A Comissão de Defesa dos
Direitos Humanos e das Minorias realizou, na manhã desta quarta-feira (26), uma
sessão ordinária para discutir sobre denúncias de formação de um suposto cartel
nos postos de combustíveis de São Luís.
A
reunião, realizada na Sala das Comissões, contou com a presença dos deputados
Bira do Pindaré (PT) e Vianey Bringel (PMDB), da promotora de Defesa do
Consumidor, Lítia Cavalcante, e de representantes da Defensoria Pública do
Estado.
Dirigentes do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis foram
convidados para participar da reunião, mas não compareceram nem mandaram
representantes. “A ausência deles reforça a ideia que ganha corpo nesta Casa,
de se criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso”,
afirmou o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, deputado Bira
do Pindaré.
Durante
a reunião, a promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcante, fez uma
explanação sobre procedimentos investigatórios realizados pela Procuradoria
Geral de Justiça (PGJ-MA), para apurar denúncia de abusos e irregularidades nos
preços dos combustíveis.
Após a explanação, a promotora entregou cópias dos processos
instaurados pela PGJ-MA em relação a denúncias de um suposto cartel de
combustíveis. Os participantes da audiência pública decidiram, de forma
unânime, pelo encaminhamento de um expediente ao Cade (Conselho Administrativo
de Defesa Econômica) para que seja aberto um processo a fim de investigar as
denúncias já formuladas à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa.
Ao final da reunião, o deputado Bira do Pindaré, na condição de
presidente da Comissão de Direitos Humanos, anunciou que, a partir de agora,
haverá uma ação conjunta da Assembleia Legislativa, do Ministério Público, do
Procon e da Defensoria Pública do Estado, para apurar as denúncias relacionadas
com o suposto cartel nos postos de combustíveis.
Além dos deputados Bira do Pindaré e Vianey Bringel e da
promotora de justiça Lítia Cavalcante, a reunião também teve a presença dos
defensores Jean Carlos Nunes Pereira e Alberto Pessoa Bastos, representantes da
Defensoria Pública do Estado, e de Vinicius Mendonça, assessor da promotora
Lítia Cavalcante.
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