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sexta-feira, 2 de maio de 2014

São Luís é a capital com menor índice de obesidade e excesso de peso

Uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do ano de 2013, revelou que 41,7% da população de São Luís está com excesso de peso. Segundo o estudo divulgado nessa quarta-feira (30) pelo Ministério da Saúde, 44,5% dos homens e 39,4% das mulheres da capital maranhense estão acima do peso recomendado. Índice é considerado o menor do país.
De acordo com a pesquisa, São Luís também é a capital brasileira com o menor índice de obesidade, com 13,2%, sendo 12,3% homens e 13,9% mulheres. Cuiabá é a capital com maior registro de pessoas acima do peso (54,9%) e obesas (22,4%). A capital maranhense ficou abaixo da média nacional, que foi de 50,8% dos brasileiros com excesso de peso e 17,5% obesos.
De acordo com ministro da Saúde, Arthur Chioro, o levantamento indicou que pela primeira vez em oito anos consecutivos, o percentual de excesso de peso e de obesidade no Brasil se manteve estável.
“O aumento do consumo de hortaliças e da atividade física são fatores determinantes para uma sociedade mais saudável. Mas, ainda é preciso observar a sequência nos próximos anos para podermos afirmar com consistência se há uma estabilização do crescimento da obesidade e do sobrepeso”, destacou o ministro da Saúde.
Com relação a 2012, os índices de excesso de peso em São Luís também foram os mais baixos do Brasil e caíram mais ainda em 2013, de 45,3% para 41,1% no ano passado. Os índices de obesidade se mantiveram os mesmos.
Fator aliado
Para o Ministério da Saúde, a escolaridade se mostra um forte fator de proteção entre o público feminino. “O maior acesso à informação pode ter um peso importante nesse resultado. Isso é fundamental porque demonstra claramente que é possível persistir e ampliar as políticas publicas para expandir os resultados que temos nos mais escolarizados para as outras faixas”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
A porcentagem de excesso de peso entre as mulheres brasileiras com até oito anos de estudo é de 58,3%. Já entre as mulheres com escolaridade de no mínimo 12 anos, esse percentual cai para 36,6%. A prevalência de obesidade também cai pela metade entre esses dois grupos de mulheres, atingindo 24,4% e 11,8%, respectivamente.
O Vigitel retrata os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. Nesta edição, foram entrevistados aproximadamente 53 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal.


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