Uma
pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico (Vigitel), do ano de 2013, revelou que 41,7% da população
de São Luís está com excesso de peso. Segundo o estudo divulgado nessa
quarta-feira (30) pelo Ministério da Saúde, 44,5% dos homens e 39,4% das
mulheres da capital maranhense estão acima do peso recomendado. Índice é
considerado o menor do país.
De acordo com a pesquisa, São Luís também é a capital brasileira
com o menor índice de obesidade, com 13,2%, sendo 12,3% homens e 13,9%
mulheres. Cuiabá é a capital com maior registro de pessoas acima do peso
(54,9%) e obesas (22,4%). A capital maranhense ficou abaixo da média nacional,
que foi de 50,8% dos brasileiros com excesso de peso e 17,5% obesos.
De acordo com ministro da Saúde, Arthur Chioro, o levantamento
indicou que pela primeira vez em oito anos consecutivos, o percentual de
excesso de peso e de obesidade no Brasil se manteve estável.
“O aumento do consumo de hortaliças e da atividade física são
fatores determinantes para uma sociedade mais saudável. Mas, ainda é preciso
observar a sequência nos próximos anos para podermos afirmar com consistência
se há uma estabilização do crescimento da obesidade e do sobrepeso”, destacou o
ministro da Saúde.
Com relação a 2012, os índices de excesso de peso em São Luís
também foram os mais baixos do Brasil e caíram mais ainda em 2013, de 45,3%
para 41,1% no ano passado. Os índices de obesidade se mantiveram os mesmos.
Fator
aliado
Para o Ministério da Saúde, a escolaridade se mostra um forte fator de proteção entre o público feminino. “O maior acesso à informação pode ter um peso importante nesse resultado. Isso é fundamental porque demonstra claramente que é possível persistir e ampliar as políticas publicas para expandir os resultados que temos nos mais escolarizados para as outras faixas”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Para o Ministério da Saúde, a escolaridade se mostra um forte fator de proteção entre o público feminino. “O maior acesso à informação pode ter um peso importante nesse resultado. Isso é fundamental porque demonstra claramente que é possível persistir e ampliar as políticas publicas para expandir os resultados que temos nos mais escolarizados para as outras faixas”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
A porcentagem de excesso de peso entre as mulheres brasileiras
com até oito anos de estudo é de 58,3%. Já entre as mulheres com escolaridade
de no mínimo 12 anos, esse percentual cai para 36,6%. A prevalência de
obesidade também cai pela metade entre esses dois grupos de mulheres, atingindo
24,4% e 11,8%, respectivamente.
O Vigitel retrata os hábitos da população brasileira e é uma
importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde
preventiva. Nesta edição, foram entrevistados aproximadamente 53 mil adultos em
todas as capitais e também no Distrito Federal.
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