A inadimplência do consumidor
registrou alta de 4% em julho, em relação a junho, segundo levantamento
divulgado hoje (12) pela empresa de consultoria Serasa Experian. Na comparação
com julho de 2013, houve alta de 11%. No acumulado de janeiro a julho, a
inadimplência subiu 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os
protestos foram os principais responsáveis pelo avanço do indicador, que
registrou variação de 21,2%. Cheques sem fundos subiram 11,6% e dívidas não
bancárias (de cartões de crédito, financeiras, lojas, contas de telefone,
energia elétrica e água) tiveram alta de 6,1%. A inadimplência com os bancos
cresceu 0,3%.
O valor
médio das dívidas com os bancos teve queda de 6,8% nos primeiros sete meses
deste ano, na comparação com o mesmo período em 2013. A inadimplência não
bancária, os cheques sem fundos e os títulos protestados tiveram alta de 14,1%,
4,6% e 3,1%, respectivamente.
Segundo
os economistas da Serasa, as dificuldades com o cenário econômico atual – juros
altos, inflação e enfraquecimento do mercado de trabalho – levam ao quadro de
elevação moderada da inadimplência. “O fim dos feriados e paralisações, que
predominaram em junho durante a primeira fase da Copa do Mundo, também
impactaram o resultado da inadimplência em julho, especialmente os cheques
devolvidos e títulos protestados”, diz a divulgação da Serasa.
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