhões. Segundo o portal da
transparência do governo maranhense, o depósito está relacionado a um acordo judicial
“devidamente aprovado pela governadora do Estado do MA”.
Em
4 de fevereiro e 18 de março, o governo fez outros dois depósitos, que somaram
R$ 9,4 milhões.
De
acordo coma revista “IstoÉ”, “as investigações em curso são para saber se o
dinheiro do documento recebido era 100% dolarizado e enviado para qual destino
no Exterior”.
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