O Serviço de Inteligência do 15º BPM, de
Bacabal, realizou, na última segunda-feira (21), a prisão de John Cleiton Maia
Sousa, 22 anos, Maria Edite Machado Aguiar, 40 anos, e Cleide Soares dos
Santos, 40 anos, suspeitos de falsificação de documento público e corrupção, na
cidade de Bacabal.
Segundo o comandante do 15º BPM,
tenente-coronel Egídio Soares, John é apontado pela polícia como o principal
hacker do Maranhão. O indivíduo possui inúmeros móveis e imóveis em nome de
laranjas, como apartamentos, pousadas, fazendas e veículos. Ainda de acordo com
a PM, John e sua mãe são responsáveis por uma empresa de recargas para
aparelhos celulares, em Bacabal. Além desta função, o estabelecimento oferece
empréstimos a aposentados e pensionistas.
Conforme explicou o delegado do 1º DP de
Bacabal, Day Robson, John, Maria Edite e Cleide foram presos quando retornavam
do município de Timon, onde haviam realizado saques em agências bancárias. Nas
transações, o trio utilizou carteiras de identidade falsas e cartões clonados.
Após as prisões, John foi levado até a
sua residência, onde tentou se desfazer de um notebook, tentando jogar o
equipamento no terreno do vizinho. Durante a abordagem policial o indivíduo
ofereceu aos militares a quantia de R$ 300 mil para que o notebook não fosse apreendido
e periciado pela polícia. John
disse que precisaria apenas de 15 minutos para entrar no sistema e transferir o
valor para as contas pessoais dos policiais militares informou o delegado Day
Robson.
Ainda em sua residência o suspeito mostrou aos
policiais como realizava as transações. Em pouco tempo invadiu os sistemas
Dataprev da Previdência Social, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal
e todos os bancos privados. Criou contas instantâneas, visualizou todas as
movimentações financeiras de milhões de clientes, além destes, fez
transferências de dinheiro. John
afirmou que os sistemas são falhos e permitem qualquer transação, disse Day
Robson.
Os policiais militares apreenderam a quantia
de R$ 4.198,00; um aparelho celular; cinco carteiras de identidade falsas;
comprovantes de compras e extratos bancários; dois HDs; um pen drive; três carteiras de trabalho;
documentos de veículos; vários cartões bancários; cheques; um notebook, onde
armazenava todos os programas utilizados na prática criminosa e folhas especiais, que eram utilizadas para a confecção de
documentos falsificados.
John Cleiton, Maria Edite, e Cleide Soares
foram encaminhados para a Delegacia Regional de Bacabal, onde foram autuados
por falsificação de documento público. John ainda foi indiciado pelo crime de
corrupção. Após os procedimentos policiais, o trio foi recambiado para a
Unidade Prisional de Ressocialização da cidade.
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