A arrecadação de impostos e
contribuições federais em fevereiro ficou em R$ 83,137 bilhões, resultado
recorde para o mês. Corrigida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
a alta é de 3,44% ante fevereiro de 2013.
No
bimestre, a arrecadação teve crescimento real [corrigido pela inflação] de
1,91% na comparação com o mesmo período do ano passado, com R$ 206,804 bilhões,
resultado recorde também para o período.
O
desempenho da arrecadação foi impactado pelo PIS/Pasep (Programa de Integração
Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público] e pela
Cofins Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), tributos
cobrados das empresas, e que chegaram a R$ 19,537 bilhões no mês, com
crescimento de 9,22%. As receitas previdenciárias foram responsáveis por R$
27,338 bilhões, crescimento de 5,13%.
De
acordo com a Receita Federal, o resultado também foi impactado pela redução do
recolhimento de impostos apurados com base na estimativa mensal – Imposto de
Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, ocorrida em
fevereiro de um pequeno grupo de empresas.
Houve
ainda efeito das desonerações tributárias adotadas pelo governo para combater a
crise econômica, em especial, folha de pagamento, Contribuição de Intervenção
no Domínio Econômico (Cide) dos combustíveis, Imposto sobre Produto
Industrializado (IPI) dos automóveis e Imposto sobre Operação Financeira (IOF)
para crédito à pessoa física.
A
arrecadação sofreu impacto também de indicadores macroeconômicos como a
produção industrial, com queda de 2,44% em comparação a fevereiro do ano
passado. Por outro lado e na mesma base de comparação, houve aumento na venda
de bens e serviços (3,46%), na massa salarial (9,33%) e no valor em dólar das
exportações (13,16%).
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