Nos dois primeiros meses do ano, já são mais de dez
assassinatos nos municípios de Dom Pedro, São José dos Basílios e Presidente
Dutra.
"Antônio Velho" era um dos acusados de matar
o ex-deputado Edilson Peixoto
Antônio
Pereira de Sousa, de 47 anos, conhecido como "Antônio Velho", foi
alvejado com dois tiros na nuca, por volta das 18h de ontem, sexta-feira, 14,
no bairro Campeão, em Presidente Dutra, quando se dirigia para o enterro de seu
sobrinho. Segundo informações colhidas no local por testemunhas, o
assassino chegou no meio do povo que estava na porta do velório e
disparou duas vezes para o alto para dispersar a multidão. Logo em seguida,
executou a vitima que teve morte ainda no local.
"Antônio
Velho" cumpriu prisão provisória acusado de envolvimento na morte do
ex-deputado estadual Edilson Peixoto, sendo suspeito também de envolvimento na
morte do ex-prefeito de São José dos Basílios, Chico Riograndense.
Naison
Pereira, sobrinho de Antonio Velho, foi morto quinta-Feira
(13/02) alvejado com 8 tiros próximo a sua residência.
Consta,
extraoficialmente, que ainda ano passado, quando estava preso em São
Luís juntamente com Valdete Freitas - também assassinado em Dom Pedro, na
véspera do natal - a mulher de Antonio velho teria sido assassinada em
Fortuna-MA.
Com
a morte de Antonio Velho já são mais de 10 pessoas assassinadas na região,
desde a morte do ex-prefeito Chico Riograndense em 07 de janeiro de 2012 e em
seguida do ex-deputado Edilson Peixoto em 25 de Julho de 2013.
A
polícia já divulgou que teria concluído os inquéritos das duas mortes, acusados
foram presos, mas depois colocados em liberdade, sendo que dois destes que
estavam presos em Pedrinhas já foram assassinados.
Tudo
isso acontecendo sem que o Governo do Estado tome alguma providencia concreta
para dar um basta nesses crimes. Assim como em Pedrinhas quando presos se
mataram sem sem que houvesse uma intervenção do estado para impedir a barbárie,
parece que no Maranhão central a governadora Roseana Sarney não está nem ai
para a carnificina que está acontecendo. Fora esses crimes de pistolagem, o
assalto à mão armada, roubos, furtos e arrombamentos viraram
rotina.
Em alguns bairros periféricos e até mesmo no centro das cidades da região não se pode mais nem sentar na porta nos finais de tarde, costume tão comum no interior maranhense.
A
população da região central vive assustada, a lei do silencio impera até mesmo
no meio político e da imprensa regional. Qualquer um que pelo menos ouse
noticiar esses fatos, mesmo que seja de maneira imparcial, sofre ameaças e
corre risco de vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário